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Cidades do litoral têm monitoramento aéreo dia e noite com Projeto Falcão

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Esta é a primeira temporada que o litoral do Paraná tem à disposição um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) exclusivo para o monitoramento diurno e noturno das rodovias. A aeronave, do Projeto Falcão, dá apoio à Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e no reforço a operações programadas e no policiamento ostensivo e preventivo nos sete municípios da região.

Nos anos anteriores as aeronaves ficavam em solo e só levantavam voo a partir de um chamado. A segunda aeronave utilizada no Verão Maior é conveniada junto a Secretaria de Saúde do Paraná e é utilizada nos resgates em rodovias, buscas, salvamentos aquáticos ou em montanha e na transferência de pacientes graves.

A partir da criação do Projeto Falcão, lançado em agosto deste ano, o número de helicóptero de utilização ostensiva do BPMOA dobrou de duas para quatro. No litoral, entre os dias 16 e 27 de dezembro o projeto Falcão esteve em quatro ações de observação policial e 11 de radiopatrulhamento preventivo e em apoio a viaturas terrestres.

EQUIPAMENTOS – As novas aeronaves incorporadas este ano possuem equipamentos com recursos de ponta como câmeras fotossensíveis e de visão noturna. O farol de busca, por exemplo, auxilia nas atividades noturnas, recurso importante em áreas de pouca luminosidade, comuns na costa do Paraná. Quando necessário, alto falante externo permite a comunicação com clareza com quem está em terra. Os profissionais que trabalham nos helicópteros ficam conectados via rádio com quem está em solo.

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O revezamento das equipes, formadas por piloto e copiloto no atendimento 24 horas, cobre os sete municípios do litoral durante a temporada. Com a base em Matinhos, os helicópteros se deslocam com rapidez para qualquer área desta região. Em quatro minutos de voo, os policiais chegam a Guaratuba e em 12 minutos alcançam a Ilha do Mel, um dos locais mais distantes.

MELHORIA – De acordo com o primeiro-tenente Maikon Correa, piloto oficial bombeiro militar, a aeronave veio potencializar o suporte aéreo nas atividades policiais proporcionando maior segurança aos veranistas moradores. “É uma aeronave com maior autonomia e capacidade de patrulhamento em reforço às unidades policiais”, destaca.

Durante toda a temporada o Verão Maior Paraná, extenso calendário de atividades inclui arenas esportivas e grandes shows com artistas nacionais. Por isso, a atividade policial de monitoramento aéreo pode ser determinante para garantir a tranquilidade nestes pontos.

“A corporação tem maior liberdade nas operações, seja no patrulhamento, acompanhamento de veículos, busca de indivíduos, monitoramento de estradas e principalmente nos eventos que envolvem grande concentração de pessoas”, afirma Correa.

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As outras três aeronaves do BPMOA estão distribuídas pelo estado, com sedes fixas na capital (também disponível para atendimento aeromédico), Londrina e Cascavel, no reforço ao policiamento na tríplice fronteira.

PROJETO FALCÃO – O Governo do Estado investiu R$ 16,7 milhões para a locação das duas aeronaves Robinson 66 monoturbina, com sistema de equipamentos para utilização no serviço policial. Elas contam com painel dianteiro adaptado para operação com óculos de visão noturna (OVN), com todos os dispositivos internos, equipamentos, luzes de cabine e externas compatíveis com o OVN.

Foi instalado o sistema MX-10, que fornece uma imagem térmica de alta resolução e detalhada para ajudar nas operações de vigilância, busca e salvamento, reconhecimento de alvos, controle de fronteiras, rádio patrulhamento policial e outras aplicações. 

Também conta com câmera infravermelha com resolução HD, zoom óptico contínuo com campo de visão mínimo que permite identificar alvos a 4,5 quilômetros, tendo um alcance máximo de até 15 quilômetros, dependendo das condições atmosféricas e do tamanho do objeto.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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