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Com ensaios especializados, Tecpar identifica níveis de agrotóxicos em alimentos

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O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) realiza ensaios que analisam os níveis de resíduos de agrotóxicos em alimentos, contribuindo para a segurança alimentar e evitando possíveis danos à saúde da população. Ele é credenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para avaliar também a qualidade de fertilizantes em produtos agrícolas no território nacional.

Seus laboratórios possuem reconhecimento internacional e acreditação pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro sob o número CR 0244. Para garantir a precisão das análises, possuem equipamentos de ponta e técnicos especializados que seguem métodos reconhecidos internacionalmente e que atendem as normas do Mapa e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a Anvisa, 25% dos alimentos de origem vegetal consumidos no Brasil têm resíduos de agrotóxicos acima do permitido ou sem autorização.

Os agrotóxicos ou agroquímicos são produtos utilizados em grande parte da produção convencional de alimentos no Brasil, para eliminar a proliferação de pragas ou plantas daninhas nas plantações. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), até 40% das colheitas de alimentos são perdidas por pragas e doenças de plantas, todos os anos.

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Quando utilizados de maneira correta, os agroquímicos combatem doenças associadas ao cultivo de determinados produtos e ajudam no aumento da produtividade da lavoura. Mas, se usados de forma indiscriminada, estes produtos podem trazer danos para a saúde do consumidor e provocar danos ambientais, como contaminação do solo e dos recursos hídricos.

O Tecpar trabalha em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) em diversas ações que visam o controle e monitoramento no uso de agrotóxicos no Estado, a fim de evitar esses danos. Uma delas é a avaliação contínua dos resíduos de agrotóxicos nos alimentos produzidos no Paraná.

“A Anvisa estabelece que os alimentos devem apresentar níveis de defensivos agrícolas dentro dos Limites Máximos de Resíduos (LMR), que é o limite aceitável de resíduo. Atualmente, os laboratórios do instituto são capazes de identificar mais de 700 princípios ativos de agrotóxicos em produtos agrícolas”, destaca a gerente do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Daniele Adão.

Até setembro de 2024, o Instituto realizou 133 análises laboratoriais em 39 amostras de produtos agrícolas, das quais 78% atenderam os limites máximos de resíduos estabelecidos pela Anvisa.  Entre os alimentos analisados estão tomate, feijão, alface, morango, laranja, soja, uva, pimentão e maçã.

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AGROQUÍMICOS – Outra ação realizada em parceria com a Adapar é a avaliação de fertilizantes, corretivos agrícolas, inoculantes, substratos e outros insumos utilizados para a adubação do solo.  Nos laboratórios do Tecpar são realizados ensaios físicos, químicos e biológicos, para verificar a conformidade desses produtos com as normas e legislação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Segundo Daniele, esses produtos são essenciais para nutrir plantas e vegetais, porém é preciso analisar se a sua composição e qualidade estão em conformidade com a legislação. “As análises identificam a quantidade de nutrientes e metais contaminantes em produtos fiscalizados ou apreendidos pela Adapar, e também detectam o uso irregular de formulações em fertilizantes”, explica.   

O Tecpar realiza, ainda, ensaios que avaliam a conformidade de inoculantes ou biofertilizantes, à base de bactérias Rhizobium e Bradyrhizobium. O inoculante é um produto que contém grande quantidade de bactérias benéficas para o desenvolvimento das plantas.

Fonte: Governo PR

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Duplicação em Guarapuava recebe as primeiras placas de concreto de 21 cm de espessura

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A obra de duplicação em concreto da PRC-466 entre Guarapuava e o distrito de Palmeirinha, na região Centro-Sul, entrou em uma nova etapa esta semana, com a execução das primeiras placas de concreto da nova pista. O investimento na obra é de R$ 139.785.485,97, atendendo um trecho de 11,52 quilômetros de extensão.

Com 21 centímetros de espessura e 4 metros de comprimento, as placas são a camada de rolamento do novo pavimento rígido de concreto da pista duplicada, ou seja, a camada que ficará em contato direto com os pneus dos veículos. Elas estão sendo executadas a partir do km 250, na pista direita e acostamento, nos trechos em que já está pronta a plataforma, sub-base e base da pista, com tempo de cura de 21 dias, sendo liberadas para o tráfego em uma etapa futura da obra.

Continuam em andamento os demais serviços da duplicação, como a terraplenagem do terreno ao lado da pista existente, inclusive exigindo múltiplas detonações de rochas, a implantação do novo sistema de drenagem de águas e galeria celular, a construção da ponte sobre o Rio Coutinho, e melhorias na pista existente da PRC-466.

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Este último serviço faz parte da restauração em concreto por meio da técnica whitetopping, em que o pavimento asfáltico atual é recuperado e aproveitado como base para uma nova camada de pavimento rígido de concreto. Por enquanto os acostamentos da pista antiga já estão passando por manutenção com concreto compactado a rolo (CCR), como parte dos preparativos para o whitetopping. A obra está 18,39% executada e deve ser finalizada em fevereiro do ano que vem.

Os serviços buscam evitar ao máximo a interrupção do tráfego e transtornos ao usuário, sendo planejada a utilização da pista nova para então executar a recuperação da antiga, em segmentos.

Nas etapas seguintes da duplicação também serão implantadas nova sinalização vertical, sinalização horizontal, implantação de dispositivos de segurança viária, iluminação pública, e demais serviços complementares.

Fonte: Governo PR

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