PARANÁ
Com 326 toneladas, Paraná lidera apreensão de drogas no Brasil em 2024
Publicado em
26 de setembro de 2024por
Itajuba Tadeu
As forças de segurança pública do Paraná são responsáveis pelo maior volume de drogas apreendidas no Brasil em 2024. É o que apontam os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), plataforma de informações integradas do governo federal que agrega informações operacionais, investigativas e estratégicas sobre segurança nos estados.
De janeiro a agosto deste ano, os policiais paranaenses apreenderam 326 toneladas de drogas, o equivalente a 36,5% de tudo o que foi confiscado pelas forças policiais em todo o território nacional neste ano, que totaliza 893 toneladas. O segundo estado mais eficiente neste quesito é Mato Grosso do Sul, com 310 toneladas, seguido por São Paulo, com 103 toneladas.
O maior volume de drogas confiscadas dos traficantes, tanto em nível nacional quanto estadual, refere-se à maconha. Novamente, o Paraná lidera este indicador específico, sendo responsável por 320 toneladas das 816 toneladas apreendidas no Brasil em 2024, o que corresponde a cerca de 39,2% das apreensões. Mato Grosso do Sul, com 300 toneladas, e São Paulo, com 75 toneladas, completam a lista dos estados com maiores volumes interceptados de maconha.
Enquanto no Brasil, de modo geral, houve uma queda de 0,33% nas apreensões de maconha neste ano em relação ao mesmo período do ano passado, no Estado elas aumentaram 11,71% no mesmo comparativo. Em média, mais de 1,3 tonelada de maconha foi apreendida por dia no Paraná, enquanto em todo o Brasil as apreensões diárias média chegaram a 3,3 toneladas.
O restante das apreensões que constam no Sinesp dizem respeito à cocaína e ao crack, classificados em um único grupo. Apesar do menor volume em relação à maconha, as apreensões destas drogas representam um valor maior de prejuízo proporcionalmente maior causado aos criminosos.
No Paraná, as forças de segurança pública interceptaram aproximadamente 5,7 toneladas de cocaína e crack até agosto de 2024, um crescimento de 15,84% em relação aos números de janeiro a agosto do ano passado. Isso equivale a uma média de 24 quilos deste tipo de droga sendo apreendida diariamente.
OPERAÇÕES – Exemplos recentes dessas apreensões ocorreram em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Estado, onde a Polícia Militar do Paraná (PMPR) apreendeu 6 toneladas de maconha em agosto. No início de setembro, em Iporã, na região Noroeste, a PMPR apreendeu mais 1,4 tonelada de maconha.
Além da interceptação dos carregamentos, as forças de segurança pública estaduais também atuam para desmantelar os grupos criminosos. No final de agosto, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 54 pessoas no Paraná e em Santa Catarina durante uma operação para desarticular uma organização especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Outras dez pessoas foram presas e dois helicópteros foram apreendidos há menos de duas semanas em cidades do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul em outra operação focada em um grupo especializado no transporte e distribuição de grandes quantidades de droga.
CONDIÇÕES DE TRABALHO – Na avaliação do secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira, os resultados do Paraná estão diretamente ligados às políticas implantadas a partir de 2019 pelo Governo do Estado para melhoria estrutural à disposição dos policiais. Entre as medidas tomadas, ele destacou a contratação de delegados da Polícia Civil para todas as comarcas, a compra de novas aeronaves, embarcações, viaturas e armamentos para a Polícia Militar, a criação da Polícia Penal e a aquisição de equipamentos de alta tecnologia para a Polícia Científica.
Na última segunda-feira (23), o poder executivo estadual também lançou a Escola de Inteligência do Paraná. Trata-se de um espaço de formação contínua e especializada, com o objetivo de padronizar e fortalecer as atividades da área de inteligência para subsidiar o planejamento estratégico de combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas.
“O investimento estadual em segurança pública saltou de R$ 2,5 bilhões em 2019 para R$ 6,5 bilhões em 2024 ao ano e os resultados podem ser vistos na melhoria dos indicadores, como neste volume recorde de apreensões de drogas neste ano”, afirmou Teixeira.
Uma das iniciativas que simboliza as melhorias estruturantes das forças paranaenses é o Projeto Falcão, que consiste na aquisição de aeronaves e equipamentos de ponta para combate ao crime organizado, especialmente nas regiões de fronteira, onde o tráfico de drogas é mais atuante. Graças ao projeto, o Estado, que possuía duas aeronaves à disposição da polícia até 2019, passou a ter 11 helicópteros e quatro aviões de uso exclusivo dos agentes de segurança.
“Grande parte da droga apreendida no Paraná, em especial pelo Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) e o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), teria como destino outros estados e até outros países, então este é um trabalho que tem um impacto positivo em toda a sociedade”, concluiu o secretário estadual da Segurança Pública.
INDICADORES – O combate ao tráfico de drogas é mais um indicador do bom momento da segurança pública do Paraná. Entre janeiro e julho deste ano, o Estado também registrou uma queda acima da média nacional em crimes que envolvem vítimas e em outras ocorrências criminais, como homicídios dolosos, latrocínios e roubos de acordo com os dados do Sinesp.
A tendência de redução da criminalidade é corroborada pelo Anuário Brasileiro da Segurança Pública. O documento, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma organização sem fins lucrativos composta por especialistas no setor, aponta que o Paraná foi o estado do Sul e Sudeste que mais reduziu as mortes violentas intencionais entre 2022 e 2023.
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná
Published
3 semanas agoon
5 de maio de 2025By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2.
Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.
O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor.
De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.
Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.
SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).
Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.
Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .
Fonte: Governo PR

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