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BRDE libera R$ 1,1 bilhão para empresas inovadoras e projetos emergentes em uma década

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Com foco em micros e pequenas empresas, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) aposta no programa BRDE Inova, que ajuda a estimular o crescimento e a formalização de empresas emergentes. Desde 2013, foram financiados R$ 1,17 bilhão para empreendimentos e projetos inovadores na região Sul do País – aproximadamente um terço deste montante para cada estado. Em 2022, foram R$ 187 milhões – R$ 65,1 milhões com investimentos em projetos no Paraná.

“O BRDE vê na inovação a chave para o crescimento da região Sul. Mesmo em uma época em que o assunto não era tão difundido, o banco já buscava fortalecer parcerias e atuar de forma articulada e conjunta com outros entes públicos e privados responsáveis pela promoção do desenvolvimento científico, tecnológico e educacional”, destaca o presidente do BRDE Wilson Bley Lipski.

Ele explica que são financiamentos para projetos e desenvolvimento de novos equipamentos nas áreas de saúde, setor metalomecânico, agronegócio, biotecnologia e tecnologia da informação. Há mais detalhes no site do BRDE, onde os interessados também podem se inscrever e fazer simulações de financiamentos.

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INOVAÇÃO – Outras iniciativas do banco na área de inovação são o BRDE Labs, programa voltado à construção de parceria entre startups e empresas consolidadas para apoiar negócios em estágio inicial. Em 2022, o BRDE Labs propôs como tema soluções em ESG, e o próprio BRDE, pela primeira vez, foi uma empresa âncora. Foram 163 startups inscritas e 288 soluções captadas.

O Develop the Developers (Dev the Devs), projeto com suporte do BRDE, que promove a formação inicial de estudantes da rede pública e do ensino médio em tecnologia, de maneira gratuita e 100% online, também agrega novas possibilidades no setor.

O banco ainda está presente em ecossistemas de inovação nos três estados do Sul. No Paraná, financiou a criação do Biopark; no Rio Grande do Sul, o Instituto do Cérebro (InsCer), junto à Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS); e em Santa Catarina apoiou a construção do Centro de Inovação ACATE Sapiens, no Sapiens Parque.

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Fonte: Governo do Paraná

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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