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Com foco na sustentabilidade, Paraná divulga novo plano de segurança alimentar

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O Paraná divulgou nesta quinta-feira (19) o IV Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional 2024-2027 . O documento reúne diretrizes prioritárias para a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e orienta as políticas públicas no Estado com vistas à construção de um sistema agroalimentar que seja cada vez mais sustentável.

“O objetivo do plano é a construção de um sistema alimentar baseado no desenvolvimento sustentável e na agroecologia, com fortalecimento da agricultura familiar, assim como a implantação de estratégias para combater o desperdício de alimentos e de valorização dos circuitos curtos de comercialização, respeitando os hábitos alimentares da população”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Natalino Avance de Souza, que também preside a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan/PR).

Elaborado pela Caisan/PR em parceria com o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea/PR), o IV Plano teve como base as discussões realizadas em 2023 com conferências em todos os municípios paranaenses.

As propostas dessas reuniões foram condensadas em 22 encontros regionais. Após isso, a VI Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada em Foz do Iguaçu, no final do ano passado, apresentou as deliberações ao Caisan/PR e Consea/PR. Pelo menos 22 mil pessoas participaram das fases de elaboração do plano.

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O Paraná apresenta o segundo melhor índice de segurança alimentar e nutricional do País, com atendimento a 82% da população. Do plano anterior, de 2020-2023, foram cumpridas 82,5% das metas. “Somos referência nesse setor, mas ainda temos alguns desafios a enfrentar”, ponderou o secretário.

Foram estabelecidas 83 metas e 170 ações para o novo período, estruturadas em eixos temáticos: proteção ambiental; estruturação e fortalecimento da agricultura familiar; produção de alimentos, inclusão produtiva e geração de renda; políticas públicas de abastecimento; implantação e manutenção de equipamentos públicos de SAN; prevenção de agravos relacionados à alimentação; medidas regulatórias em segurança alimentar; educação alimentar e nutricional; e fortalecimento do Sisan.

O Estado tem preservado alguns programas fundamentais para garantir a segurança alimentar, como o Programa Leite das Crianças. Nos últimos anos aprimorou o Banco de Alimentos, com desenvolvimento de alimentos minimamente processados embalados a vácuo e distribuição de produtos excedentes da Ceasa, e reforçou os programas de fortalecimento de hortas urbanas e periurbanas.

Também foram adotadas ações importantes no aspecto nutricional, como o Cartão Comida Boa, que garante recurso mensal para que famílias em situação de vulnerabilidade possam adquirir alimentos, e o Compra Direta Paraná, que abastece entidades socioassistenciais, e o programa de Inclusão Produtiva Solidária.

Além do fornecimento de alimentos, eles estimulam a economia regional com compras dos agricultores familiares, que também têm incentivo de gestão, produção e comercialização por meio do Coopera Paraná.

“A adoção de práticas como a agricultura regenerativa e a diversidade alimentar, aliadas à inovação científica, são essenciais para garantir a produção de alimentos saudáveis e a preservação do meio ambiente”, salientou a presidente do Consea/PR, Roseli Pittner.

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Programas voltados à alimentação escolar e, particularmente o Mais Merenda, adotado desde 2020 para ofertar aos alunos três refeições por período, incrementaram a situação alimentar nas escolas. A saúde também é prioridade dentro do programa de segurança alimentar e nutricional, com programas de análise de resíduos de agrotóxicos e monitoramento de produtos de origem animal, além do Saúde na Escola.

A proteção social, com vistas à garantia dos direitos, redução de danos e prevenção de riscos para a população em situação de vulnerabilidade, também faz parte da configuração do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional. Da mesma forma são contemplados os programas e projetos que visam à proteção e restauração do meio ambiente, assim como o incentivo às boas práticas de produção.

Segundo a chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan) da Seab, Márcia Stolarski, o plano está alinhado com a Agenda 2030 e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

“A participação de todos os setores da sociedade é fundamental para construir um sistema alimentar mais justo e equitativo, em que todos têm acesso a alimentos saudáveis e nutritivos”, disse.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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