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Boletim agropecuário destaca recuo dos preços dos ovos e grande safra da cana-de-açúcar

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Os preços dos ovos recuaram em setembro no Paraná, equilibrando a trajetória em relação a outras proteínas animais. Com isso, o produto começa a ficar mais atrativo ao consumidor. A análise está no Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 29 de setembro a 5 de outubro, elaborado por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

No mês passado a média do preço da dúzia de ovos ficou em R$ 8,38, o que representa queda de 8,8% sobre os R$ 9,19 de agosto. Entretanto, nos últimos 12 meses o preço do ovo no varejo ainda acumula alta de 12%, visto que há um ano a dúzia saia por R$ 7,51.

Comparativamente, nesses 12 meses, o quilo da paleta bovina baixou 10%, passando de R$ 26,70 para R$ 24,08, enquanto o frango resfriado recuou de R$ 12,04 para R$ 10,44 o quilo. A paleta suína manteve preço estável em R$ 13,58.

LEITE – O documento também relata o pacote de medidas anunciado pelo governo federal para a cadeia do leite, com vistas a estabilizar os preços e melhorar a renda dos produtores. Até o momento, a ação concreta foi o investimento de R$ 100 milhões para a compra de leite em pó em todo o País, visando mitigar a disparidade entre a compra do produto interno e do importado do Mercosul.

Atualmente o produtor paranaense recebe em média R$ 2,34 por litro de leite posto na indústria, valor que muitos consideram insuficiente para cobrir os custos de produção.

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CANA-DE-AÇÚCAR – O boletim registra que, dos 498,6 mil hectares de cana-de-açúcar que se espera colher neste ano no Paraná, mais de 80% já foram retiradas do campo. Os trabalhos acelerados se devem ao tempo quente e seco das últimas semanas. A produção deve ultrapassar 34 milhões de toneladas, com produtividade superior à safra de 2022, quando foram colhidas 31,7 milhões de toneladas.

Para a próxima safra a perspectiva também é favorável, com uma área levemente maior (500,9 mil hectares), ainda que abaixo das extensões colhidas em meados da década de 2010, quando superavam 650 mil hectares. O Paraná é o quinto produtor nacional, atrás de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

SOJA, MILHO E TRIGO – O plantio da safra de soja 2023/24 chegou a 1,18 milhão de hectares nesta semana, o que corresponde a 20% do total estimado de 5,8 milhões de hectares. As lavouras desenvolvem-se bem em 94% da área plantada, enquanto 6% têm condições medianas.

A maior parte da área da primeira safra de milho 2023/24 já está plantada no Estado. Nesta semana o índice chegou a 82% dos 314 mil hectares estimados para a safra. No campo as lavouras têm condição boa para 95% da área e mediana para o restante.

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Em relação ao trigo, o preço pago aos triticultores no mês passado foi de R$ 50,92 a saca do produto, segundo pesquisa realizada pelo Deral. Esse valor é 45% inferior aos R$ 93,31 de setembro de 2022, quando havia muita incerteza em relação ao abastecimento mundial devido à guerra no Leste Europeu. Em razão desse recuo de preço, a comercialização segue em ritmo mais lento do que no ano passado. Até agora os produtores venderam aproximadamente um terço do volume colhido, enquanto na safra passada, neste período, metade do produto já tinha sido comercializado.

GRAMADOS – No Paraná, em 2022, os gramados representaram 67,2% do Valor Bruto da Produção Agropecuária dos produtos da floricultura, gerando renda bruta de R$ 150,6 milhões. O setor de floricultura todo alcançou R$ 224 milhões. Os principais produtores de grama são os núcleos de Maringá, Curitiba, Cascavel, Toledo e Londrina. O município de São José dos Pinhais, com 3,9 milhões de metros quadrados cultivados e VBP de R$ 33,2 milhões, é o maior produtor e responsável por 22,1% do valor bruto do segmento no Estado.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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