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BRDE ultrapassa os R$ 500 milhões em captações no mercado de captais

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) inicia o mês de novembro alcançando uma marca histórica. Através de nova emissão de títulos de renda fixa, o banco acaba de atingir o volume de R$ 509 milhões em captações junto ao mercado de capitais. O maior destaque segue relacionado aos títulos destinados a financiar o setor agropecuário, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que representam R$ 353,6 milhões (69,5% do total). No Paraná, uma operação de R$ 30 milhões com recursos de LCAs foi firmada nesse ano.

Para superar a barreira dos R$ 500 milhões em captações, a aquisição de um título do BRDE ocorreu através de Recibo de Depósito Bancário (RDB), no valor de R$ 10 milhões, e consolidou ainda mais a participação do banco no mercado. No mês passado, em outra emissão de título financeiro, parte da distribuição foi destinada a uma gestora de fundos de investimentos, o que envolve critérios rígidos em operações desta natureza. 

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“A estratégia de ampliar e diversificar nossas operações por meio de emissões de títulos, especialmente as LCAs, expande uma das principais fontes de financiamento, que podem ser utilizadas para financiar a produção, venda ou processamento de produtos e insumos e para aquisição de equipamentos para a produção no campo”, analisou o vice-presidente de diretor de Operações, Renê Garcia Júnior.

NOVAS FONTES  – Agora através de RDBs, o volume de captação chega a R$ 115 milhões. Já por meio do instrumento de Letras Financeiras (LFs) houve o ingresso de R$ 40 milhões ainda no mês passado, mas o banco almeja avançar na modalidade nos próximos meses.

Outra alternativa importante em termos de operação do BRDE no mercado de capitais é a emissão das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs). A nova modalidade ainda aguarda a normatização de cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que garante maior atratividade aos potenciais investidores.

A expectativa de captação do BRDE ainda neste ano é da ordem de R$ 266 milhões, valor máximo possível para emissão de LCDs do BRDE em 2024, conforme definido em resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN). As LCDs serão destinadas, em especial, para financiar o fortalecimento do setor industrial do país.

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O diretor administrativo do BRDE Heraldo Neves avalia que a pertinência dessas emissões de títulos segue alguns critérios relevantes para as operações do Banco: “Primeiro, porque temos uma demanda crescente e cada vez mais acelerada de pedidos de financiamentos; há também limitação de recursos quanto às linhas tradicionais – inovação, investimento e projetos turísticos, por exemplo, mas, principalmente porque, embora o banco também capte recursos de fontes externas, as mesmas ficam a mercê de variação cambial, o que as tornam menos atrativa.”

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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