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Brigadas Escolares do Paraná são referência para criação de projeto no Ceará

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O Programa Brigadas Escolares da Defesa Civil do Paraná é referência nacional. Os resultados alcançados em 12 anos com a capacitação de servidores e alunos da Rede Estadual de Ensino colocaram o Paraná numa posição de destaque, tanto que nesta semana o chefe de treinamento do Corpo de Bombeiros do Ceará, tenente-coronel George Girão, veio a Curitiba conhecer o trabalho no Paraná. O Governo do Ceará pretender implementar brigadas nas escolas a partir do modelo paranaense.

Desde o início do programa em 2012, já foram treinados mais de 90 mil servidores e alunos, que se tornaram capazes de atuar como brigadistas na comunidade escolar. O objetivo é capacitar alunos e servidores para atuar em ações mitigadoras e de enfrentamento a emergências e desastres. O programa integra o manual de boas práticas em proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. 

No Ceará, a dinâmica de organização do treinamento das brigadas em órgão públicos, secretarias e escolas é realizada de maneira diferente, como explica o tente-coronel Girão. “Não há uma articulação e um alinhamento como acontece aqui no Paraná. Eu vejo que o trabalho da Defesa Civil do Paraná, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria da Educação criou um marco muito importante para desenvolver essa cultura de consciência dos cuidados com o jovem”, avalia. 

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Nos primeiros dias Girão visitou a Coordenadoria da Defesa Civil Estadual, em Curitiba. Foram realizadas simulações de abandono em São José dos Pinhais, no Colégio Estadual Costa Vianna e no Colégio Estadual Padre Antônio Vieira.

A partir do alerta, as duas escolas evacuaram as edificações e deslocaram de forma ordenada as centenas de alunos que estavam em sala de aula. Em menos de cinco minutos todos estavam organizados nos pátios, pontos de encontro definidos como seguros. Em cada um dos colégios há aproximadamente 20 brigadistas treinados entre os servidores. São professores, diretores, auxiliares de limpeza e da cozinha. 

Para diretora do Colégio Estadual Costa Vianna, a atividade da brigada ajuda os estudantes a permanecerem tranquilos diante de uma situação de risco. “Esse momento é pra reforçar toda a parte teórica, esse simulado é ótimo. Os próprios alunos apontam onde podemos melhorar, quais os locais de maior atenção. Estamos muito bem preparados”, destaca.

MUNICIPALIZAÇÃO – Em 2021, o programa voltado inicialmente para os colégios estaduais foi ampliado para as escolas públicas municipais. 

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“O Programa Brigadas Escolares é um carro-chefe do Paraná na disseminação da cultura da prevenção. Tanto que agora trabalhamos na municipalização do Programa, para que ainda mais escolas do Paraná estejam protegidas e repliquem as ações de prevenção”, afirma o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Fernando Schunig. 

Ele relembra ainda os relatos sobre eventos em que o programa se mostrou efetivo. “Tivemos algumas situações em que o treinamento foi determinante para salvar vidas. O sucesso das manobras em casos de engasgo, no controle de princípios de incêndio ou no abandono da escola salvaram muitas vidas no Paraná”, finaliza.

Ao fim da semana, o tenente-coronel Girão vai retornar ao Ceará com uma série de apontamentos para aprimorar a atividade no seu estado. “A experiência no Paraná é um marco, um exemplo por implantar as brigadas escolares. Muitas crianças e adolescente já passaram por essa experiência e eu tenho certeza de que é um projeto de médio e longo prazo e vamos ter adultos com a consciência de prevenção a acidentes e princípios de incêndios”, avalia.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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