10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Com investimento de R$ 24 milhões, governador inaugura Colégio Agrícola de Goioerê

    Publicado em

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugurou nesta quarta-feira (11) o Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola de Goioerê, no Centro-Oeste do Paraná. Com 10 mil metros quadrados de área e investimento de R$ 24 milhões do Governo do Estado, a unidade deve receber cerca de 800 estudantes, 400 deles em regime de internato, para cursos técnicos na área agrícola, atendendo jovens de toda a região a partir do ano letivo de 2025.

    O colégio, localizado na Vila Progresso, tem 10 salas de aula, laboratórios, biblioteca, quadra poliesportiva coberta, alojamento completo e outros ambientes. Além disso, em uma área próxima com 28 alqueires, os estudantes terão aulas práticas de agropecuária, com plantações e criação de animais. A obra foi executada através do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

    “É uma estrutura moderna, que vai dar oportunidade para os filhos de Goioerê e outros jovens da região estudarem não apenas as matérias tradicionais, mas também poderem aprender uma profissão ligada ao agronegócio, já que aqui é uma região muito forte nesse setor”, afirmou Ratinho Junior. Eles vão aprender a mexer com drones, com irrigação, a trabalhar em laboratórios modernos para saírem daqui muito bem capacitados”.

    O governador destacou que, como nos outros colégios agrícolas do Paraná, o de Goioerê será uma cooperativa-escola, para industrializar e comercializar a produção, além de aprender na prática a tocar um negócio. “Os jovens vão criar animais, produzir grãos, queijo. E tudo aquilo que eles produzirem, poderão vender para a população”, explicou. “E esse dinheiro volta para o colégio, para comprar mais equipamentos. É um grande retorno, porque também vamos ensinar os jovens a tocar uma empresa, o que é muito importante para o futuro deles”. 

    Leia Também:  UEL oferta vagas remanescentes em 23 cursos de graduação para quem fez o Enem

    O governador salientou ainda que este é o segundo colégio estadual inaugurado em menos de uma semana, com a entrega do Centro Estadual de Educação Profissional de Maringá na última sexta-feira (5).

    ENSINO TÉCNICO – O colégio vai funcionar com o ensino médio integrado ao curso profissionalizante, com os alunos se formando como técnicos em Agropecuária. A unidade deve iniciar o ano letivo com duas a três turmas, mas as matrículas ainda serão abertas a partir de janeiro. A expectativa é de que a escola funcione em sua capacidade máxima, de 800 alunos, em até três anos.

    “Além de toda essa estrutura de ponta, teremos uma área de 28 alqueires que será totalmente administrada pelos alunos, com plantações, criação de animais e laboratórios para a industrialização da produção, que será comercializada na região”, explicou o diretor do Colégio Agrícola de Goioerê, Ademir Santana. “Estamos entregando não apenas uma obra, mas uma fábrica de futuro. Serão 800 alunos que estarão aqui construindo seu futuro, para ajudar uma região que é essencialmente agrícola”.

    “Somos nove municípios no núcleo regional e estamos muito felizes com a entrega do Colégio Agrícola, que vai beneficiar não só Goioerê, mas toda a região. É uma obra que mostra a qualidade da educação pública do Paraná”, afirmou a assistente da chefia do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Goioerê, Osmarina Rocha Brandão. “A escola já está toda completa para acomodar 800 estudantes, que vão ter um ensino profissional de qualidade, prontos para atuarem na área”.

    Leia Também:  6ª Corrida do Fogo leva mais de duas mil pessoas às ruas de Curitiba

    O próprio NRE, que abrange os municípios de Goioerê, Boa Esperança, Janiópolis, Juranda, Mariluz, Moreira Salles, Quarto Centenário, Rancho Alegre d’Oeste e Ubiratã, vai ganhar uma sede própria. O governador autorizou o repasse de R$ 3,7 milhões para a construção da sede do núcleo na cidade.

    ESTRADA RURAL – O governador Ratinho Junior também assinou autorização para a licitação da obra de pavimentação, sinalização e drenagem da Estrada Rural Venda Branca. O valor do convênio é de R$ 5,3 milhões, sendo R$ 4,8 milhões da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística e R$ 537 mil de contrapartida do município. A obra abrange 5,3 quilômetros de extensão e vai contribuir com o escoamento da produção agrícola da região.  

    PRESENÇAS — Participaram da solenidade os secretários estaduais da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; e do Turismo, Marcio Nunes; o diretor-presidente do DER/PR, Fernando Furiatti; o diretor do Departamento de Engenharia e Projetos do Fundepar, Marcello Marcondes de Albuquerque; e o prefeito de Goioerê, Betinho Lima.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:

    Advertisement

    PARANÁ

    Paraná alcança em março de 2025 o 2º maior aumento das exportação de carne suína

    Published

    on

    By

    Depois de ter alcançado a maior participação histórica na produção nacional de suínos no ano de 2024, o Paraná não para de registrar aumentos consideráveis nesse setor. As exportações de carne suína tiveram alta de 91,5% em março deste ano comparativamente ao mesmo mês do ano passado, a maior variação desde fevereiro de 2016, quando subiu 121,4%.

    Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    Os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que o Paraná exportou 19,4 mil toneladas de carne suína no mês passado, ou 9,3 mil toneladas a mais que há 12 meses. Se comparado a fevereiro último, o crescimento foi de 8,9%, com 1,6 mil toneladas a mais.

    O boletim do Deral destaca que esse desempenho coloca março de 2025 na segunda posição no ranking histórico de exportações mensais de carne suína paranaense, atrás apenas de outubro de 2024, quando foram embarcadas 20,5 mil toneladas.

    Segundo a analista de suinocultura do Deral, médica veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, houve abertura do mercado das Filipinas, que já se tornaram o terceiro principal destino da carne suína paranaense, com compra de 2,5 mil toneladas.

    Parceiros tradicionais também ampliaram as compras no último mês, como Hong Kong, com acréscimo de 99,9%, ou 2,4 mil toneladas a mais; Argentina, que comprou 358,5% a mais, o que corresponde a 1,9 mil toneladas; e Uruguai, com aquisição de 1,9 mil toneladas a mais, o que significa aumento de 102,4%.

    Esses e outros países que têm relações comerciais com o Paraná já haviam importado volumes superiores em outras ocasiões. “Assim, o desempenho registrado em março reflete a combinação de demandas de mercados que reconhecem e valorizam a qualidade da carne suína produzida no Paraná”, afirma Priscila.

    Leia Também:  Interdição da BR-469, na região Oeste, é modificada para operação pare-e-siga

    BOVINOS – O boletim analisa ainda o preço da arroba bovina, que tem registrado alta gradual nas últimas semanas, o que ajuda o produtor a receber mais pelo trabalho. Atualmente a cotação está em R$ 324,40.

    No entanto, em dólar, houve variação significativa, passando de US$ 55,42 no início da semana para US$ 54,18 no fechamento do boletim, reflexo da forte desvalorização do real devido às incertezas econômicas em função da nova taxação imposta pelos Estados Unidos a vários países. O Brasil foi relativamente pouco afetado, mas o embate norte-americano com a China ainda tem desdobramentos.

    “No cenário interno, essa conjuntura pode favorecer os produtores e pesar no bolso do consumidor brasileiro: diante das restrições comerciais com os EUA, a China tende a aumentar a demanda por carne brasileira, reduzindo a aquisição de carne americana, impulsionando os preços no mercado interno”, analisa o médico veterinário Thiago De Marchi da Silva, do Deral.

    FRANGO – O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, teve elevação de 1,2% (R$ 0,06 a mais por quilo) em fevereiro em relação ao mês anterior e passou a ser de R$ 4,87 por quilo. O dado é da Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos, que verificou aumento de 11,2% (R$ 0,49 por quilo) se comparado com fevereiro de 2024.

    Nos outros principais produtores de frango, o custo de produção em fevereiro deste ano foi de R$ 5,11 por quilo para Santa Catarina e R$ 4,95 no Rio Grande do Sul. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor paranaense em fevereiro foi de R$ 4,64 o quilo, alta de 4% em relação a janeiro, ou R$ 0,18 a mais por quilo.

    MEL – O Paraná ocupou a terceira posição em exportação de mel natural no acumulado do primeiro bimestre de 2025. Foram enviadas 885 toneladas ao Exterior, com receita cambial de US$ 2,845 milhões. No mesmo período do ano passado tinham sido exportadas 208 toneladas, com receita de pouco mais de US$ 477 mil.

    Leia Também:  Estado prorroga credenciamento de ambientes de inovação para mais investimentos na área

    No Brasil também houve aumento no volume exportado, saindo 5.347 toneladas por US$ 16,512 milhões. Em 2024 foram exportadas 3.874 toneladas no primeiro bimestre, com receita de US$ 9,960 milhões. Minas Gerais lidera as exportações de mel, com 1.827 toneladas no bimestre e US$ 5,632 milhões de arrecadação. O segundo lugar é de Santa Catarina, com 979 toneladas (US$ 2,931 milhões).

    FEIJÃO – Os produtores paranaenses de feijão já colheram 3% dos 332 mil hectares estimados para esta segunda safra. Apesar da redução de 24% em relação à área de 435 mil hectares semeada em 2024, a extensão supera em muito os 166 mil hectares da primeira safra, que teve a colheita encerrada em março, com 339,2 mil toneladas.

    A expectativa é que a próxima colheita renda 610,6 mil toneladas. Mas essa estimativa pode retroceder em razão do tempo seco e quente, com chuvas irregulares e insuficientes para reverter as perdas já consolidadas. À preocupação com a produção se soma a pressão sobre os preços, que decresceram com a oferta em janeiro, principalmente de feijão preto, e que são analisados no boletim do Deral.

    MILHO – A segunda safra de milho está totalmente plantada e, no campo, as condições das lavouras não são favoráveis. Dos 2,66 milhões de hectares plantados, 65% apresentam situação boa. Os 23% em condição mediana têm possibilidade de recuperação, mas os 12% ruins não devem atingir a produtividade esperada.

    O boletim afirma que as chuvas irregulares e abaixo da média, aliadas a ondas de calor, prejudicaram o desenvolvimento do milho. As chuvas da semana passada podem contribuir para reduzir a piora da situação atual.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Continuar lendo

    PARANÁ

    POLÍCIA

    ENTRETENIMENTO

    ESPORTES

    MAIS LIDAS DA SEMANA