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Colégio estadual promove festival de sustentabilidade e empreendedorismo

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O Colégio Estadual Leôncio Correia, em Curitiba, promove nesta sexta-feira e sábado (29 e 30) o Festival de Sustentabilidade e Empreendedorismo e inaugura o Parque Naturalizado, criado a partir do projeto “Cultivando Saberes: educação socioambiental para escolas sustentáveis”, vencedor nacional do prêmio Crianças Mais Saudáveis (Nestlé).

A partir da identificação de problemas de saúde individual (física e mental) e coletiva (socioambientais), que costumam acometer estudantes após longos períodos de estudos, alunos do ensino fundamental tiveram a ideia de propor ações para promover hábitos mais saudáveis e transformar a realidade da instituição em múltiplos aspectos: no currículo, no espaço físico, na gestão e na comunidade escolar como um todo.

“Sonhamos com uma escola que seja acolhedora e incentive o desenvolvimento e a prática de bons hábitos, com mais espaços e momentos dedicados a melhorar a saúde física e mental dos alunos e de seu entorno, como áreas verdes, árvores frutíferas, eventos e feiras”, explica o diretor Marcello Monteiro.

Neste festival de transformação, a extensa área verde do colégio ganhou divisões com variados espaços de lazer para os mais de 1.600 alunos da instituição e também para convidados. A programação, com início às 9h da manhã e encerramento às 15h, contará com visitas aos espaços e aos estandes, cujos expositores são os próprios alunos.

EMPREENDEDORES – A dupla kayo Rodrigues dos Santos e Samuel Barreto de França, de 15 e 16 anos, quer surpreender na Feira de Empreendedorismo. Eles criaram a barbearia “Barba, cabelo ou bigode? Aqui temos a solução perfeita para o seu estilo”, anunciam. Vão prestar atendimento durante o evento e mostrar talento na atividade e também na qualidade dos serviços.

Do trabalho de conclusão de curso para a vida real, surgiu um negócio, um brechó, criado por seis estudantes do Ensino Médio integrado do Leôncio Correia: Ana Luísa Becker kaiser (18), Guilherme Rocha (19), Larissa Conerado Ribeiro (18), Luana Vitoriano  dos Santos (19), Maria Eduarda Bini (19) e Mariella Vouk Prestes (19). A microempresa ganhou as redes sociais e um site.

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“Nos unimos para construir a empresa para o nosso trabalho e encontramos no brechó a junção entre a sustentabilidade e moda, duas coisas que nos interessam”, conta Larissa.

A partir da definição do nicho de moda circular, o grupo fez uma pesquisa com 100 pessoas e definiu como público-alvo mulheres de 18 a 25 anos. “Com o público definido, construímos nossos diferenciais para nos sobressairmos em relação à concorrência. Temos um site próprio para vendas e uma página no Instagram para divulgarmos nossas peças. Assim, podemos organizar a sacolinha, onde o cliente pode selecionar suas peças e reservá-las por 20 dias para economizar no frete”, acrescenta Guilherme.

“Com nosso principal valor, a sustentabilidade, resgatamos tendências por meio das estratégias de redução do consumo de fast fashion, reciclando roupas que ainda estão em bom estado e reutilizando peças para compor o estilo do cliente. Assim podemos aumentar o tempo de vida útil de uma peça de roupa em até três meses, contribuindo com redução entre 5% e 10% na emissão de carbono, resíduos e consumo de água”, arremata Luana.

Cecília de Souza Gonçalves, do 7º ano, está pronta para conquistar o paladar dos clientes com as bolachas irresistíveis produzidas pela Vovó Neusa e os chaveiros confeccionados por sua mãe Andrea. Já Bianca, da 3º série do Ensino Médio, apresenta mousses, pudins e os bolos de pote. “Como fui criada trabalhando em comércio, decidi participar com minha lojinha. É algo importante para quem quer entrar nesse mundo do empreendedorismo para adquirir mais experiência. E, principalmente, para demonstrar nosso aprendizado durante esses anos no Leôncio Correia, na prática”, diz.

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De guloseimas, a Carolina Fernandes, de 17 anos, da 3ª série do Ensino Médio, entende. Proprietária da “Encanto Fernandes”, ela uniu a paixão pela culinária aos conhecimentos adquiridos por meio do curso técnico de Administração e decidiu empreender. “ A feira vai me dar a oportunidade de mostrar o meu trabalho para mais pessoas e quem sabe até ganhar novos clientes”, prevê.

O mesmo pensamento de Allana Gabrielly Ponte Drebes, microempreendedora de 17 anos e também aluna do Leôncio Correia, que passou a vender pijamas em parceria com a mãe para juntar dinheiro para a faculdade. “Foi assim que surgiu a ideia de abrir uma boutique de pijamas, a Flor de Carambola, para conseguir fazer minha própria renda extra e finalmente poder ajudar os meus pais”, diz. Para ela, a feira pode “abrir portas”.

ESCOLA ECOLÓGICA – Em 2019, o Colégio Estadual Leôncio Correia venceu um concurso sobre escolas sustentáveis, promovido com participação da ONU e que foi disputado por 250 escolas brasileiras. Ele possui sistema de captação de água da chuva, jardim das sensações, auditório ao ar livre feito com bambu, composteira e até banco com gerador de energia solar para carregar equipamentos eletrônicos. Foi com essas práticas que a instituição foi premiada pela Organização das Nações Unidas.

A direção do Leôncio Correia valoriza cada prêmio e procura inovar sempre, porque tem consciência da importância do contato com a natureza para os alunos. “Sabemos que crianças que passam mais tempo na natureza desenvolvem uma conexão maior com o ambiente, transformando preocupação em responsabilidade e ação positiva, bem-estar emocional e menos ansiedade, melhor capacidade de atenção, e, assim, construímos uma geração mais resiliente e conectada com a questão ambiental”, reforça o diretor auxiliar, Marcelo Hamasaki.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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