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Atletas de colégio estadual fazem intercâmbio na Europa com apoio do Proesporte

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Um grupo de três jovens atletas do Colégio Estadual Professor Francisco Zardo, do bairro Santa Felicidade, em Curitiba, participou durante 45 dias de treinamentos de badminton no continente europeu, em Portugal e na Espanha. A experiência teve como principal objetivo aprimorar habilidades técnicas, táticas e psicológicas da modalidade, além de proporcionar uma imersão cultural.

Os atletas Ana Julia Ywata e Melquisidek Elias Lima, de 20 anos, e Julia Ferreira, de 25 anos, são ex-alunos do colégio, onde auxiliam o professor Vladimir Rodrigues a treinar os estudantes na prática de badminton, ajudando assim a difundir a modalidade. 

O projeto, viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte (Proesporte), do Governo do Estado, permitiu que os alunos participassem das atividades em Portugal – nas cidades de Porto, Lisboa e na Ilha da Madeira –, e de uma passagem pela cidade de Sevilha, na Espanha.

A escolha de Portugal como destino se deu pela proximidade linguística e pela colaboração de um importante aliado: o técnico da seleção brasileira de badminton, Marco Vasconcelos, que é português e abriu as portas para os jovens treinarem com atletas de destaque no país. Os treinos aconteciam em dois períodos – manhã e noite – e, no intervalo das tardes, os atletas tinham a possibilidade de conhecer a cultura local, realizando passeios e participando de atividades recreativas e educativas.

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“Foi muito proveitoso em quesitos esportivos e sociais também. Tivemos a oportunidade de aprender com uma escola diferente da brasileira, tanto na parte técnica quanto na maneira de encarar o esporte. A disciplina dos atletas europeus é um exemplo que vamos levar para o Brasil”, diz o coordenador do projeto, professor Vladimir Rodrigues.

“A iniciativa só foi possível graças ao apoio do programa Proesporte, que nos ofereceu recursos essenciais para a viagem, como equipamentos, uniformes e infraestrutura”, afirma o professor. “Por se tratar de uma escola pública, o Colégio Francisco Zardo não dispõe de orçamento próprio para um projeto dessa magnitude, e o suporte do programa garantiu que os jovens atletas pudessem vivenciar essa oportunidade única”.

“O Proesporte abre portas para o mundo, transformando sonhos em realidade”, afirma o coordenador do programa, Otávio Vinicius Taguchi. Segundo ele, a experiência em Portugal foi um marco para esses jovens talentos, que além de aprimorar suas habilidades técnicas esportivas, melhoram suas performances como atletas. “Isso é política pública de resultado aplicada no Esporte”.

Com o sucesso da experiência, o projeto já planeja dar continuidade aos treinamentos e manter o intercâmbio ativo nos próximos anos, com oportunidades a outros jovens atletas.

“Normalmente, quando viajamos para campeonatos fora do Paraná, nossa cabeça fica entre aeroporto, hotel e ginásio. Em Portugal foi diferente, nos aprofundamos na cultura e conhecemos pessoas, isso contribui muito para nossos próximos passos dentro do esporte”, diz Ana Julia Iwata, uma das atletas que participou do intercâmbio.

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Para ela, o principal aprendizado foi na parte disciplinar, observando a maneira que os europeus treinam e se comportam dentro de quadra, a qual ela espera conseguir reproduzir em solo brasileiro.

PROESPORTE – A Lei 21.405/2023 permite aos contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a destinação de parte do valor do imposto a recolher para projetos esportivos credenciados pela Secretaria de Estado do Esporte. O Governo do Paraná destinou o montante de R$ 2 milhões para o primeiro edital do programa, em 2018; R$ 8 milhões para o segundo, em 2019; R$ 9 milhões para o terceiro, em 2020; e R$ 9 milhões para o quarto edital, que contou com mais R$ 5 milhões de acréscimos para apoiar projetos esportivos.

O Edital 05, celebrado como maior investimento na história do esporte paranaense, destinou R$ 50 milhões para o biênio 2024/2025 e o Edital 06 (2026/2027) está com inscrições abertas até o próximo dia 17 de abril, também com R$ 50 milhões.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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