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Com 6 milhões de trabalhadores, Paraná alcança maior número de pessoas ocupadas da história

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que o Paraná alcançou o número de 6 milhões de pessoas ocupadas no primeiro trimestre de 2024, o maior patamar da série histórica em números absolutos. No último trimestre do ano passado eram 5,9 milhões, no primeiro trimestre de 2023, 5,7 milhões, e no começo da série histórica, no primeiro trimestre de 2012, 5,2 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (17).

Com isso, o nível geral de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação às pessoas em idade de trabalhar) voltou a subir e chegou a 62,3% no Paraná, melhor resultado desde o terceiro trimestre de 2022 (62,7%). No último trimestre de 2023 o índice era de 61,9%.

Outro destaque da pesquisa é o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado. O Paraná tem o segundo melhor indicador do País, com 81,8%, atrás apenas de Santa Catarina (87,2%), e à frente de São Paulo (81,4%), Rio Grande do Sul (81,3%) e Rondônia (78,7%). A média nacional é de 73,9%. Os menores resultados foram no Piauí (49,4%), Maranhão (52%) e Ceará (54,9%).

Com 3,3 milhões de pessoas, esse também é o maior resultado da série histórica da PNAD Contínua. No último trimestre de 2023 eram 3,2 milhões de pessoas e no primeiro trimestre daquele ano, 3,1 milhões. No começo da série histórica, em janeiro a março de 2012, eram 2,8 milhões. Além disso, o número de pessoas empregadas no setor privado com carteira assinada também bateu recorde, com 2,7 milhões. O maior número da série tinha sido no último trimestre do ano passado, com 2,6 milhões.

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“São números que refletem o compromisso do Governo do Paraná com o emprego, que é o melhor programa social que existe. Eles indicam um grande momento da economia, com setores público e privado caminhando juntos, discutindo políticas e concretizando investimentos. O PIB do Paraná cresceu 5,8% em 2023 e também temos o maior índice de atividade econômica do País, segundo o Banco Central. Isso indica geração de emprego e renda em todos os setores e todos os municípios”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

TAXA DE DESOCUPAÇÃO – A taxa de desocupação do Paraná ficou em 4,8% no primeiro trimestre de 2024, a quarta menor do País, atrás de de Mato Grosso e Rondônia (3,7%) e Santa Catarina (3,8%). O resultado é bem superior à média nacional, que encerrou o período de janeiro a março em 7,9%. De acordo com a PNAD Contínua, frente ao 4º trimestre de 2023 a taxa de desocupação cresceu em oito Unidades da Federação, ficou estável em 18 e caiu apenas no Amapá (ainda em patamar alto, de 10,8%).

Esse é o quarto trimestre seguido em que a taxa fica abaixo de 5% no Paraná. É a primeira vez desde o período que engloba o terceiro trimestre de 2013 e o quarto trimestre de 2014 que a taxa se mantém tanto tempo nesse patamar. No começo da série histórica da pesquisa, no primeiro trimestre de 2012, a taxa de desemprego no Estado era de 5,6%. 

OUTROS INDICADORES – A taxa de informalidade do Paraná também é baixa no comparativo com a média nacional. Ela ficou em 31,3% no primeiro trimestre, enquanto a do Brasil encerrou com de 38,9% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%). 

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Segundo o IBGE, o cálculo dessa taxa utiliza empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.

A taxa de subutilização também ficou abaixo da média nacional. No primeiro trimestre de 2024, ela fechou em 10,5% no Paraná, enquanto a média nacional encerrou em 17,9%. O Piauí (37,1%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (32,1%) e Alagoas (29,4%). Ela envolve o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada. 

RENDA – Ainda de acordo com a pesquisa, o rendimento médio real mensal habitual foi estimado em R$ 3.123 no primeiro trimestre de 2024, crescendo tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.077) e quanto relação ao primeiro trimestre de 2023 (R$ 3.004). Na comparação entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, a região Sul (R$ 2.475) foi a única que apresentou crescimento, enquanto as demais permaneceram estáveis.

No Paraná, o rendimento real saltou de R$ 3.275 para R$ 3.401 entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, uma variação de 3,9%. No comparativo com o primeiro trimestre de 2023 (R$ 3.190), o crescimento foi de 6,6%.

Os números podem ser consultados no Painel do IBGE ou na divulgação oficial dos resultados.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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