NOVA AURORA

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Com nome inspirado na técnica, Raman é o 1º integrante canino da Polícia Científica

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Raman é o primeiro membro canino da Polícia Científica do Paraná (PCP) e seu nome, inspirado na técnica de Espectroscopia Raman, reflete sua função crucial no processo de detecção de substâncias em cenas de crimes. O pastor-belga foi doado à instituição e chegou com um grande potencial para ajudar nas investigações criminais, mais especificamente na detecção de manchas de sangue, que são difíceis de serem percebidas pelos peritos humanos.

O treinamento do Raman começou imediatamente após sua chegada à instituição. O processo de adaptação começou com o treinamento de obediência, essencial para o controle do animal em suas futuras missões. Esse estágio inicial foi seguido por um treinamento especializado na detecção de sangue, que já dura cerca de um ano e cinco meses.

A primeira fase do treinamento consistiu em apresentar o odor do sangue a Raman por um período de quatro meses. Após essa etapa, ele começou a buscar sangue em caixas, onde deveria identificar qual delas continha o faro procurado. Agora, o treinamento está na fase de busca de manchas de sangue em ambientes diversos, com as evidências sendo colocadas em lâminas e escondidas em diferentes locais. 

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O treinamento é contínuo e, embora Raman ainda não tenha sido chamado para atuar em uma cena de crime, ele já está sendo preparado para isso. Devido à complexidade da tarefa, que envolve a detecção de vestígios em quantidades pequenas, o treinamento é mais longo e detalhado, visando garantir a precisão nas buscas.

Além dos treinamentos, Raman convive de maneira harmoniosa com outros animais e pessoas, especialmente com seus condutores, que são responsáveis por orientá-lo durante as atividades. “Ele é um cão dócil, brincalhão e muito ativo nos treinamentos”, descreve a perita criminal e condutora do Raman, Viviane Zibe. Sua personalidade encantadora faz dele um sucesso entre os servidores da Polícia Científica, e, segundo ela, já se tornou o mascote da equipe.

Viviane também compartilha sua satisfação com o progresso do projeto. “O exercício feito com o Raman é árduo, mas muito gratificante na medida em que ele retorna toda a dedicação com as respostas nos treinamentos e no carinho retribuído”, diz.

O trabalho de Raman promete trazer uma contribuição valiosa para a Polícia Científica, ajudando a identificar pistas importantes e fortalecendo a investigação criminal.

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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