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Com diversas medidas, Sanepar intensifica esforços para garantir abastecimento em Goioerê

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O sistema de abastecimento de água de Goioerê, no Centro-Oeste do Estado, tem sido afetado com os efeitos da redução das chuvas na região. Os mananciais, poços e minas que abastecem a cidade foram perdendo vazão ao longo da estiagem. O principal poço, localizado no distrito de Jaracatiá, teve sua capacidade produtiva reduzida em 50%.

Desde o início deste ano, várias ações emergenciais, manobras e melhorias estão sendo adotadas pela Sanepar para garantir que não falte água tratada para os moradores. Uma das medidas mais eficazes encontradas para que todos tivessem o abastecimento de forma igualitária foi a implantação do sistema de rodízio no abastecimento.

Adotado desde o início de maio, o fornecimento de água de forma escalonada permite à população se programar para reduzir os impactos do fechamento do setor de abastecimento, aplicado apenas uma vez na semana em cada setor. A cidade foi dividida em cinco setores, que ficam um dia na semana com o fornecimento de água interrompido, no período das 8 horas às 22 horas, com normalização às 8 horas da manhã do dia seguinte.

Outra medida que tem dado fôlego ao sistema foi a contratação de duas carretas-pipa e a disponibilização de outros cinco caminhões-pipa da própria frota da Sanepar, que transportam água diariamente de um poço que foi perfurado para ser interligado ao sistema até os reservatórios da cidade. Os caminhões ainda prestam atendimento individualizado às necessidades emergenciais em escolas, creches, postos e hospitais de saúde, delegacia e outros prédios públicos.

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A gerente-regional Araceli Stela explica que os trabalhos da Sanepar iniciaram com a fiscalização dos poços perfurados na cidade para outros usos e que podem estar interferindo na vazão dos que são utilizados para o abastecimento público. Em paralelo, foi feita a troca de equipamentos e aprofundada a bomba em um dos poços a fim de obter ganhos na produção de água.

A Sanepar também perfurou um novo poço, que chegou a 420 metros de profundidade. Mesmo sem ter atingido a vazão esperada, essa unidade está em fase de testes e entrará em operação nos próximos dias. “Infelizmente, tudo isso não chegou à vazão adequada para que a Sanepar consiga suprir a deficiência que o sistema apresenta”, diz Araceli.

NOVA OBRA – Para resolver de forma definitiva o déficit atual da produção de água, a Sanepar licitou a interligação de mais um poço, que deve produzir em média 120 mil litros de água por hora, suprindo com folga a demanda da população. A conclusão das obras e entrada em operação desse novo poço está prevista para setembro do próximo ano. “Essa é uma obra um pouco demorada, devido à complexidade, porém o poço, que fica a quase sete quilômetros de distância da cidade, vai garantir com sobra o abastecimento de Goioerê”, afirma a gerente.

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COOPERAÇÃO E ESFORÇO – Até que a situação melhore, que o volume de chuvas volte à normalidade na região, a Sanepar vai intensificar os esforços para reduzir os impactos da falta de água em Goioerê. E nessas ações será mantido o rodízio no abastecimento de água da cidade.

O apoio e cooperação de todos continuam sendo essenciais para a coletividade. É fundamental que a população mantenha o uso da água de forma racional. A recomendação é que seja utilizada prioritariamente na alimentação e higiene pessoal. As limpezas pesadas, lavagens de veículos, calçadas, fachadas e a irrigação de hortas e jardins são atividades que devem ser adiadas até que a situação volte à normalidade.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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