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CGE e Seti lançam especialização em Ouvidoria para servidores públicos

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A Controladoria-Geral do Estado (CGE) reuniu 600 pessoas no seu 2.º Congresso de Governança Pública e 3ª Semana de Ouvidoria, terça-feira (03), no auditório do Canal da Música, em Curitiba. No encontro, foi assinado o documento que formaliza a criação da pós-graduação Gestão Estratégica em Ouvidoria Pública, na modalidade EAD, destinado a servidores estaduais e municipais.

Para a controladora-geral do Estado, Leticia Ferreira da Silva, o mais importante dessa oportunidade de capacitação é o seu retorno no atendimento ao cidadão. “Com o servidor mais capacitado na Ouvidoria, o cidadão será mais bem acolhido. A gente sabe que quando chega à Ouvidoria ele já passou por muitas instâncias”, afirmou na cerimônia.

O curso será coordenado pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) e pela Universidade Virtual do Paraná. “A CGE apresentou essa demanda de um curso de especialização em formação de ouvidores, com foco na Ouvidoria Pública, procurando atender sobretudo os ouvidores que atuam nos órgãos do estado e também das administrações municipais do Paraná”, detalhou Aldo Bona, secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O curso terá 360 horas, a serem cumpridas em 18 meses, e será ofertado a partir de fevereiro do próximo ano. O investimento é de R$ 612 mil, com recursos do Fundo Paraná. De acordo com o secretário, estão previstas 102 vagas, mas, a depender da procura, esse número poderá ser ampliado.

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O documento também foi assinado pelo reitor da Uenp, Fábio Martini; pelo coordenador do curso, Fernando Alves; pela coordenadora da Universidade Virtual do Paraná, Aparecida Crissi; pelo coordenador de Ouvidoria da CGE, Yohhan Souza; e pela coordenadora de Desenvolvimento Profissional da CGE, Mirian Simões.

ABERTURA – Esta edição do congresso debateu o uso da tecnologia como ferramenta de gestão e trouxe profissionais de vários estados. Na abertura do evento, a inovação presente no tema foi ressaltada secretário chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, que representou o governador Carlos Massa Ratinho Júnior, e pelo secretário da Administração e da Previdência, Claudio Stabile,

A programação começou com a palestra do professor Marcus Bittencourt, que abordou a inovação e suas ferramentas, incluindo inteligência artificial.

Em seguida, a controladora-geral do Estado, Leticia Ferreira da Silva, mediou o painel “Desafios e possibilidades no uso da IA na governança pública”, com o presidente do TCE, Fernando Guimarães, o presidente do Conaci, Edmar Camata, e o controlador-geral do Estado de São Paulo, Wagner do Rosário.

Cristina Cardoso, encarregada de proteção de dados, da Secretaria da Fazenda da Bahia, falou sobre o novo paradigma trazido pela LGPD e encerrou a programação da manhã.

À tarde, dois painéis trataram em detalhes a prática da ouvidoria. Adriana Alvin, presidente da Associação Brasileira de Ouvidores, e Maria Lumena Sampaio, ouvidora-geral do município de São Paulo, detalharam o papel do setor na mediação de conflitos e ferramentas para o diálogo produtivo. José Romão, especialista em governança e compliance, e Valmir Dias, coordenador de Ouvidoria da CGE/SP, completaram o conteúdo abordando gestão da ouvidoria e comunicação corporativa.

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Passando para a área de compras e licitações, o procurador do Estado do Paraná Hamilton Bonatto, e a auditora de Controle do TCE Flávia Geórgia Toledo, falaram sobre ética, boas práticas e controle social, com uso de plataformas, no painel Instrumentos de Tecnologia nas Licitações e Contratações Públicas. A mediação desse painel também foi feita pela controladora-geral do Estado.

A última palestra do dia teve o convidado Thomas Brieu, autor e pesquisador, com a palestra “Comunicação e Escutatória”, em que abordou a comunicação do ponto de vista de quem recebe a mensagem. De acordo com Brieu, é preciso escutar mais para se conectar com o outro, sem contra-argumentar por impulso.

PRESENÇAS – Também prestigiaram o 2.º Congresso de Governança Pública da CGE: a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre dal Ponte, o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Calado, a diretora da Escola de Gestão, Aline Justus, o diretor-geral da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Jamil Abdanur, superintendente regional da 9ª Região Fiscal (PR e SC), Francisco Reinhardt, diretor presidente do Funeas Geraldo Biesek; e o presidente do Ipem, César Mello.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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