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Após seis anos, aula em Foz do Iguaçu marca início do PDE para 2 mil professores da rede estadual

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Mais de 2 mil professores da rede estadual de ensino estão em Foz do Iguaçu para as atividades iniciais do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), retomado pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) no ano passado após seis anos do lançamento da última turma. Com objetivo de ofertar formação continuada aos professores do Quadro Próprio do Magistério (QPM), o programa é uma parceria da Seed-PR com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e as sete universidades estaduais do Paraná.

Na manhã desta quinta-feira (4), a aula inaugural “O futuro do presente e a importância da docência” foi ministrada pela professora doutora Linnyer Beatryz Ruiz Aylon, da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

O evento teve sua abertura oficial na noite de quarta-feira (3) e segue nesta quinta e sexta-feira com outros quatro painéis e a apresentação do PDE 2023, que será feito na modalidade a distância, com carga horária de 420 horas neste e no próximo ano, com dupla certificação: como conclusão do PDE (para ascensão da carreira) e de Especialização em Gestão de Ambientes de Aprendizagem.

Desde 2007, quando iniciou a primeira turma PDE até 2019, foram certificados 15.359 professores QPM.

“A universidade tem que estar presente dentro na educação básica e a educação básica precisa estar presente na universidade, é assim que a gente faz uma educação pública de qualidade. A educação não se faz em caixinhas separadas, ela é feita de forma integrada. Então todos os temas que serão discorridos ao longo do percurso vão ser atrelados ao que a gente já trabalha no dia a dia das escolas estaduais do Paraná”, ressaltou o secretário da Educação, Roni Miranda.

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“O programa é executado por meio das nossas universidades, e além de propiciar essa formação continuada, resulta também numa aproximação maior entre a educação básica e a educação superior, na medida em que os professores das universidades estarão em contato direto com as vivências, com o cotidiano, com a realidade do dia a dia dos professores da educação básica, contribuindo assim para essa maior interação”, comentou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona.

Entre os 2.035 aprovados na seleção do PDE feita em 2022 está a professora de Arte Danieli Porfírio Parra, que trabalha desde 2006 no Colégio Estadual Manoel Antônio Gomes, em Reserva (Campos Gerais). “O PDE é uma possibilidade para o crescimento profissional, assim como uma maneira de incentivar a inovação e a pesquisa na prática docente, trabalhando habilidades essenciais que devem sempre acompanhar os profissionais da educação”, disse ela, que aguardava ansiosamente pela retomada do programa.

O programa conecta a importância do aprofundamento acadêmico na formação curricular do professor à prática docente, associando teoria, prática e metodologias ativas para a potencializar a aprendizagem dos estudantes, propondo um ensino que gere engajamento. A professora, por exemplo, planeja aliar arte à tecnologia. “Penso em desenvolver  meu projeto dentro da temática do ensino da arte e tecnologia, através do uso de diferentes metodologias ativas e recursos digitais”, completou.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO – A turma 2023 do PDE será ofertada no formato de um curso de pós-graduação (Lato Sensu – Especialização) com 420 horas em cinco trilhas de aprendizagem. As atividades vinculadas às universidades são realizadas por meio de estratégias e metodologias plurais e incentivadas em consonância com os princípios da educação a distância e da educação digital, disponibilizadas em plataformas virtuais, com acompanhamento de professores das disciplinas e professores mentores.

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Neste modelo, as ações ofertadas em EaD pelas universidades e Seed-PR proporcionam o retorno dos professores às atividades acadêmicas, sem o afastamento do exercício de funções. Durante o decorrer do curso serão realizados seminários integradores.

O PDE propõe a formação continuada em ação, em que os professores atuam e pesquisam a própria prática, propondo múltiplos caminhos para o ensino e a aprendizagem na atualidade.

O trabalho de conclusão do curso será a proposta para um projeto de intervenção pedagógica, com objetivo de solucionar situações-problemas do ambiente de trabalho dos professores. Todas as ações de implementação do projeto de intervenção nas escolas devem acontecer presencialmente, no local em que o professor PDE atua, orientadas por professores mentores.

UVPR – Os conteúdos das 14 disciplinas do curso serão produzidos pelas universidades públicas estaduais do Paraná, sob a coordenação da Universidade Virtual do Paraná (UVPR) na modalidade do ensino a distância (EaD). 

A Universidade Virtual do Paraná é um programa que reúne centros de EaD das instituições estaduais de ensino superior para o desenvolvimento de projetos e cursos, como o PDE. No curso de formação dos professores vinculados à Seed-PR, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) será responsável pelo apoio técnico no desenvolvimento da plataforma e das disciplinas do curso e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) ficará responsável pelos aspectos didáticos e financeiros.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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