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Com 470 propostas, rede de clubes de ciência do Paraná avança para nova fase

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A Rede de Clubes Paraná Faz Ciência recebeu 470 inscrições. As propostas foram enviadas por escolas de Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Paraná e agora, na segunda etapa, serão selecionadas melhores ideias. A coordenação é do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Paraná Faz Ciência e da Secretaria de Estado da Educação. A iniciativa tem o financiamento da Fundação Araucária, em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

A Rede Clubes Paraná Faz Ciência prevê a criação de 200 Clubes de Ciências, em 2024, com investimento de R$ 23,5 milhões da Fundação Araucária. Serão selecionadas cerca de 100 escolas de tempo integral, nas quais o clube se integrará à matriz curricular, e 100 escolas vão ser selecionadas para adotarem os clubes em contraturno.

A próxima etapa da implementação do projeto é a seleção das escolas e dos docentes que vão executar os clubes de ciências. Trinta e três avaliadores vão participar desta tarefa, que é coordenada pelo Comitê Científico da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência. O resultado preliminar será divulgado no dia 20 de agosto, em edital que será publicado no site do Napi Paraná Faz Ciência e da Rede.

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A equipe da Rede de Clubes tem como meta implementar ações que ajudem a consolidar conceitos científicos tratados em sala de aula. O objetivo é contribuir com a formação pessoal e social dos estudantes, incentivando o protagonismo dos alunos assim como o aprimoramento das práticas docentes.

Para o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, a Rede de Clubes de Ciência será um marco no desenvolvimento do Estado nos próximos anos. “Nós não temos dúvidas de que a ciência e a tecnologia, juntamente com a formação de alto nível, são um grande diferencial de um Estado e de uma nação. O estímulo aos jovens para que percorram a trajetória acadêmica de cientista é extremamente necessário. Os nossos 370 programas de pós-graduação stricto sensu deverão ter candidatos com entusiasmo para poder percorrer esta trajetória”, afirma.

Segundo o articulador do Napi Paraná Faz Ciência e professor da Universidade Federal do Paraná, Rodrigo Reis, o edital recebeu propostas de 188 municípios de todos os 32 Núcleos Regionais de Educação (NRE). As maiores inscrições vieram da Região Metropolitana de Curitiba e Litoral (112), Norte (90), Centro-Sul (48) e Norte Pioneiro (41).

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“Esta enorme procura por inscrições demonstra o interesse dos professores e das escolas pela implementação de Clubes de Ciência. Temos agora o desafio de selecionar entre estas 470 as 200 propostas levando em conta a distribuição territorial por Núcleo Regional de Educação. E espero que essa rede possa realmente fazer a diferença no ensino de ciência e na formação de pesquisadores”, afirma Reis.

“Essa é uma oportunidade singular de aproximar os estudantes da rede pública de ensino das universidades e, especialmente, da iniciação científica. Experiências como a Rede de Clubes Paraná faz Ciência têm um impacto significativo na vida dos estudantes, tanto no presente quanto no futuro, ampliando seu repertório e suas perspectivas”, destaca o diretor de Educação da Secretaria de Estado da Educação, Anderfábio Oliveira dos Santos.

Serviço:

Resultado preliminar da seleção: 20 de agosto

Contato: clubes@paranafazciencia.org

Napi PRFC: https://paranafazciencia.uvpr.pr.gov.br/

Site da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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