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Cidades dos Campos Gerais recebem orientações sobre Decreto do Baixo Risco

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O processo de adesão ao Decreto nº 3.434 de 2023 – o Decreto do Baixo Risco – foi apresentado pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar) e a Casa Civil a cerca de 200 gestores públicos de 11 municípios dos Campos Gerais, em Ponta Grossa, nesta terça-feira (21). O encontro regional sobre políticas públicas foi promovido pelo Sebrae-PR.

Os municípios que não possuem regras próprias para essa questão podem aderir ao decreto estadual para proporcionar um ambiente mais favorável à abertura de empresas em seus territórios. É necessário também comunicar por e-mail o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (cgsim@economia.gov.br) e a Jucepar (empresafacil@jucepar.pr.gov.br).

O governo estadual produziu o Guia Prático para Implementação da Lei da Liberdade Econômica nos municípios do Paraná. O gestor municipal interessado em ter o passo a passo pode acessar o documento. O Decreto de Baixo Risco é uma das grandes ações do programa Descomplica Paraná, que visa facilitar a rotina do empresariado no Estado e fomentar a economia.

A palestra em Ponta Grossa é a quinta de uma série feita este ano em eventos do mesmo gênero promovidos pelo Sebrae-PR. “A Junta Comercial vem participando desses eventos promovidos pelo Sebrae, que traz a presença dos gestores públicos, secretários, inclusive o prefeito tem participado, no sentido de divulgar as melhorias que têm ocorrido no âmbito do registro empresarial, e notadamente, a questão do baixo risco, que é uma situação nova, que entrou em vigor a partir de 31 de janeiro”, diz o coordenador de Tecnologia e de Integração da Jucepar, Idervan Caetano.

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O Decreto do Baixo Risco dispensa 771 atividades de licenciamentos nos órgãos públicos, já que elas são, justamente, consideradas de baixo risco. A oferta de informação tem sido o grande investimento da Jucepar neste momento. “É um trabalho de formiguinha em que a gente está indo a várias regiões do Estado para fazer essa adesão, e estamos tendo uma boa receptividade. Alguns municípios possuem um decreto próprio de baixo risco, e outros que não possuem aderem automaticamente ao do Estado”, complementa Caetano.

É importante os municípios aderirem ao decreto estadual para constem na classificação do ranking nacional sobre as atividades de baixo risco. O Paraná apareceu como terceiro estado brasileiro com mais atividades econômicas dispensadas, conforme Ranking Nacional de Dispensa de Alvarás e Licenças, referente ao 1º trimestre de 2024. São Paulo e Piauí estão em 1ª e 2ª posição no ranking, com 900 e 858 atividades econômicas dispensadas de licenciamento, respectivamente. Em Santa Catarina são 290.

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A assessora técnica da Casa Civil, Fernanda Godoi, destaca que a integração dos órgãos para levar informação sobre o Decreto do Baixo Risco, que é um benefício para o município, só tem a acrescentar no aumento de receita para a cidade.

“O intuito do Descomplica Licenças é que as empresas tenham uma facilidade maior, que o empreendedor consiga de uma forma mais rápida abrir a sua empresa quando ela se encaixa no baixo risco. Em 30 minutos, ele acessa o sistema Empresa Fácil, cumpre o passo a passo e tira esse selo de baixo risco. Ele não precisa do alvará dos Bombeiros, da licença do IAT nem da Adapar e da Vigilância Sanitária”, acrescentou.

Para o coordenador de Políticas Públicas do Sebrae-PR, Rubens Leandro Palma Filho, a integração é fundamental para que o benefício do decreto estadual chegue aos empreendedores. “Hoje em Ponta Grossa a gente segue com o mesmo plano, que é levar informação para os gestores. Conseguimos aqui levar simplificação, levar compras públicas e levar as boas práticas aos gestores, entre outros temas”, destacou.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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