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Com liberação ambiental, Estado trabalha na duplicação integral de Mauá da Serra a Londrina

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), iniciou os serviços da duplicação da PR-445 no segmento entre o km 8 e o km 18, começando pela implantação das novas pontes sobre o rio Santa Cruz e o rio Apucaraninha. Esses dez quilômetros da rodovia estavam aguardando liberação do Instituto Água e Terra (IAT), que aprovou no final de junho os estudos e relatórios de monitoramento de fauna do DER/PR, permitindo o início das atividades em mais este trecho.

A PR-445 é uma das principais rodovias estaduais da região Norte do Paraná, principal saída de Londrina em direção a Curitiba, conectando as duas cidades mais populosas do Estado.

“Já havíamos superado no início do ano as restrições devido à proximidade de sítios arqueológicos, atendendo ao IPHAN (Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional) e providenciando as condicionantes necessárias, e agora recebemos a liberação do IAT quanto à parte ambiental”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. “Os trabalhos estavam sendo realizados nos extremos do trecho, próximo a Mauá da Serra e a Lerroville, mas agora estão sendo executados no trecho inteiro”, complementa.

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O Governo do Paraná está investindo R$ 148 milhões para duplicar 27,07 quilômetros da PR-445, iniciando no km 0, em Mauá da Serra, no Vale do Ivaí, e indo até Lerroville, distrito de Londrina, na região Norte. A obra terá ainda um viaduto no acesso ao município de Tamarana, duas pontes, retornos em nível, correção da geometria em curvas consideradas críticas, e restauração da pista existente.

A pista nova terá duas faixas de rolamento de 3,60 m cada, em sentido único, e acostamento externo de 2,50 m, separada da pista atual por um canteiro central de 7 m a 9 m de largura e faixa de segurança de 60 centímetros de cada lado, na maior parte do trecho. No local onde não será possível o canteiro, as pistas serão separadas por barreira rígida de concreto New Jersey, com faixa de segurança interna de 1 metro de largura em cada lado.

“Os trabalhos estão em andamento há alguns meses, mas precisávamos da liberação desse segmento central para garantir maior fluidez aos serviços. Agora a obra vai ganhar um ritmo melhor, e vamos buscar o menor ajuste possível no cronograma, visando entregar a duplicação no primeiro semestre de 2024”, explica o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti.

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Os serviços até o mês passado estavam sendo realizados entre o km 0 e o km 8, e do km 18 ao km 27,07, com avanços na terraplenagem da plataforma da nova pista, implantação de dispositivos de drenagem e um passa fauna. Entre os km 3 e km 7 já foram executadas as camadas de revestimento asfáltico da duplicação.

A previsão do DER/PR é liberar 10 km para o tráfego de veículos até o final do ano, caso as condições climáticas sejam favoráveis nos próximos meses. Até o momento foram investidos R$ 9 milhões na obra.

Fonte: Governo PR

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Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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