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Cofundadora do Pacto Contra Fome elogia Banco de Alimentos do Paraná: “modelo espetacular”

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O modelo do Banco de Alimentos – Comida Boa, iniciativa da Ceasa Paraná, é uma forma eficiente para combater a fome e o desperdício de alimentos. Foi o que afirmou a presidente e cofundadora do Instituto Pacto Contra a Fome, Geyze Diniz. Ela acompanhou, nesta sexta-feira (8), o governador Carlos Massa Ratinho Junior e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, em uma visita à Ceasa Curitiba, onde funciona o programa.

O Pacto Contra a Fome é uma iniciativa da sociedade civil que atua junto aos governos para garantir a segurança alimentar da população brasileira e na redução do desperdício. “O que vemos no Comida Boa é um modelo espetacular que atende tanto a questão da fome, quanto a redução do desperdício de alimentos, principalmente esses, que são os mais nutritivos e podem atender as pessoas que estão em maior vulnerabilidade”, disse.

“Temos quase 9 milhões de brasileiros passando fome todos os dias, ao mesmo tempo em que desperdiçamos um terço dos alimentos que são produzidos. É insensato imaginar que somos um país rico, que produz e exporta, mas que ao mesmo tempo têm fome e ainda por cima joga comida no lixo”, salientou Geyze.

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A presidente do Pacto Contra a Fome defende que a metodologia desenvolvida no Paraná deveria ser levada a outras Ceasas brasileiras. “Esse programa da Ceasa/PR é um exemplo que precisa ser replicado. Não é preciso reinventar a roda, mas pegar aquilo que já existe de bom, principalmente no nosso país, e replicar”, ressaltou. “Diariamente, toneladas de alimentos vão para o lixo, enquanto as pessoas poderiam estar sendo alimentadas com comidas saudáveis e nutritivas”.

Atualmente, cerca de 600 toneladas de frutas, verduras e legumes que não são mais comercializáveis, mas estão em boas condições de consumo, são reaproveitados todo mês por meio de doações diretas dos alimentos in natura ou minimamente processados. A Ceasa mantém parceria com 342 instituições sociais, beneficiando cerca de 1,3 milhão de pessoas direta e indiretamente.

As comidas são processadas, embaladas a vácuo ou transformadas em molhos e sopas prontas. Na política de desperdício zero, o que ainda sobra de alimentos e não pode ser reaproveitado é destinado para criadouros de animais. Antigamente todo esse volume era jogado no aterro sanitário.

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A iniciativa recebeu o troféu Stevie Awards, um dos principais prêmios empresariais internacionais, entregue em outubro, na Turquia. Com o programa, a Ceasa/PR conquistou o ouro na categoria de empresa do ano de alimentos e bebidas de médio porte durante o 21º Annual International Business Awards.

PACTO – O Pacto Contra a Fome, instituído em maio de 2023, é uma coalizão suprapartidária e multissetorial que atua para contribuir para a erradicação da fome e do desperdício de alimentos de forma estrutural e permanente. Trabalha juntos aos governos, empresas e sociedade civil para construir pontes, identificar sinergias e agir. A missão é engajar a sociedade e potencializar soluções estruturantes e permanentes para erradicar a fome no Brasil e reduzir o desperdício de alimentos em favor da segurança alimentar e da redução dos impactos ambientais.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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