10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Com ações inéditas, Paraná participa de feira internacional de observação de aves

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    A Secretaria de Estado do Turismo (Setu) e o Instituto Água e Terra participam da 16ª Feira Internacional de Observação de Aves, o Avistar Brasil, que acontece no Câmpus da USP em São Paulo a partir desta sexta-feira (19), e vai até domingo (21). O evento reúne expositores de todo o Brasil e da América Latina, e é a primeira vez que o Governo do Paraná participa para promover o turismo ecológico e a conscientização da preservação ambiental através da observação de aves nas suas Unidades de Conservação.

    A Setu chega ao evento com o primeiro Fórum Nacional de Turismo de Vida Silvestre e o lançamento do Mapa Birdwatching, enquanto o Instituto Água e Terra (IAT) apresenta o Projeto Passarinhar Paraná. As duas iniciativas visam promover a observação de aves no estado, estimular a conservação e dar visibilidade ao segmento turístico que tem atraído olhares do mundo todo.

    Durante o Fórum, será apresentado o 3.º Censo Brasileiro de Observação de Aves, com painéis dos cases de sucesso como “Empreendedorismo no Turismo de Observação da Vida Silvestre”, além das ações realizadas pelo governo estadual, tal como “Governança e Turismo de Observação de Vida Silvestre”. A plenária para perguntas e respostas encerra o evento.

    “A presença da Secretaria do Turismo e do IAT demonstra o comprometimento do Paraná em impulsionar o turismo sustentável”, afirma o secretário Marcio Nunes, ressaltando a potencialidade do segmento de observação de aves no Paraná, Estado que tem mais de dois milhões de hectares de áreas naturais não fragmentadas da Mata Atlântica, ambiente procurado pelos observadores.

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    Para Fábio Skraba, diretor de Marketing, Competitividade, Qualificação e Inovação Turística da Setu, que participa das apresentações no evento, o turismo de observação está crescendo no mundo todo e é considerado um importante aliado da conservação, das comunidades e cadeia produtiva do turismo. “São iniciativas de conservação e desenvolvimento de políticas para promover o turismo de natureza e atrair mais o público internacional”, disse.

    “O Projeto Passarinhar Paraná é vinculado ao Programa Parques Paraná e visa promover a observação de aves nas Unidades de Conservação estaduais para incentivar a visitação pública com fins educativos”, disse o diretor de Patrimônio do IAT, Rafael Andreguetto.

    O projeto deve apoiar também a pesquisa científica para o desenvolvimento da ciência-cidadã, e impulsionar o turismo ecológico como estratégia para a proteção e conservação das espécies de aves encontradas no Estado.

    AVISTAR – O Avistar Brasil é fomentado por exposições, palestras, oficinas e artes para debater a ciência, natureza e sociedade.

    Destacando-se no Congresso, a equipe da Gerência de Biodiversidade/Dipan, do IAT, apresentará um pôster intitulado “Breve Diagnóstico dos Estudos sobre a Avifauna em Unidades de Conservação do Paraná”.

    No espaço do estande do Paraná haverá uma exposição sobre a avifauna paranaense para divulgar e valorizar a diversidade das aves no Estado. Essa exposição contou com colaboração de diversos parceiros, como o Parque das Aves, a RPPN Observatório Ornitológico Nascentes do Iguaçu, a Grande Reserva da Mata Atlântica, a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS (Projeto Harpia), o Instituto Guaju, os ornitólogos paranaenses e observadores de aves.

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    ESTUDOS – “Nós compilamos todos os projetos de pesquisas autorizados e verificou se que havia estudos com espécies ameaçadas ou exóticas invasoras, e em quais Unidades de Conservação foram realizadas essas pesquisas”, diz a bióloga da Diretoria do Patrimônio Natural, do IAT, Amanda Beltramin. Expor esses dados no maior evento de aves ajuda a influenciar os estudos de espécies e Unidades de Conservação que não foram contempladas até o momento.

    O Mapa Birdwatching levado pela Setu retrata toda a magnitude do turismo de observação no território paranaense, indicando os municípios com maior número de avistamento de aves e espécies de maior incidência. A peça é inédita, ainda sendo construída, e visa orientar turistas e observadores e informar os territórios com infraestrutura turística adequada. “O mapa estará sempre em construção. As informações serão adicionadas e atualizadas. Será uma bússola para esse espetáculo do Paraná Turístico”, afirma Ana Paula Soliman, coordenadora de Marketing e Inovação do IAT.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Paraná alcança em março de 2025 o 2º maior aumento das exportação de carne suína

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    Depois de ter alcançado a maior participação histórica na produção nacional de suínos no ano de 2024, o Paraná não para de registrar aumentos consideráveis nesse setor. As exportações de carne suína tiveram alta de 91,5% em março deste ano comparativamente ao mesmo mês do ano passado, a maior variação desde fevereiro de 2016, quando subiu 121,4%.

    Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 4 a 10 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    Os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que o Paraná exportou 19,4 mil toneladas de carne suína no mês passado, ou 9,3 mil toneladas a mais que há 12 meses. Se comparado a fevereiro último, o crescimento foi de 8,9%, com 1,6 mil toneladas a mais.

    O boletim do Deral destaca que esse desempenho coloca março de 2025 na segunda posição no ranking histórico de exportações mensais de carne suína paranaense, atrás apenas de outubro de 2024, quando foram embarcadas 20,5 mil toneladas.

    Segundo a analista de suinocultura do Deral, médica veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, houve abertura do mercado das Filipinas, que já se tornaram o terceiro principal destino da carne suína paranaense, com compra de 2,5 mil toneladas.

    Parceiros tradicionais também ampliaram as compras no último mês, como Hong Kong, com acréscimo de 99,9%, ou 2,4 mil toneladas a mais; Argentina, que comprou 358,5% a mais, o que corresponde a 1,9 mil toneladas; e Uruguai, com aquisição de 1,9 mil toneladas a mais, o que significa aumento de 102,4%.

    Esses e outros países que têm relações comerciais com o Paraná já haviam importado volumes superiores em outras ocasiões. “Assim, o desempenho registrado em março reflete a combinação de demandas de mercados que reconhecem e valorizam a qualidade da carne suína produzida no Paraná”, afirma Priscila.

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    BOVINOS – O boletim analisa ainda o preço da arroba bovina, que tem registrado alta gradual nas últimas semanas, o que ajuda o produtor a receber mais pelo trabalho. Atualmente a cotação está em R$ 324,40.

    No entanto, em dólar, houve variação significativa, passando de US$ 55,42 no início da semana para US$ 54,18 no fechamento do boletim, reflexo da forte desvalorização do real devido às incertezas econômicas em função da nova taxação imposta pelos Estados Unidos a vários países. O Brasil foi relativamente pouco afetado, mas o embate norte-americano com a China ainda tem desdobramentos.

    “No cenário interno, essa conjuntura pode favorecer os produtores e pesar no bolso do consumidor brasileiro: diante das restrições comerciais com os EUA, a China tende a aumentar a demanda por carne brasileira, reduzindo a aquisição de carne americana, impulsionando os preços no mercado interno”, analisa o médico veterinário Thiago De Marchi da Silva, do Deral.

    FRANGO – O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, teve elevação de 1,2% (R$ 0,06 a mais por quilo) em fevereiro em relação ao mês anterior e passou a ser de R$ 4,87 por quilo. O dado é da Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos, que verificou aumento de 11,2% (R$ 0,49 por quilo) se comparado com fevereiro de 2024.

    Nos outros principais produtores de frango, o custo de produção em fevereiro deste ano foi de R$ 5,11 por quilo para Santa Catarina e R$ 4,95 no Rio Grande do Sul. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor paranaense em fevereiro foi de R$ 4,64 o quilo, alta de 4% em relação a janeiro, ou R$ 0,18 a mais por quilo.

    MEL – O Paraná ocupou a terceira posição em exportação de mel natural no acumulado do primeiro bimestre de 2025. Foram enviadas 885 toneladas ao Exterior, com receita cambial de US$ 2,845 milhões. No mesmo período do ano passado tinham sido exportadas 208 toneladas, com receita de pouco mais de US$ 477 mil.

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    No Brasil também houve aumento no volume exportado, saindo 5.347 toneladas por US$ 16,512 milhões. Em 2024 foram exportadas 3.874 toneladas no primeiro bimestre, com receita de US$ 9,960 milhões. Minas Gerais lidera as exportações de mel, com 1.827 toneladas no bimestre e US$ 5,632 milhões de arrecadação. O segundo lugar é de Santa Catarina, com 979 toneladas (US$ 2,931 milhões).

    FEIJÃO – Os produtores paranaenses de feijão já colheram 3% dos 332 mil hectares estimados para esta segunda safra. Apesar da redução de 24% em relação à área de 435 mil hectares semeada em 2024, a extensão supera em muito os 166 mil hectares da primeira safra, que teve a colheita encerrada em março, com 339,2 mil toneladas.

    A expectativa é que a próxima colheita renda 610,6 mil toneladas. Mas essa estimativa pode retroceder em razão do tempo seco e quente, com chuvas irregulares e insuficientes para reverter as perdas já consolidadas. À preocupação com a produção se soma a pressão sobre os preços, que decresceram com a oferta em janeiro, principalmente de feijão preto, e que são analisados no boletim do Deral.

    MILHO – A segunda safra de milho está totalmente plantada e, no campo, as condições das lavouras não são favoráveis. Dos 2,66 milhões de hectares plantados, 65% apresentam situação boa. Os 23% em condição mediana têm possibilidade de recuperação, mas os 12% ruins não devem atingir a produtividade esperada.

    O boletim afirma que as chuvas irregulares e abaixo da média, aliadas a ondas de calor, prejudicaram o desenvolvimento do milho. As chuvas da semana passada podem contribuir para reduzir a piora da situação atual.

    Fonte: Governo PR

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