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Com apoio voluntário, IAT limpa 30 hectares do Vale do Codó de espécies exóticas invasoras

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Voluntários do Instituto Água e Terra (IAT), em parceria com a Iniciativa Campos Gerais, limparam uma área de 30 hectares ao norte do Parque Estadual do Vale do Codó, em Jaguariaíva, nos Campos Gerais. A ação ocorreu no sábado (05) e domingo (06) e faz parte de um grande movimento coordenado pelo órgão ambiental que visa extinguir espécies exóticas invasoras como o pinus na Unidade de Conservação (UC). O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

Desta vez, o trabalho de erradicação da árvore se deu próximo às margens do Rio Jaguariaíva, que corta o parque estadual. Para chegar à região dos cânions, um dos símbolos dos Campos Gerais do Paraná, a equipe contou com o suporte do Centro de Operações Aéreas do IAT. O controle das espécies exóticas invasoras em Unidades de Conservação é feito para não atrapalhar o desenvolvimento das espécies nativas. Novas ações do tipo estão previstas para ocorrer até que o pinus seja totalmente controlado no Codó.

“Essa é um trabalho muito importante, de conscientização ambiental voltada para o controle de espécies que não são nativas do Paraná e atrapalham o nosso ecossistema. Graças ao helicóptero ganhamos agilidade para chegar em lugares mais difíceis em função da topografia da região”, afirmou o chefe do escritório regional do IAT em Ponta Grossa, Edemilson Luiz Quadros.

“A estrutura do IAT é o diferencial. Poder contar com a aeronave nos ajudou também no transporte de material, das madeiras que foram cortadas”, acrescentou o chefe da Unidade de Conservação, Juarez Baskoski.

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ESPÉCIES EXÓTICAS – Para que uma planta seja considerada exótica e invasora como o pinus, ela precisa se criar e se adaptar fora da sua área de distribuição natural e, sem a intervenção humana, ter a capacidade de sobreviver e proliferar, avançando sobre espécies locais e ameaçando habitats naturais.

De acordo com o Programa do Estado do Paraná para Espécies Exóticas Invasoras, desenvolvido pelo IAT, essa invasão biológica é considerada a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo – a primeira em ilhas e Unidades de Conservação.

Além do Codó, o projeto de controle da proliferação de espécies exóticas acontece também em outras quatro UCs: os parques estaduais do Cerrado (entre Jaguariaíva e Sengés), Guartelá (Tibagi), Vila Velha (Ponta Grossa) e na Floresta Estadual Metropolitana, em Piraquara.

PINUS – O pinus é uma espécie de pinheiro da América do Norte, inserido no Brasil há mais de um século para fins ornamentais. Porém, desde 1960, é cultivado em larga escala comercial como matéria-prima em indústrias de madeira, laminados, resina, celulose e papel, especialmente nas regiões Sul e Sudeste do País.

A dificuldade do controle do pinus se dá pela anatomia das sementes. Elas são leves e possuem um formato que favorece a aerodinâmica para voarem até oito quilômetros de distância da chamada árvore-mãe. Essa dispersão, quando descontrolada, é prejudicial, pois os galhos que caem da árvore, parecidos com um capim, sufocam e impedem a proliferação da vegetação nativa.

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VALE DO CODÓ – O parque possui aproximadamente 760 hectares de área de preservação com grande importância geoturística. Com uma extensão de aproximadamente nove quilômetros e um paredão de pedras de mais ou menos 20 metros de altura, é berço do Rio Jaguariaíva, da Bacia Hidrográfica Itararé.

O vale é margeado por uma mata virgem e espessa e viveiros de várias espécies de animais. O local abriga o cânion do Rio Lajeado Grande, com aproximadamente 450 metros de extensão e desnível de aproximadamente 50 metros.

As principais cachoeiras são a Véu da Noiva, Lago Azul e Andorinhas. A primeira possui um desnível de aproximadamente 50 metros, a segunda de aproximadamente 20 metros e a terceira de 15 metros.

O acesso ao Vale do Codó pode ser feito pela rodovia PR-151. Partindo de Ponta Grossa, no sentido Sengés, nas proximidades da área urbana do município de Jaguariaíva, no km 211 é possível adentrar numa estrada vicinal, sem pavimentação. O parque fica aberto das 9h às 17h. Não é necessário inscrição prévia.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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