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Caravana de Crédito voltada para setor turístico chega ao Oeste do Paraná na terça

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A Fomento Paraná e a Secretaria do Turismo do Paraná estão promovendo em parceria a 4ª edição da Caravana de Crédito Fomento Turismo, que pretende percorrer 31 municípios do Estado até dezembro. Após uma primeira temporada nos Campos Gerais – de 12 a 21 de setembro em Jaguariaíva, Piraí do Sul, Sengés, Carambeí, Castro e Tibagi –, a comitiva chega ao Oeste, com abertura em Guaíra, na terça-feira (26), e sequência em Medianeira e Mercedes.

Equipes com agentes de crédito, correspondentes e técnicos das duas entidades vão atender empreendedores de cada cidade para orientar sobre o Cadastur, do Ministério do Turismo, e encaminhar propostas de financiamento para projetos de investimento para melhoria dos negócios voltados à exploração do turismo. Além de mobilizar o setor com o lançamento de um Guia de Captação de Recursos, a Secretaria do Turismo também está comprometida em descentralizar as demandas de crédito para os empreendimentos do Interior.

Podem se habilitar ao financiamento empresas de micro, pequeno ou médio porte sediadas no Paraná, com faturamento de até R$ 90 milhões, e inscritas no Cadastur. Projetos que envolvam apenas capital de giro puro, em valores até R$ 500 mil, podem ser financiados com juros de 0,7% ao mês, prazo de carência e até 72 meses para pagamento.

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A mesma taxa de 0,7% ao mês se aplica a projetos que envolvam a aquisição de bens destinados a empreendimentos turísticos, incluindo-se ainda capital de giro associado, e prazo ampliado para 120 meses para pagamento.

Para projetos de investimento, que envolvem a implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos, o limite sobe para até R$ 1 milhão e o prazo é de até 240 meses, também com taxa de juros de 0,7% ao mês.

A linha Fomento Turismo conta com recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo, e do BNDES e pode atender desde pousadas, hotéis, restaurantes e bares até estruturas como parques e centros de eventos.

Também podem se habilitar ao crédito estabelecimentos comerciais diversos que dão apoio ao segmento, como clínicas médicas, locadoras de veículos e equipamentos, lojas de acessórios para viagem, agências de roteiros de aventura e trilhas, entre outros.

Em todos os casos o empreendedor precisa ter cadastro no Cadastur, do Ministério do Turismo, com CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) compatível com o turismo e ter no mínimo 24 meses de faturamento contábil.

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Confira a programação das próximas cidades:

Guaíra – 26/09/2023

Medianeira – 27/09/2023

Mercedes – 28/09/2023

Guaratuba – 03/10/2023

Pontal do Paraná – 05/10/2023

Pinhais – 07 e 08/10/2023

União da Vitória – 10/10/2023

Antonina – 17/10/2023

Morretes – 18/10/2023

Paranaguá – 19/10/2023

Faxinal – 17/10/2023

Marilândia do Sul – 18/10/2023

Mauá da Serra – 19/10/2023

Piraquara – 25/10/2023

Quatro Barras – 26/10/2023

Carlópolis – 24/10/2023

Jacarezinho – 25/10/2023

Siqueira Campos – 26/10/2023

Apucarana – 08/11/2023

Cianorte – 09/11/2023

Prudentópolis – 21/11/2023

Rio Azul – 22/11/2023

Capanema – 05/12/2023

Palmas – 06/12/2023

Sulina – 07/12/2023

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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