NOVA AURORA

PARANÁ

Bolsas de pesquisa e extensão do Paraná ajudam a formar uma nova geração de pesquisadores

Publicado em

Passada a euforia do ingresso na universidade, os desafios diários se acumulam na vida universitária. Além da jornada puxada de estudos, a questão financeira muitas vezes representa barreiras para o desenvolvimento de algumas atividades. Para auxiliar nesse processo, a Fundação Araucária disponibilizou, nesta semana, 3,5 mil novas bolsas científicas por meio de três chamadas públicas.

Os Programas de Bolsas de Iniciação Científica e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIC e PIBIT), de Apoio à Inclusão Social Pesquisa e Extensão Universitária (PIBIS) e de Extensão Universitária (PIBEX) financiarão bolsas no valor, já reajustado, de R$ 700 mensais pelo período de até 12 meses. Eles são fundamentais para garantir o foco dos estudantes no aprendizado e ajudam a transformar histórias de vida ao incentivar a busca por novos conhecimentos.

Segundo a coordenadora do Fórum dos Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Públicas Brasileiras – Regional Sul, Rosimeire Darc Cardoso, os programas da Fundação Araucária são importantes ações para os estudantes de graduação das universidade estaduais.

“O contato do estudante com a extensão faz com que ele perceba a importância dos conhecimentos científicos, tecnológicos e de inovação e também contribui com a sua formação de forma integral, ao mesmo tempo que impacta a comunidade. Também e importante ressaltar que o PIBIS se constitui em um importante instrumento de manutenção das condições dos alunos de inclusão social permanecerem na universidade e se dedicarem aos estudos e à sua formação”, ressalta.

Para o presidente do Conselho Paranaense de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação do Paraná, Giovani Marinho Favero, o destaque nacional e internacional das universidades do Paraná se dá, em grande parte, por essa formação com financiamento governamental amplo. Via Fundação Araucária, o Governo do Estado desenvolve, além desses editais, arranjos de pesquisa, interlocução com outros centros desenvolvedores de ciência e programas de incentivo à inovação.

“A visão do Governo do Estado sobre ciência, tecnologia, inovação e extensão é confirmada por esses editais. São bolsas em diferentes modalidades e com um investimento financeiro alto. Esse estímulo acadêmico tem um efeito cascata, pois o estudante de iniciação científica será um futuro pós-graduando, o de iniciação tecnológica participará de frentes de inovação regional e estadual e assim por diante”, enfatiza o pró-reitor.

Leia Também:  Com foco em inovação, defesa agropecuária do Paraná ganhou grande impulso nos últimos anos

EXEMPLOS – Nickolas Valério Soti, 22 anos, está no terceiro ano do curso de Letras-Português na Universidade Estadual do Paraná (Unespar-Paranaguá). Ele escolheu a carreira de professor. Já atuou em vários projetos de educação ambiental como bolsista e atualmente ministra aulas para idosos na Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati), da Unespar, projeto que oferece disciplinas para promover uma nova vida para pessoas com mais de 60 anos.

“Estou há mais de um ano na Unati e mesmo já tendo conquistado meu certificado eu continuo com eles porque sei que precisam de projetos como este, que também têm contribuído muito para a minha formação”, completa.

A bolsa do PIBIS o ajudou a superar a dificuldade de conciliar trabalho e estudo. “Hoje em dia, no Brasil, é muito difícil você trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Quando eu entrei na faculdade eu tinha um emprego e não conseguia conciliar as atividades acadêmicas com o trabalho. Então tive que escolher e optei pelos estudos pensando no futuro. A bolsa é uma importante ajuda, consigo arcar com meus gastos básicos e ter a experiência que preciso como professor”, afirma.

Aos 21 anos, Tiago Henrique Soares cursa o terceiro ano de Matemática na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e é bolsista PIBIS no projeto de extensão dentro do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), que objetiva integrar a universidade com o ensino fundamental e médio. “Como bolsista eu tenho o dever de repassar o conhecimento aos visitantes do museu, o que para mim é muito gratificante. Acrescenta muito na minha vida acadêmica e sei que vai me ajudar depois que eu me formar”, complementa.

Para Eliseu Mota Neto, também de Maringá, ter a bolsa o ajuda a se dedicar de forma integral à universidade. Neto é estudante do segundo ano de Ciências Biológicas na UEM. “A bolsa me auxilia com a alimentação, comprar material didático e despesas básicas. É um apoio importante para eu me manter dentro da universidade e poder me dedicar aos estudos atuando dentro da minha área profissional. É muito bom ter esta experiência como bolsista”, explica.

Leia Também:  Portos do Paraná investem R$ 146,1 milhões em 2022 em ações e projetos de engenharia

Gulherme Teixeira Santos, tem 23 anos e foi bolsista do Programa de Bolsas de Iniciação Científica e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIC e PIBIT) enquanto estudante da graduação em Física. Sua última conquista foi a aprovação no curso de mestrado em Física da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

“A bolsa foi uma importante ajuda com as contas da casa, gastos com alimentação no restaurante universitário e com as passagens de ônibus. Ser bolsista me ajudou de forma geral em toda minha graduação graças ao ambiente e ao apoio da minha orientadora. Eu espero que a iniciação científica abra novas oportunidades para o meu futuro acadêmico”, comenta.

Bolsista do Programa de Apoio à Inclusão Social Pesquisa e Extensão Universitária (PIBIS), Josiane Fabieli Borcz, aos 21 anos, está no quarto ano de Engenharia de Metais na UEPG. “Eu espero aumentar meu conhecimento prático na área do meu curso e ampliar minhas opções quanto a vagas disponíveis no mercado de trabalho. Minha família nunca teve uma renda muito alta, então a bolsa é importante porque eu posso ajudar os meus pais e estou guardando parte para me dedicar na profissão”, conta.

Os editais com os programas de bolsas de iniciação científica e de extensão acadêmica lançados pela Fundação Araucária nesta semana podem ser acessados no site www.fappr.pr.gov.br.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Exportações de mel disparam e Paraná assume vice-liderança no Brasil

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Estado entrega sete novas ambulâncias para reforçar o Samu do Norte Pioneiro

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA