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Com palestra sobre o agronegócio, residentes em economia rural iniciam atividades

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O Governo do Estado deu início às atividades da segunda edição do programa de Residência Técnica (Restec) com Curso de Especialização em Economia Rural. Nesta terça-feira (14), os 29 profissionais aprovados em processo seletivo se reuniram, de forma remota, para participar da aula magna, com uma palestra sobre desafios e oportunidades do agronegócio, a partir de ações coletivas e custos de transação. Os novos residentes atuarão em Curitiba e 17 municípios do Interior.

Os profissionais são recém-formados em diferentes áreas do conhecimento, como administração, agronomia, direito, economia, engenharia cartográfica, engenharia de agrimensura, medicina veterinária, nutrição e zootecnia. A nova turma conta, ainda, com 10 servidores públicos matriculados no curso de especialização, que é ofertado na modalidade de ensino a distância (EAD), pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Pelos próximos dois anos, os novos residentes vão desenvolver atividades práticas em diferentes unidades da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Na Capital, oito profissionais foram designados para os departamentos de Economia Rural (Deral), de Desenvolvimento Rural Sustentável (Deagro) e de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan).

Os outros 21 residentes estão nos núcleos regionais da Seab em Apucarana e Ivaiporã, no Vale do Ivaí; Cascavel e Toledo, na região do Oeste do Paraná; Cianorte, Maringá, Paranavaí e Umuarama, no Noroeste; Guarapuava, Irati e Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul; e Campo Mourão, Cornélio Procópio, Francisco Beltrão, Jacarezinho, Paranaguá e União da Vitória, nas regiões paranaenses do Centro-Oeste, Norte, Sudoeste, Norte Pioneiro, Litoral e Sul, respectivamente.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, as residências técnicas contribuem para a formação de futuros profissionais para o setor público. “A residência técnica possibilita a formação de pessoal tanto pelo conteúdo do curso de especialização quanto pelas atividades práticas, numa perspectiva da formação de potenciais servidores públicos bem preparados para o exercício profissional, considerando a experiência e a vivência no ambiente institucional”, afirma.

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O coordenador da Restec em Economia Rural, professor Lucir Reinaldo Alves, destaca o caráter da educação continuada para o aperfeiçoamento profissional dos residentes. “O intuito é agregar uma qualificação em economia rural, como uma ação de formação continuada para os vários recém-formados e fazer a diferença na carreira desses residentes que terão acesso a conteúdos teóricos que poderão ser utilizados na prática em suas atividades profissionais”, afirma.

EXPECTATIVAS – A engenheira agrônoma Alessandra Maria Reis, residente lotada no Desan, comenta sobre as expetativas em relação ao programa de qualificação oferecido pelo governo. “Espero compreender mais sobre as políticas públicas para o desenvolvimento agrário e desenvolver uma visão crítica como profissional da área, pois acredito que a partir de uma formação mais robusta na área de economia rural vou contribuir de maneira significativa para a formulação e implementação dessas políticas, de forma mais sustentável”, salienta.

A carga horária prevista para a Restec em Economia Rural é de 30 horas semanais para as atividades práticas, de segunda a sexta-feira, e de 450 horas para as atividades teóricas da especialização, incluindo os módulos de 16 disciplinas e o trabalho de conclusão de curso. Essas atividades de pós-graduação serão realizadas com momentos assíncronos, via ambiente virtual, com possibilidade de encontros síncronos.

Além de professores da Unioeste, algumas disciplinas serão aplicadas por convidados de outras instituições parcerias de ensino superior, como da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), vinculada à Universidade de São Paulo (USP).

PALESTRA – O conteúdo sobre ações coletivas e custos de transação no agronegócio foi ministrado pelo pesquisador Alcido Elenor Wander, do Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Agrônomo e doutor em Ciências Agrárias, ele também é professor do Programa de Pós-Graduação em Agronegócio da Universidade Federal de Goiás (UFG).

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As ações coletivas englobam a formação de cooperativas e associações e a participação de produtores rurais, cooperativas e agroindústrias em projetos de pesquisa e desenvolvimento. A colaboração entre esses agentes de diferentes cadeias produtivas contribui para a redução de custos, a otimização de recursos, o aumento da produtividade e a competitividade do agronegócio, setor considerado essencial para a economia brasileira.

POLÍTICA PÚBLICA – No Paraná, a residência técnica é considerada uma política pública de Estado, com amparo na Lei n.º 20.086/2019. Os programas são coordenados pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e executados em parceria com outras secretarias e órgãos do Poder Executivo. Atualmente, são 1.497 residentes e 158 servidores distribuídos em 12 programas, nas áreas de ciências forenses, economia rural, engenharia e gestão ambiental, cultura, gestão pública, inovação, projetos e obras públicas, saúde e segurança.

O objetivo é proporcionar capacitação para profissionais com, no máximo, até três anos de formação, e apresentar o setor público como uma possibilidade para carreira.

O governo custeia integralmente os cursos de pós-graduação em nível de especialização, além de bolsa-auxílio de R$ 2.375 e auxílio-transporte de R$ 264. Essa remuneração mensal de R$ 2.639 supera o valor de bolsas de mestrado da esfera federal, o que contribui para tornar as residências do Paraná ainda mais atrativas para quem está no início da vida profissional.

PRESENÇAS – A aula magna contou com a presença do secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara; do coordenador de Ensino Superior da Seti, Fabiano Gonçalves Costa; da coordenadora dos programas de Restec da Seti, Fátima Padoan; e de professores da Unioeste e gestores da Seab.

Fonte: Governo PR

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Municípios já podem aderir ao incentivo de R$ 159 milhões para crianças e adolescentes

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Os municípios Paraná já podem formalizar a adesão ao incentivo financeiro do Governo do Estado que destina R$ 159 milhões para ações de fortalecimento da Política da Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes em todo o Paraná. O repasse foi liberado no início do mês pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Os recursos, oriundos do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), deliberados pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-PR) e administrados pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), serão repassados na modalidade fundo a fundo e poderão ser usados de maneira autônoma pelas cidades.

“Este é um momento importante para que cada município possa atender às suas necessidades específicas, de acordo com a realidade local. Estamos dando um passo significativo na construção de políticas públicas voltadas para nossas crianças e adolescentes”, afirma o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.

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Os valores poderão ser utilizados em materiais de consumo, pedagógico e esportivo, materiais de higiene e limpeza, artesanato e recreação, além do desenvolvimento de materiais de áudio, vídeo e foto, despesas com impressão de materiais gráficos, alimentos perecíveis e não-perecíveis, veículo e móveis.

Os termos de adesão devem ser preenchidos pelos municípios nos próximos dias através do Sistema de Acompanhamento do Cofinanciamento Estadual Fundo a Fundo (SIFF). As orientações sobre o incentivo estão na Deliberação 013/2025-CEDCA/PR. O documento traz detalhes, como prazos, itens de despesas e valores destinados para cada município.

Carboni ressalta a importância da regularização de saldos encerrados e da prestação de contas. “É fundamental que os prefeitos estejam atentos a essas questões para garantir a aptidão em novas adesões e o encerramento adequado do processo”, destaca.

O secretário orienta os prefeitos a tomarem algumas ações. “Caso identifiquem pendências ou saldos, é necessário enviar um e-mail para duvidassiff@sedef.pr.gov.br, solicitando as orientações necessárias. Além disso, é essencial manter os extratos bancários atualizados mensalmente no SIFF”, explica.

Cada município receberá, no mínimo, R$ 250 mil. Do total dos recursos disponíveis, dois municípios vão receber R$ 250 mil; 246 cidades receberão entre R$ 300 mil e R$ 400 mil; 137 devem receber entre R$ 400 mil e R$ 500 mil; 12 vão receber entre R$ 600 mil e R$ 700 mil; um município receberá R$ 800 mil; e Curitiba, devido ao porte, receberá R$ 1,5 milhão.

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REQUISITOS – Todas as cidades paranaenses estão elegíveis para receberem os recursos, desde que tenham realizado sua adesão e desenvolvam projetos e programas seguindo os eixos da garantia de direitos, como vida e saúde; respeito à dignidade; convivência familiar e comunitária; educação, cultura, esporte e lazer; profissionalização; e fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Fonte: Governo PR

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