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Com grande impacto social, olericultura gerou R$ 6,8 bilhões ao Paraná em 2022

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A olericultura (produção de legumes e verduras) ainda não tem densidade produtiva semelhante à dos grãos no Paraná. No entanto, adquire importância social e econômica muito relevante onde é cultivada. O tema é abordado no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de agosto. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

Os números preliminares do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária paranaense apontam para um montante de R$ 191,2 bilhões gerados no campo em 2022. A maior parte tem origem na produção de grãos, cereais e proteínas animais.

A olericultura participa com 3,5%, tendo gerado R$ 6,8 bilhões de VBP, a partir de 50 espécies cultivadas no Estado. Apesar da extensa gama de produtos, a batata, o tomate e a mandioca para consumo humano concentram 43,5% da área cultivada, 49,6% do volume produzido e 48,4% da renda bruta gerada.

“Mesmo com participação ainda pequena na economia rural do Estado, a olericultura se reveste de importância singular nas regiões e municípios onde está inserida, gerando empregos e renda tanto no campo como nas cidades nos mais diversos elos das cadeias de produção”, analisa o engenheiro agrônomo do Deral Paulo Andrade.

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MANDIOCA – O Paraná aumentou em 7% a área plantada de mandioca em relação a 2022, passando de 126 mil para 136 mil hectares. A produção estimada é de 3,3 milhões de toneladas, superior em 11% aos 2,9 milhões de toneladas do ano passado. O crescimento tem muito a ver com os bons preços conseguidos pelos agricultores.

Ainda que a produção solidifique o Estado na segunda posição nacional, atrás do Pará, a safra não é suficiente para atender a demanda industrial, que se abastece de matéria-prima de outras regiões, como Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

MILHO E TRIGO – O tempo seco possibilitou avanço na colheita do milho, chegando a 28% da área de 2,4 milhões de hectares, ante 17% na semana anterior. Das lavouras não colhidas, 13% estão na fase de enchimento de grãos, que devem ser beneficiadas pelas chuvas que iniciaram terça-feira (08).

Menos de 1% da área estimada de 1,4 milhão de hectares de trigo foi colhida, o que coloca as lavouras em risco climático. A ausência de geadas generalizadas até o momento é fator positivo. mas o inverno atípico, com temperaturas acima da média, pode afetar a produtividade.

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BOVINOCULTURA E FRANGO – Apesar da queda nas exportações em julho em relação ao mês anterior, a venda de carne bovina brasileira para outros países continua alta. No primeiro semestre de 2023 foram exportadas 1,1 milhão de toneladas. A China recebeu 50% desse volume.

O Boletim de Conjuntura também reproduz dados do AgroStat Brasil sobre as exportações de frango no primeiro semestre de 2023. Em faturamento, houve crescimento de 10,2%, passando de US$ 4,6 bilhões em 2022 para US$ 5 bilhões. Em volume, subiu de 2,3 milhões de toneladas para 2,5 milhões de toneladas (9,5%). O AgroStat é uma plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que reúne informações sobre o comércio exterior do agronegócio brasileiro.

Fonte: Governo PR

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ExpoLondrina amplia acesso de produtores rurais à meliponicultura e apicultura

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O Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) participou do 2° Encontro Regional de Meliponicultura e Apicultura nesta terça-feira (8). O evento faz parte da programação da Smart Farm Via Rural, espaço da Seagri na ExpoLondrina. O encontro apresentou as boas práticas de produção e pós-produção do mel e derivados, com foco na qualidade e segurança dos produtos.

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) e o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná) esclareceram diversas questões relacionadas ao tema, possíveis dúvidas dos produtores.

O diretor de Defesa Agropecuária da Adapar, Renato Blood, destacou a importância da comunicação entre apicultores. “A apicultura, atividade vital para a polinização e produção de mel, enfrenta desafios cada vez maiores, especialmente devido aos impactos dos defensivos agrícolas nas colônias de abelhas. A comunicação entre os apicultores surge como um ponto crucial para garantir a proteção das abelhas e minimizar os danos causados por essas substâncias químicas” disse.

Em uma das palestras, a técnica da Adapar Késia do Santos Benedito levou informações sobre o cadastro de meliponários e apiários na Adapar. Ela explicou como fazer o cadastro na área rural e urbana, quais produtores devem fazê-lo e quais documentos devem ser apresentados.

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Além disso, Késia destacou a importância e benefícios de emitir a Guia de Transporte Animal (GTA) para rastreabilidade, segurança e garantia de sanidade dos animais transportados.

Renan Barzan, gerente regional do IDR-Paraná de Londrina falou da importância e o objetivo do evento. “Nosso objetivo é trazer conhecimento, trazer novas tecnologias, um olhar sobre a produção sustentável. Esse é o espaço para essa troca de experiências para que a gente possa ter um melhor desenvolvimento dessas atividades no Paraná”, afirmou.

O tema “Boas práticas de colheita, armazenamento e comércio dos meles e derivados da abelhas nativas” foi apresentado pelo técnico do IDR-Paraná Marlon Thiago Hadzluck. O foco foi o manejo da apicultura. Ele explicou a diferença entre cada uma das abelhas sem ferrão e quais culturas elas mais beneficiam com a polinização. Abordou, ainda, as novas normas para criação de abelhas e a importância delas para a agropecuária de todo o mundo.

Marlon explicou também quais são as formas e cuidados para extração e armazenamento de mel e como isso pode interferir no produto final; como as diferentes formas de envasar e apresentar o produto influenciam na credibilidade do cliente; deu dicas para fazer boas vendas e mostrou as diferentes opções de produtos derivados do mel.

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O evento também contou a palestra da médica veterinária Priscila Lima Magarotto de Paula, representando a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Londrina, que apresentou o tema “Regularização das agroindústrias de mel: papel do serviço de inspeção municipal no comércio local”.

A programação contou ainda com a palestra do engenheiro agrônomo do Senar-PR Cléber Henrique de Oliveira com o tema “Diversificação de renda na apicultura”.

Fonte: Governo PR

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