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Com estreia do Asfalto Novo, Vida Nova, Estado investe R$ 2 bilhões nos municípios em 2023

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O Governo do Estado, via Secretaria das Cidades, destinou R$ 2.071.280.160,34 para 1.094 ações voltadas para o desenvolvimento urbano em municípios de todas as regiões do Paraná em 2023.

Com os recursos do Programa de Transferência Voluntária e operações de crédito, as prefeituras deram andamento a obras de pavimentação, troca de luminárias, construção e revitalização de edifícios públicos, implantação de estruturas urbanas e parques. Também adquiriram máquinas e veículos para a prestação de serviços.

Do total aplicado, R$ 527,1 milhões originaram de operações de crédito e viabilizam 145 ações. Outros R$ 824,3 milhões são do Programa de Transferência Voluntária, sistema que dispensa a devolução dos recursos ao Tesouro.

Completam as liberações os R$ 719,7 milhões já autorizados a prefeituras de até 7 mil habitantes por meio do Asfalto Novo, Vida Nova, maior programa de pavimentação do País.

O objetivo do programa é completar 100% de ruas pavimentadas nestas cidades e na substituição de luminárias convencionais por LED, em ruas e praças. Na primeira etapa são 160 municípios habilitados, com 272 projetos aprovados pelo Estado.

A segunda etapa do Asfalto Novo, Vida Nova, lançada em 13 de novembro, beneficiará cidades de 7.001 a 12 mil habitantes. Apenas para a primeira fase desta etapa, foram reservados R$ 132 milhões que vão contemplar mais 38 cidades.

“Trata-se do maior volume de recursos já repassados aos municípios em um único ano. Está em curso uma verdadeira transformação na vida do cidadão, e que eleva a qualidade de vida em todas as cidades”, afirmou o secretário das Cidades, Eduardo Pimentel.

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CIDADES DE CARA NOVA – Dentro dos R$ 2 bilhões liberados, os projetos de pavimentação, assim como nos anos anteriores, tiveram a maior demanda, com destinação de R$ 1,3 bilhão. Já para melhorias da iluminação pública, os recursos somam R$ 86 milhões.

A aprovação de projetos de pavimentação segue critérios referentes à preservação ambiental. A implantação de sistemas de drenagem de águas pluviais e o plantio de árvores são algumas das exigências.

A Secid viabiliza também a pavimentação de estradas vicinais, o que facilita o escoamento da produção de áreas rurais, apoiando agricultores e pecuaristas, ao mesmo tempo em que leva mais conforto ao campo. Esse componente recebeu R$ 107 milhões ao longo de 2023. Assim como nas áreas urbanas, estas vias ganham sistemas de drenagem.

O Programa Meu Campinho, que oferece à população espaços para a convivência e a prática esportiva, recebeu, em 2023, em todas as suas configurações, R$ 27 milhões.

Para o apoio à criação de emprego, geração de renda e ao empreendedorismo, foram destinados R$ 36 milhões. Os recursos são voltados para a construção de barracões industriais (e equipamentos), barracões feira, barracões comerciais, além de Centros de Desenvolvimento Econômico e Centros de Atendimento ao Turismo. 

Os recursos foram destinados, ainda, para as áreas social e de saúde – são R$ 93 milhões. As ações incluem construção ou revitalização de Centros Comunitários, Centros de Atendimento à Criança e ao Adolescente, Centros de Referência, Centros de Ação Social, Centros de Saúde, creches (e equipamentos), capelas mortuárias e cemitérios, postos de saúde e centros especializados, incluindo equipamentos hospitalares.

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A estruturação técnica administrativa, jurídica e tributária dos municípios recebeu R$ 11,6 milhões. A quantia viabilizou o desenvolvimento e implantação de cadastros técnicos imobiliários e econômico urbano, modernização da gestão tributária e financeira das prefeituras; elaboração de Planos de Mobilidade Urbana, Planos Diretores Municipais e Plantas de Valores Mobiliários.

As ações de urbanização com a revitalização ou implantação de calçadas, que podem incluir a sinalização, paisagismo, rampas de acessibilidade, pisos táteis, ciclovias e iluminação, receberam R$ 66 milhões. Entre os benefícios para a população estão a recuperação de áreas para a convivência, estímulo ao comércio e melhorias na mobilidade.

As prefeituras também tiveram o suporte financeiro para a compra de veículos e equipamentos para a prestação de serviços diretos, como a coleta de lixo, e de manutenção, como a preservação das estradas em áreas rurais, além da compra de equipamentos para instalações públicas. Foram R$ 135 milhões aplicados nestes segmentos.

EXEMPLOS – Os exemplos de investimentos estão presentes em todos os lugares. Em Maringá, já começaram as obras do Eixo Monumental. Também no Noroeste, a pequena Guaporema construirá dois barracões industriais para atrair novas indústrias de pequeno porte. Em Londrina, foram retomadas as obras da Cidade Industrial, que terá 395 mil metros quadrados.

Em Irati, a novidade é a Cidade do Idoso, projeto pioneiro que reunirá em um mesmo ambiente uma série de serviços, como atividades físicas, atenção à saúde específica para esta faixa etária, cozinha comunitária, letramento, aulas de informática, dança, música, além de integração social e cultural. 

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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