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Com adesão de 92 municípios, Rota Turística Caminhos do Peabiru avança nova etapa

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O programa Rota Turística Caminhos do Peabiru tem a adesão formal de 92 municípios paranaenses. O trabalho de estruturação da rota começa justamente com a adesão dos municípios, iniciativa prevista na Lei Estadual nº 21.046, sancionada em 2022 pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. A lei reconhece a Rota Transcontinental Caminhos do Peabiru como Patrimônio de Natureza Cultural Imaterial Paranaense. 

Os municípios receberão oficinas de capacitação para elaboração de mapa; pesquisa cientifica nas áreas antropológica, sociológica, histórica e geográfica; e consulta pública junto à comunidade local. Ele será executado em seis etapas pela Secretaria do Turismo (Setu) e Paraná Projetos, vinculado à Secretaria do Planejamento, e também respeita as determinações do Decreto Estadual nº 8.025/2024, que instituiu o Programa Rota Turística Caminhos do Peabiru com o objetivo de implementar e manter essa rota histórica.

Essa iniciativa conecta o Paraná de Leste a Oeste, incentivando o uso consciente das trilhas, a valorização das comunidades locais e o fortalecimento dos corredores ecológicos. “

Trata-se de uma rota importantíssima para o Estado, pois conta uma história, mostrando também nossa cultura e alavancando o turismo. A adesão dos municípios surpreendeu a todos, pois foi acima da expectativa”, destacou o secretário do Turismo, Leonaldo Paranhos.

“Este projeto transformará um patrimônio cultural em motor de crescimento econômico, social e ambiental, por meio do turismo sustentável, preservação ambiental e valorização das comunidades locais”, complementou o secretário de Estado do Planejamento, Ulisses Maia.

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ASSESSORIA ESPECIALIZADA – Os municípios que aderiram ao projeto receberão assessoria de equipe especializada pela Fundação de Apoio ao desenvolvimento Científico da Universidade Estadual de Maringá (FADEC-UEM) para a elaboração das etapas de planejamento e implementação da trilha.

A diretora de Gestão, Sustentabilidade e Qualificação do Turismo da Setu, Tatiana Nasser, ressalta a participação da assessoria técnica para que o projeto executivo seja feito de maneira correta pelos municípios que aderiram à Rota. “É muito importante que a elaboração do projeto executivo esteja de acordo com a legislação para que a sinalização turística possa ser incluída no Paraná + Infra”, disse.

O Paraná + Infra é um programa da Secretaria do Turismo, que tem o objetivo de qualificar a infraestrutura turística, melhorar a qualidade dos produtos turísticos e contribuir para a expansão do setor no estado do Paraná, principalmente com fomento.

O arquiteto da Paraná Projetos, Renato Barbizan, explica que serão realizadas ações integradas que incluem o Plano de Comunicação, o Plano de Ação por Região Turística, o desenvolvimento de um site e um aplicativo, e a formulação do Plano Funcional de Sinalização por trecho local, com a devida especificação técnica dos materiais e equipamentos.

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“Também estão previstas a organização de um banco de imagens georreferenciadas por município e região, a identificação de áreas críticas de intervenção por meio de relatórios específicos e a realização de pesquisas científicas aprofundadas nos campos da antropologia, sociologia, história e geografia, consolidando uma abordagem territorial e culturalmente fundamentada para a implantação da rota”, disse.

ROTA TURÍSTICA – Caminhos do Peabiru é uma rota histórica de mais de 3 mil anos que atravessa o Paraná e vai até o Peru, conectando o Oceano Atlântico ao Pacífico. A rota é uma rede de trilhas que, somente no Paraná, totalizam 2,2 mil quilômetros e compreendem mais de 700 sítios arqueológicos. No Estado, os caminhos vão de Paranaguá a Foz do Iguaçu e foram usados por diferentes povos indígenas, como os Guarani, Kaingang e Xetá, e posteriormente por exploradores europeus, jesuítas e incas.

Os caminhos serviam tanto para o comércio e comunicação entre aldeias quanto para fins religiosos, traçando o percurso do sol e seguindo a orientação da Via Láctea. 

Fonte: Governo PR

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Governo lança edital de estudos ambientais e anteprojeto da pavimentação da Estrada de Guaraqueçaba

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), publicou nesta terça-feira (15) o edital do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e elaboração de anteprojeto de engenharia da pavimentação da Estrada de Guaraqueçaba (PR-405), na região do Litoral. O orçamento previsto é de R$ 8.651.916,73.

A licitação utiliza a modalidade Concorrência Eletrônica, com as empresas interessadas devendo registrar proposta de preço e também a proposta técnica no portal Compras.gov, onde será realizada a abertura das propostas, marcada para o dia 11 de junho.

“Estamos com um excelente entendimento com os órgãos de controle, e temos um edital que contempla todas as exigências da legislação ambiental e dos órgãos ambientais, tanto do Estado quanto os federais” afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex.

“Já vamos realizar os primeiros estudos de engenharia da obra, para na sequência, com o EIA/RIMA em mãos, licitarmos a pavimentação da Estrada de Guaraqueçaba, o nosso último município paranaense ainda sem um acesso pavimentado”, ressaltou ele.

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A PR-405, com cerca de 80 quilômetros de extensão, liga o município de Guaraqueçaba com a PR-340, além de servir de acesso para povos indígenas e comunidades tradicionais na região. O anteprojeto de pavimentação deverá contemplar estes acessos bem como as áreas de uso comum encontradas ao longo do trecho, sendo embasado pelo EIA/RIMA ao definir suas soluções.

Os estudos ambientais vão elaborar um perfil da região, avaliando os efeitos da obra na população local e patrimônios histórico, cultural e arqueológico, vegetação nativa, áreas de preservação, unidades de conservação, rios e áreas alagáveis e solo, animais, entre outros.

Estas informações vão ajudar a definir as melhores soluções para a pavimentação de forma sustentável, causando o menor volume de interferência possível.

“Dentro do escopo do EIA/RIMA também vamos avaliar se a melhor opção para a pavimentação da rodovia é a convencional, ou uma estrada-parque” explica o diretor-presidente do DER/PR, Fernando Furiatti. “É uma modalidade que adapta a rodovia às características naturais do terreno, evitando alterá-lo o máximo possível, e aproveitando o potencial turístico local, com implantação de mirantes para observar a paisagem, por exemplo”.

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O prazo de elaboração do EIA/RIMA e anteprojeto é de 14 meses, mas ele fica paralisado nos momentos em que é necessário aguardar análise dos órgãos ambientais e para aguardar emissão de Licença Prévia.

Fonte: Governo PR

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