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Com novo comitê, Paraná atinge 100% de cobertura das regiões hídricas do Estado

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O Paraná atingiu 100% de cobertura do território com atuação de Comitês de Bacia Hidrográfica (CBH) a partir da efetivação, neste mês, do Comitê dos Afluentes do Médio Iguaçu, o 12º órgão colegiado do tipo no Estado. O novo CBH é vinculado ao Instituto Água e Terra (IAT) e abrange uma área de 13.232,49 km² do Rio Iguaçu, na Unidade Hidrográfica dos Afluentes do Médio Iguaçu, com exceção do perímetro de representação do Comitê do Rio Jordão.

É uma região com alta demanda de uso de água, chegando a 187.738,56 m³/dia, com destaque para as aplicações na agricultura e no abastecimento público. Engloba, no total, 18 municípios: Reserva do Iguaçu, Rio Azul, Mallet, Honório Serpa, Coronel Domingos Soares, General Carneiro, Cruz Machado, Inácio Martins, Bituruna, Palmas, Mangueirinha, São Mateus do Sul, Rebouças, São João do Triunfo, Paula Freitas, Paulo Frontin, Irati e União da Vitória.

Para contemplar de forma apropriada os interesses de todas as partes usuárias da água na unidade, o CBH terá 28 membros participantes. Serão sete representantes do Poder Público, 12 representantes dos usuários de recursos hídricos e nove representantes da sociedade civil organizada. A primeira reunião do órgão está prevista para ocorrer ainda neste mês.

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“A criação desse CBH representa um passo importante na gestão responsável dos recursos hídricos. Agora, todas as regiões hidrográficas do Estado estarão organizadas e capacitadas para gerir os recursos hídricos locais de forma integrada e sustentável. É mais uma ferramenta que vai ajudar a garantir a segurança hídrica no Paraná”, afirmou a gerente de Gestão de Bacias Hidrográficas do IAT, Danielle Teixeira Tortato.

Os outros 11 comitês com atuação são: Comitê da Bacia Litorânea, Comitê da Bacia do Paraná 3, Comitê da Bacia do Rio Jordão, Comitê da Bacia do Rio Tibagi, Comitê das Bacias do Alto Iguaçu e Afluentes do Alto Ribeira – Coaliar, Comitê das Bacias do Baixo Ivaí e Paraná 1, Comitê das Bacias do Rio Cinzas, Itararé, Paranapanema 1 e 2 – Norte Pioneiro, Comitê das Bacias dos Rios Pirapó, Paranapanema 3 e 4 – Piraponema, Comitê da Bacia do Alto Ivaí, Comitê das Bacias dos Rios Piquiri e Paraná 2 e Comitê dos Afluentes do Baixo Iguaçu.

CARACTERÍSTICAS – O Rio Iguaçu é formado pelo encontro dos rios Ivaí e Atuba, em Curitiba. São 1.320 quilômetros de curso, ligando a Serra do Mar ao extremo Oeste do Paraná, em Foz do Iguaçu, passando por três planaltos do Estado até desaguar no Rio Paraná (cerca de 28% do território paranaense).

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O Iguaçu colabora também na proteção de espécies do bioma da Mata Atlântica. O Parque Nacional do Iguaçu, por exemplo, abriga nos 225 mil hectares de floresta mais de 340 espécies de aves, 70 espécies de mamíferos e 700 espécies de borboletas.

ORGANIZAÇÃO – Os Comitês de Bacias Hidrográficas do Paraná são órgãos colegiados vinculados ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH/PR). Eles têm o objetivo de contribuir para a aplicação da Política Estadual de Recursos Hídricos na sua área de atuação garantindo o controle social da gestão das águas, conforme estabelecido pela Lei Estadual nº 12.726/1999 e Decreto Estadual nº 9.130/2010.

O IAT é o órgão executivo gestor do Sistema Estadual de Recursos Hídricos e desempenha o papel de agência de bacia dentro dos comitês, fornecendo apoio administrativo, além de atuar como secretaria executiva.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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