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Após investimento de R$ 39 milhões, Copel energiza a nova subestação de Francisco Beltrão

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A Copel energizou, no início desta semana, a nova subestação Petrópolis, construída na região sul de Francisco Beltrão. A unidade, que opera em 138 mil volts e com dois transformadores de 41 MVA (megavolt ampère) cada, duplica a capacidade de distribuição de energia ao município, que já conta outra subestação na região norte. Ao longo das próximas semanas, a companhia vai conectar, gradativamente, a subestação aos consumidores do município. 

A Copel investiu R$ 39,5 milhões para construir a unidade. Sua incorporação ao sistema fortalece a qualidade do fornecimento de energia ao município e a todo o Sudoeste. Para adicioná-la ao sistema, foi construída uma linha de distribuição de 20 quilômetros que a conectará à subestação Realeza.

“A nova subestação é de importância estratégica para o Sudoeste. Ela reforça a qualidade do fornecimento de energia a Francisco Beltrão e aos municípios vizinhos”, destaca o presidente da Copel, Daniel Slaviero. “O Sudoeste é uma das regiões que mais crescem no Paraná e este investimento vai contribuir para o setor produtivo local se desenvolver ainda mais”.

A subestação é automatizada e sua operação será feita de forma remota, a partir do Centro de Operações da Copel, em Curitiba. Ela conta com tecnologia embarcada e com dispositivos eletrônicos que monitoram e supervisionam a operação e as condições de manutenção de cada componente. Esse controle permite prever eventuais desvios e realizar correções e intervenções antecipadamente à ocorrência de falhas.

A unidade tem como principal função converter a tensão da energia que chega ao município em níveis mais elevados, como 138 mil volts, para uma voltagem menor, como 34,5 mil volts e 13,8 mil volts. Isso acontece porque em tensões elevadas a energia é transportada de forma mais eficiente por longas distâncias, até a chegada ao município. Por sua vez, para distribuir a energia pelo município, até chegar à população, é mais seguro reduzir a tensão. 

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“Com a nova subestação Petrópolis, Francisco Beltrão tem um ganho importante na qualidade do fornecimento de energia”, afirma Edison Ribeiro da Silva, superintendente de Engenharia de Expansão da Copel. “A unidade reforça a infraestrutura elétrica do Sudoeste do Paraná e contribui para o desenvolvimento do município e para levar qualidade de vida à população”.

NOVAS SUBESTAÇÕES  Além da unidade de Francisco Beltrão, a companhia está construindo outra subestação em Capanema e vai implantar uma unidade em Vitorino ao longo dos próximos dois anos.

A subestação Barão de Capanema, cuja construção será concluída em 2025, vai operar em 138 mil volts e aumentará a capacidade de distribuição de energia à região, proporcionando conforto e qualidade de vida à população de Capanema e dos municípios vizinhos. Ao todo a unidade receberá R$ 59,9 milhões em investimentos. O montante inclui a construção de uma nova linha de alta tensão para conectá-la à unidade de Santo Antônio do Sudoeste.

Em Vitorino, a nova subestação será entregue também em 2025 e receberá R$ 10 milhões em investimentos. A unidade vai operar em 34,5 mil volts e proporcionará energia de qualidade à população do município.

Em outras seis subestações, já existentes, a empresa está executando obras de ampliação e modernização que vão duplicar a oferta de energia. Ainda em 2024 serão concluídas as melhorias nas unidades de Santo Antônio do Sudoeste e de Chopinzinho, ambas de 138 mil volts, e de Ampère e Planalto, que operam em 34,5 mil volts. No ano que vem a outra subestação de Francisco Beltrão, de 138 mil volts, e a unidade de Verê, de 34,5 mil volts, também receberão melhorias.

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OUTROS INVESTIMENTOS – Ao todo, a Copel está investindo R$ 178 milhões em melhorias na infraestrutura elétrica do Sudoeste do Paraná em 2024. Além das subestações, R$ 155 milhões foram destinados a obras de média e baixa tensão. Isso inclui a expansão de 803 km de redes, instalação de equipamentos de automação e obras para atendimento a clientes. Grande parte do valor é destinado ao Paraná Trifásico, que vai aplicar R$ 143 milhões na construção de redes trifaseadas no Sudoeste ainda este ano. 

Com o programa a Copel está ampliando a estrutura trifásicas no campo. As novas redes são mais resistentes e dispõem de equipamentos interligados e automatizados que, em caso de desligamentos, são capazes de restabelecer o fornecimento de energia em poucos segundos. Até agora, a iniciativa já entregou 2.449 km de novas redes na região. Francisco Beltrão, com 211 km de novas redes, Capanema, com 113 km, e Coronel Domingos Soares, com 105 km de novas redes trifásicas, são os principais beneficiados. 

Os investimentos da companhia no Sudoeste compreendem, ainda, R$ 58,6 milhões que serão aplicados em obras solicitadas por clientes. Outros R$ 5,3 milhões estão sendo destinados à construção de redes urbanas, e R$ 7,1 milhões para instalação de equipamentos de automação e substituição de transformadores.

Fonte: Governo PR

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Com 70% das ações executadas, programa Paraná Urbano III entra na reta final

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Representantes da Secretaria de Estado das Cidades se reuniram nesta quarta-feira (9), em Curitiba, com o chefe da Missão de Supervisão do Programa Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Urbano e Melhorias de Infraestrutura Municipal – Paraná Urbano III (BR-L1520), Jorge Silva Herreros, que é especialista em Habitação e Desenvolvimento Urbano do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Participaram da reunião o secretário das Cidades, Guto Silva, e a superintendente executiva do Paranacidade, Camila Mileke Scucato.

A reunião definiu um cronograma de conclusão do Paraná Urbano III, que foi assinado em 2020 e já teve 77% dos componentes executados. O prazo final é abril de 2026. São três componentes: o primeiro, mais institucional, com recursos para os municípios contratarem Cadastro Territorial e Plano Diretor, e um segundo voltado à infraestrutura, como pavimentação, praças, o Centro de Idosos, Centros de Referência e outras obras. O terceiro componente é o fortalecimento do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM). O empréstimo é de US$ 118 milhões.

Entre os projetos concluídos e em andamento que levam a este nível de execução estão, por exemplo, a revisão do plano diretor municipal de Itambaracá e Japurá; a instalação de sistema solar fotovoltaico em Pato Branco; a pavimentação de vias com requalificação urbana em Pitanga; a implantação de rede de iluminação pública em LED em Araruna; e a reforma de ginásio de esportes em Verê, entre outras obras.

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“Foi uma reunião importante com o BID, que já tem uma tradição de parceria com o Paranacidade, com a Secretaria das Cidades, pelos diversos projetos que ajudam no fortalecimento e no desenvolvimento dos municípios do Paraná”, disse o secretário. “E mais importante do que o recurso do BID é essa jornada de aprendizagem, de protocolos, de formato de políticas públicas, que ajudam a gente a aperfeiçoar nossos mecanismos, a calibrar as políticas públicas”.

“Estamos analisando todos os pontos para que, juntos, possamos fazer os ajustes necessários. Vamos supervisionar as atividades em execução, com foco no cumprimento dos produtos críticos de cada componente, revisar ações a serem realizadas e posicionarmos o BID sobre os trabalhos que já estão sendo contratados”, complementou Camila.

Até o momento esse trabalho mostrou que a cada R$ 1 milhão investido no Paraná em obras públicas urbanas são gerados 42 novos empregos.

Fonte: Governo PR

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