10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Com duas iniciativas, Paraná é destaque nacional em estratégias de cobertura vacinal

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    A Secretaria da Saúde do Paraná foi destaque na reunião da Câmara Técnica de Epidemiologia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em Brasília, nesta quinta-feira (18), com duas ações estratégicas bem-sucedidas para a recuperação das coberturas vacinais no Estado. O evento reuniu técnicos, coordenadores de vigilância epidemiológica e de imunização estaduais e profissionais da saúde de diversos estados.

    Uma das atividades do dia foi a apresentação de experiências exitosas realizadas no Brasil referentes à vacinação da população. Dos 50 trabalhos inscritos,13 foram selecionados pelos resultados apresentados, dentre eles dois do Paraná. O objetivo da iniciativa do Conass é incentivar estratégias, estimular ações e disseminar experiências de sucesso que contribuam para a qualificação do trabalho em saúde, com resultados assertivos. Outro fator importante para a escolha das iniciativas é a possibilidade de serem reproduzidas em diferentes locais.

    Uma das experiências do Paraná se baseou na inclusão de todas as gestantes e puérperas no Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19 e a diminuição da mortalidade materna no Estado. A estratégia investiu em educação permanente deste público em específico, com ações conjuntas entre entidades como o Conselho Regional de Medicina, Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e Ministério Público.

    Além disso, foram elaboradas notas orientativas de cuidado durante a pandemia e a criação dos dez passos para prevenção da mortalidade materna pela Covid- 19, com destaque para o último passo, que incentivava as mulheres grávidas e puérperas para a imunização contra a doença. O trabalho refletiu no número de óbitos, que caiu de 122, em 2021, no auge da pandemia, para 55 em 2022.

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    A segunda experiência em destaque foi desenvolvida na 8ª Regional de Saúde, de Francisco Beltrão, na região Sudoeste do Paraná. A ação buscou ampliar a utilização do sistema e-SUS (sistema de dados do governo federal) nos municípios da Regional para registro de doses de vacinas aplicadas.

    Percebeu-se que, durante o ano de 2021, os municípios que utilizaram esse sistema eram os que tinham atingido as metas de coberturas vacinais nas crianças menores de 1 ano de idade em oito vacinas: BCG, Rotavírus, Pneumocócica, Meningocócica, Pentavalente, Pólio Inativada, Febre Amarela e Tríplice Viral. Em 2022, após a implementação do sistema e-SUS em seus 19 municípios, a 8ª Regional de Saúde foi a única do Estado que atingiu a cobertura preconizada para esses imunizantes.

    As iniciativas paranaenses selecionadas foram apresentadas pela diretora de Atenção e Vigilância da Sesa, Maria Goretti Lopes; a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Acácia Nasr; e a chefe da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização, Virgínia Dobkowski dos Santos.

    “É incentivador e gratificante para um gestor saber que as ações realizadas por suas equipes produzem resultados efetivos e que beneficiam diretamente a população. Posicionar nesta nesta seleção, entre tantas propostas, é fruto de muito trabalho”, destacou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

    Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, acompanhou as apresentações e falou sobre essa troca de experiências entre os estados. “O Paraná apresentou iniciativas muito importante e que deram certo. Temos de observar o método e os resultados para replicarmos no Brasil inteiro. O que dá certo precisa ser copiado, pois engrandece o sistema de saúde”, reforçou.

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    A coordenadora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Lely Guzman, destacou a importância do compartilhamento de informações. “Tivemos a oportunidade de compartilhar o sucesso com os objetivos de adequar, adaptar e orientar as gestões em nível local. Não são iguais, mas existe uma base que pode ser aplicada em qualquer território, com suas particularidades”, disse.

    OUTRAS IDEIAS – Minas Gerais, Paraíba, São Paulo, Amazonas, Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte foram os demais estados selecionados para a apresentação de suas experiências voltadas para a imunização.

    “Recebemos mais de 50 trabalhos e selecionamos aqueles que tinham maior facilidade para serem replicados. As experiências paranaenses foram muito interessantes, principalmente a queda da mortalidade materna em gestantes a partir da mobilização da vacinação. Essa ação mostrou a eficiência dessa experiência”, afirmou Nereu Henrique Mansano, assessor técnico do Conass.

    PRESENÇAS – Além dos representantes das secretarias estaduais, também participaram do encontro Jurandi Frutoso, secretário executivo do Conass, e Alessandro Chagas, assessor técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Polícia Penal do Paraná elabora novo protocolo para combate a incêndio nas unidades prisionais

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    A Polícia Penal do Paraná (PPPR) implementou um novo Protocolo de Emergência, uma medida que visa melhorar a segurança nas unidades prisionais do Estado. O protocolo organiza e padroniza as ações das brigadas de incêndio em todo o sistema prisional, qualificando as emergências por níveis de alerta que definem as ações.

    O nível branco, por exemplo, indica baixa complexidade, o nível amarelo compreende emergência com potencial evolutivo de progressão e o alerta vermelho se refere a emergências de alta complexidade de atendimento.

    O projeto foi desenvolvido após a conclusão do processo de formação de brigadistas, que conta com efetivo superior a 4.400 operadores em todo o Estado. São policiais penais que passaram por Curso de Formação de Brigadistas, ministrado pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI), por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), e Monitores de Ressocialização Prisional, cuja formação como brigadista é pré-requisito para ingressar ao sistema prisional.

    O novo protocolo tem como objetivo alinhar as práticas de emergência com as técnicas específicas de combate a incêndios e desastres, considerando as peculiaridades do ambiente prisional.

    Os treinamentos com o efetivo da PPPR abrangem diversas técnicas, como a extração de vítimas de áreas sinistradas e abandono coordenado dessas áreas para ambientes livres, como os pátios, com exaustão dos gases resultantes da combustão, garantindo a integridade das vítimas, aliada à segurança prisional.

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    Além da atenção às pessoas privadas de liberdade, o plano atende a integridade dos profissionais que exercem atividades dentro das unidades, como a evacuação coordenada de pessoas não ligadas à segurança prisional, como advogados, oficiais de justiça, visitantes de custodiados, religiosos, professores e alunos de universidades.

    O chefe do Setor de Combate a Incêndio da PPPR, Alessandro Cidade Vieira, ressaltou a importância do novo protocolo, afirmando que ele representa um avanço significativo na segurança das unidades prisionais. “Estamos oferecendo qualidade no atendimento e nos preparando para antecipar qualquer situação que possa ocorrer em nossas unidades”, destacou.

    EM AÇÃO – O protocolo também visa facilitar o acesso das equipes táticas prisionais e das forças de segurança externas, como o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em situações de emergência. A intenção é garantir uma resposta mais ágil e coordenada, além de criar um ambiente mais seguro e organizado para a atuação das equipes especializadas.

    O Plano de Emergência abrange não apenas os policiais penais, mas também Monitores de Ressocialização Prisional (MRP) e servidores terceirizados e administrativos.

    A iniciativa atende às necessidades do padrão técnico da PPPR, priorizando a operacionalidade da Brigada de Incêndio das unidades, combinados com os grupos táticos de segurança prisional, procurando melhorar a gestão da ocorrência e aprimorar as estratégias de segurança.

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    “A implementação deste novo plano de emergência representa um avanço significativo na segurança das unidades. A padronização das ações de resposta a sinistros fortalece a infraestrutura operacional das unidades, garantindo maior eficiência na gestão de crises”, explica o chefe da Divisão de Projetos e Engenharia da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Rodrigo Cordeiro Rodrigues.

    “Nosso compromisso é garantir que os projetos voltados à segurança prisional contemplem soluções estruturais e operacionais que promovam a integridade física e o bem-estar de todos no ambiente prisional. A associação entre planejamento, capacitação contínua e infraestrutura adequada é essencial para a construção de um sistema prisional mais seguro e resiliente”, disse ele.

    EFETIVO – Atualmente, a Polícia Penal do Paraná conta com cerca de 1.500 policiais penais brigadistas e aproximadamente 2.900 monitores de ressocialização prisional capacitados para atuar na prevenção e combate a incêndios.

    A PPPR avança na implementação do Plano de Emergência em todas as penitenciárias da Regional Administrativa de Curitiba até o dia 30 de abril, enquanto a próxima fase, que deverá contemplar as demais regionais administrativas, deve ser concluída até o mês de setembro.

    Fonte: Governo PR

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