NOVA AURORA

PARANÁ

Com 21 anos, curso de Química Tecnológica da UEPG tem alta empregabilidade

Publicado em

Em sintonia com o meio ambiente, indústrias e ciência. É assim que o curso de Bacharelado em Química Tecnológica da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) comemora seus 21 anos de existência. Em 2024, os professores têm algo a mais para comemorar: todos os alunos que pegaram o diploma estão trabalhando na área que estudaram. E o histórico de sucesso com os formandos é de longa data. 

O egresso Dhésmon Lima, formado em 2013, também realizou o mestrado e doutorado em Química pela UEPG, e a longa trajetória lhe trouxe frutos: atualmente, ele está no Departamento de Química da University of Manitoba (Winnipeg, Canada), onde atua como pesquisador na área de Bioeletroquímica e desenvolve projetos relacionados à detecção de quimiorresistência em células tumorais e detecção de micotoxinas em amostras de grãos.

“Costumo dizer que os anos de graduação na UEPG estão entre os mais memoráveis da minha vida. Colecionamos boas memórias e muito aprendizado”, conta.

A universidade ainda rendeu frutos na vida pessoal. Dhésmon está no Canadá juntamente com com sua colega de curso e esposa, Ana Carolina Mendes Hacke. A egressa desenvolve projetos de pesquisa na área de Química de Produtos Naturais, em parceria com indústrias do Canadá, e também carrega o legado da instituição. Mesmo em outro país, a UEPG permanece no coração de ambos.

“O dia a dia com nossos amigos, naquela rotina pesada de aulas, os almoços no RU, aquele nervosismo pré-provas, enfim, são todos momentos que lembraremos para sempre com muita saudade e carinho”, conta Ana. A área de pesquisa da egressa é sobre carotenoides raros com propriedades antioxidantes, são produzidos e isolados a partir de diferentes microorganismos.

Recentemente, Dhésmon recebeu uma oferta de trabalho para ser professor e pesquisador na Mount Saint Vincent University, na cidade de Halifax, e iniciará as atividades em julho. “Temos a plena certeza de que a base que o curso de Química Tecnológica nos deu foi a melhor que poderíamos imaginar. A forma como o curso é estruturado, a carga horária em cada disciplina, as aulas experimentais, e o incentivo à pesquisa fizeram a diferença para estarmos onde estamos hoje”.

A experiência profissional no Canadá só confirmou que o ensino na UEPG não fica aquém das instituições de ensino América do Norte. “Em vários aspectos, inclusive, achamos o ensino brasileiro na graduação melhor e mais bem estruturado. Além de tudo, nos orgulhamos em falar que no Brasil o ensino universitário é gratuito e de qualidade. Ter cursado o Bacharelado em Química Tecnológica na UEPG realmente fez a diferença em nossas vidas”, completa Dhésmon. 

Leia Também:  Orquestra Sinfônica abre temporada 2023 celebrando os 150 anos de Sergei Rachmaninov

EMPREGOS – Com um total de 192 formados nessas mais de duas décadas de existência, o êxito se explica na estrutura e no planejamento didático-pedagógico para os alunos. O mercado de trabalho para um bacharel em química tecnológica é amplo. As oportunidades vão desde pesquisa e inovação até indústrias e áreas de gestão ambiental, ciência forense, petroquímica, química fina, alimentos, fertilizantes, cosméticos, biocombustíveis, água e efluentes, entre outros. 

Suellen Aparecida Alves, coordenadora do Bacharelado em Química Tecnológica, explica que os profissionais formados podem realizar 15 das 16 atribuições de um químico. As atuações podem ser desde supervisão, responsabilidade técnica, pesquisa e desenvolvimento, estudo de viabilidade técnico-econômica, até pesquisa e desenvolvimento de processos industriais e controle de operações e processos.

“A formação de um profissional preocupado com as questões ambientais é evidente, por isso o curso tem disciplinas de gestão ambiental e resíduos sólidos industriais, além de aproveitamento de conhecimentos na área ambiental”, ressalta. 

Durante a graduação, os alunos já terão contato com projetos que preparam para o mercado de trabalho, como o estágio obrigatório, além de pesquisas sobre química de compostos bioativos e biomoléculas, química analítica e ambiental e química de materiais. Ainda há projetos de extensão ligados ao meio ambiente, tecnologia, produção, química verde e sustentabilidade – em 2023, o projeto de química verde recebeu um prêmio internacional, oferecido pela instituição Beyond Benign, no valor de US$ 5 mil.

Eventos também não faltam. O Simpósio de Graduação e Pós-Graduação em Química (SimpoQuim) está na sua 13º edição e é o principal encontro do Departamento de Química, com integração dos graduandos e pós-graduandos. 

HEINEKEN – Alex Vieira Pedroso é outro egresso exemplo de que o curso pode levar para lugares altos. Especialista em qualidade do time de tecnologia corporativa da Heineken Brasil, ele destaca a base sólida que teve durante a graduação. “Tive a oportunidade de participar de projetos de pesquisa e estágios em empresas do setor, o que me permitiu aplicar os conceitos aprendidos em situações reais e ganhar experiência prática”, salienta. 

Dentre os pontos marcantes da graduação, ele ressalta que foram os projetos de pesquisa de síntese orgânica e eletroquímica. “Foram experiências importantes, com aplicação prática de conhecimentos teóricos adquiridos em sala. Também estimulou a conexão com diversas pessoas da área em outras instituições. Além da vida na universidade, a participação em projetos de extensão e estágios em empresas fora do ambiente acadêmico foram também marcantes para evolução além do campo teórico”, afirma.

O curso também plantou sua semente no campo da pesquisa acadêmica. Renan Augusto Pontes Ribeiro é professor na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e diz que a UEPG tem total influência pela escolha em seguir na docência. “Me recordo com muito carinho das aulas que tive com o professor Sérgio Lázaro, em que aprendi físico-química, minha área atual. Minha trajetória acadêmica que tive foi junto com meus professores, que foram meus tutores durante a graduação”, afirma.

Leia Também:  Estado reúne entidades públicas e privadas do agro para alinhar ações estratégicas

Maria Helena Franco conta com orgulho em como aproveitou todas as oportunidades que teve durante a graduação: Iniciação Científica, Projeto de Extensão, Empresa Júnior e Programa de Educação Tutorial (PET). Atualmente coordenadora de garantia de qualidade do Grupo Baston Aerossol, ela destaca que o curso dá oportunidade de aprofundamento em questões que ajudam no ambiente profissional.

“Nosso curso é bem amplo, então ainda que eu não atue em laboratório, a base que tive no curso sobre padronização, normas, ISO, contribuiu bastante para minha atuação profissional”. Ela conta que a matéria de Química Tecnológica, ministrada por Suellen, permitiu ter uma base para a carreira na garantia da qualidade.

HISTÓRIA – O curso veio para selar uma trajetória vitoriosa no Departamento de Química. No início dos anos 2000, já com o curso de licenciatura plena criado, laboratórios estruturados e professores qualificados, era o início de um novo sonho: a implantação de um bacharelado. 

A tarefa de planejar um novo curso ficou nas mãos dos professores Wilson Costa e Mariza Boscacci Marques, que estavam como coordenadores do curso à época. A ideia inicial era que a graduação tivesse uma ênfase no ambiental. “Naquele tempo, você se formava com disciplinas em comum e depois escolhia licenciatura ou bacharelado. Com a nova proposta de curso, tivemos que fazer um levantamento junto às indústrias”, explica Wilson. 

Ser um curso antenado com as demandas da região sempre foi um dos objetivos. “Fizemos um levantamento no parque industrial da região e eles se interessaram com o novo curso, porque a gente precisaria de estágio, e depois que os conseguissem ser absorvidos no mercado de trabalho”, explica Mariza..

Depois de passar pelo Departamento, setor, Câmara de Graduação e Conselhos, em 2002, o curso de Bacharelado em Química com Ênfase em Química Ambiental foi aprovado, com início dos estudantes em fevereiro de 2003. “No início, era um curso pesado, integral, de quatro anos. Mas aí modificamos depois, para que houvesse uma adaptação do conteúdo”, explica Mariza.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Com aporte de R$ 25 milhões do Estado, Imbituva ganhará um Hospital Municipal

Published

on

By

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), autorizou nesta quinta-feira (10) a abertura da licitação do Hospital Municipal de Imbituva, na região dos Campos Gerais. Para viabilizar a obra, a Sesa destinou um aporte financeiro de R$ 25 milhões ao município. O recurso garante a execução integral do projeto, que prevê a construção de uma unidade hospitalar com área total de 2.965 metros quadrados, moderna e adaptada às necessidades da população local.

O hospital contará com 48 leitos destinados à internação e à recuperação de pacientes, além de ofertar atendimentos de média complexidade em especialidades estratégicas como ortopedia, oftalmologia e obstetrícia. A estrutura também contemplará salas de cirurgia, centro de diagnóstico e ambientes planejados para garantir a segurança, o conforto e a humanização no atendimento.

“Estamos garantindo estrutura moderna e ampliada para que os municípios atendam sua população com eficiência. Esses investimentos refletem nossa política de regionalização da saúde. Cada centavo aplicado significa vidas salvas e atendimento de qualidade garantido”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A unidade está projetada para atender cerca de 30 mil moradores do município e de cidades vizinhas, reforçando a regionalização da assistência hospitalar.

Leia Também:  Estado reúne entidades públicas e privadas do agro para alinhar ações estratégicas

O prefeito de Imbituva, Bertoldo Rover, celebrou a conquista. “Estamos escrevendo um novo capítulo na saúde do nosso município. Esse é um sonho antigo e não tenho dúvidas de que este hospital irá garantir atendimento digno e humanizado para nossa população”, destacou.

Durante o evento, foi anunciada a construção de uma Clínica de Fisioterapia, com investimento de R$ 1,8 milhão. A unidade terá 350 m² e contará com um salão amplo e moderno, equipado para a prática de cinesioterapia e mecanoterapia, técnicas fundamentais para a recuperação de pacientes com limitações motoras, dores crônicas ou em processo de reabilitação pós-cirúrgica.

O espaço também inclui um jardim sensorial ao ar livre que estimula os sentidos e promove bem-estar físico e emocional, favorecendo especialmente o tratamento de pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação neurológica.

TEIXEIRA SOARES – Ainda nos Campos Gerais, o Governo do Estado autorizou um investimento de R$ 1 milhão em aditivos para dar continuidade às obras de ampliação e reestruturação da Associação de Amigos do Hospital de Teixeira Soares, instituição filantrópica que atende usuários do SUS.

Leia Também:  Governo do Paraná investiu R$ 950 milhões em obras rodoviárias ao longo de 2022

Entre as melhorias previstas estão a reforma da área assistencial atual e a ampliação dos setores de serviço social, sala de reunião, administração, sala de espera, recepção e triagem, além da adequação da área de emergência.

Também será construída uma nova entrada para o pronto-socorro e uma cobertura específica para o recebimento das ambulâncias, garantindo mais conforto e agilidade no atendimento emergencial, garantindo uma reforma de 875,47 m² da área já existente, aliada à ampliação de 283,50 m². Atualmente, as obras estão 67% executadas.

“Esse é um governo diferenciado, que olha para o cidadão com respeito e sensibilidade. Agradecemos profundamente por todo o apoio que encontramos no Estado para cuidar dos nossos cidadãos”, afirmou o prefeito de Teixeira Soares, Evanor Mueller.

PRESENÇAS – Participaram da autorização de recursos os deputados estaduais Hussein Bakri, líder do Governo, e Artagão Junior; além de prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA