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BRDE no Paraná firma primeiro contrato com recursos de Letras de Crédito do Agronegócio

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) no Paraná, firmou seu primeiro contrato com repasses de recursos em Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). A operação, no valor de R$ 30 milhões, foi realizada com a Cooperativa Frimesa, localizada em Medianeira, que aplicou o empréstimo em capital de giro para melhorar o fluxo operacional de suas indústrias.

“Essa alternativa de crédito vem se demonstrando cada vez mais promissora pelas condições desse mercado, na diversificação das fontes de recursos utilizadas pelo banco, especialmente nos títulos destinados ao setor agropecuário”, disse o vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, Renê Garcia Júnior.

As LCAs são títulos de dívida emitidos por instituições financeiras, lastreados em recebíveis do setor agropecuário. Para o agronegócio, são uma das principais fontes de financiamento. Elas podem ser utilizadas para financiar a produção, venda ou processamento de produtos e insumos e para aquisição de equipamentos para a produção no campo.

Lançadas no mês de abril deste ano, as LCAs superam a marca de R$ 353,6 milhões no acumulado de 2024 no estados em que o banco atua. “O banco obteve 90,7% do volume autorizado através de emissão das Letras de Crédito do Agronegócio destinadas a financiar a produção e venda de produtos, além de insumos e aquisição de equipamentos para a produção no campo”, avaliou o diretor administrativo, Heraldo Neves.

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De acordo com o presidente-executivo da Frimesa, Elias José Zydek, o BRDE é um parceiro de negócios da Frimesa desde a sua fundação, há mais de 47 anos, e está presente apoiando os investimentos.

“Nos últimos anos a Frimesa realizou um grande investimento em uma Unidade Frigorífica de suínos na cidade de Assis Chateaubriand, com capex de mais de R$ 1,3 bilhão. Com isso, também cresce nossa necessidade de capital de giro para produção, venda e entrega”, disse Zydek.

“Precisamos acessar linhas diferenciadas, e essa linha para giro baseada em LCAs é uma excelente opção. A Frimesa está sempre alinhada com o BRDE buscando alternativas de financiamentos de longo prazo. Estamos muito satisfeitos com os recursos e agilidade proporcionados pelo BRDE”, concluiu.

A Frimesa foi inaugurada há mais de 45 anos, com foco em investimentos aos cooperados, que envolvem food service (linha de produtos lácteos e carne suína para redes de fast food), exportação e varejo. Todos os produtos são certificados pelos órgãos competentes visando a segurança sanitária.

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MERCADO DE CAPITAIS – Com o chamado Plano de Atuação no Mercado de Capitais, o BRDE construiu uma estratégia para dar viabilidade às LCAs, com distribuição aos investidores ou ao varejo, por meio de plataformas de corretoras. O planejamento era atuar em 2024 com expectativa inicial de R$ 150 milhões em captação nessa modalidade, e superou cerca de 65% das expectativas do banco.

“Dessa forma o BRDE pode emitir instrumentos financeiros de dívida bancária como uma alternativa de funding, a fim de apoiar novos negócios”, comentou Heraldo. “Esse recurso é usado para apoio no agronegócio, por meio de empréstimo para custeio ou capital de giro, e assim disponibilizarmos mais uma possibilidade de oferta de crédito facilitado e seguro”, concluiu.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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