10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Apenados entram em projeto da Polícia Penal de Cascavel que facilita acesso ao trabalho

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    Vinte e duas pessoas privadas de liberdade (PPLs), monitoradas por tornozeleira eletrônica, vão integrar o Projeto Trabalhando a Liberdade com Dignidade, do Complexo Social de Cascavel. Elas participam da chamada Semana de Acolhimento, iniciada na segunda (3) e que segue até esta sexta-feira (7). O período conta com atividades de capacitação, orientação e palestras, entre outras ações.

    A proposta, pioneira na região Oeste, é desenvolvida pela Polícia Penal do Paraná (PPPR) por meio do Complexo Social de Cascavel, em parceria com a Vara de Execução Penal da cidade e o Ministério Público. Com essa adesão, chega a 82 PPLs na iniciativa. Elas são inseridas em prisão domiciliar e alocadas em canteiros de trabalho remunerados indicados pelo Complexo Social, por meio de convênios nas esferas pública e privada.

    O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado, destaca que este é um importante projeto para a capacitação e reinserção social de pessoas privadas de liberdade a partir da colocação no mercado.

    “Este trabalho realizado em Cascavel visa atender o apenado, aquelas pessoas que já saíram do sistema prisional fechado e hoje estão cumprindo suas penas com uso de tornozeleira eletrônica”, destacou. “Nós damos oportunidade de trabalho em prefeituras, escolas e empresas privadas, para que essas pessoas sejam reintroduzidas na sociedade logo após cumprirem a pena em regime domiciliar ou com monitoração eletrônica”.

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    O coordenador regional da Polícia Penal, em Cascavel, Thiago Correia, explica que o projeto é a materialização do avanço do tratamento penal no sistema penitenciário. “Esta proposta, inédita, propõe colocar em prática o que já é feito dentro das unidades prisionais no que se refere ao tratamento penal humanizado. Trata-se de exercitar a liberdade com vigilância, desde que a pessoa privada de liberdade (PPL) cumpra rigorosamente os requisitos estipulados pelo projeto”, explicou.

    O diretor do Complexo Social de Cascavel, Sérgio Vicente da Silva, explica que a seleção dos novos integrantes do projeto ocorre por meio de avaliações de equipes técnicas e multidisciplinares. “São feitas entrevistas de forma individual com as pessoas privadas de liberdade selecionadas, por meio de critérios, pelos diretores das unidades prisionais. São considerados o tempo que falta para a PPL sair da unidade prisional e o vínculo familiar, bastante importante neste processo”, enfatizou.

    A juíza de direito do Tribunal de Justiça do Paraná, Claudia Spinassi, participou de uma das atividades da Semana de Acolhimento e falou sobre a importância de políticas que viabilizam o desencarceramento. Segundo ela, o investimento em alternativas prisionais é muito mais significativo do que o investimento em mais vagas no sistema prisional. “Pensa-se muito em prender, processar, julgar, condenar e colocar atrás das grades, mas não no tratamento penal. Este projeto é excelente, uma forma de aliviar a superlotação carcerária”, ressaltou.

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    Todos os participantes da iniciativa são orientados sobre o processo de monitoração, os direitos e deveres até o final da pena. Além disso, recebem capacitações sobre gestão financeira, mercado de trabalho, educação e religião.

    COMPLEXO SOCIAL – O Complexo Social de Cascavel é uma unidade destinada a atender monitorados e presos do regime aberto. Também desenvolve diversas ações de qualificação e encaminhamento ao mercado de trabalho. Com atendimentos multidisciplinares, a estrutura tem por objetivo a reinserção social do público-alvo à sociedade e a redução da reincidência criminal.

    Fonte: Governo PR

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    Rede da Copel para proteger subestações de ataques cibernéticos é premiada

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    O projeto de modernização e proteção da rede de operações da Copel, que envolve as subestações de energia, foi premiado no evento internacional que reúne o segmento de serviços essenciais à sociedade – o UTCAL Summit 2025. Esse segmento, chamado de “utilities”, engloba empresas responsáveis por serviços como geração de energia, fornecimento de água, gás e, ainda, telecomunicações.

    A premiação da Copel se deve ao programa de comunicação e cibersegurança na transmissão de dados da infraestrutura de distribuição de energia, fundamental para que a companhia ofereça serviços de qualidade ao cliente. “Estamos avançando tecnologicamente para uma rede mais segura, para que todas as nossas subestações estejam interconectadas e com informações protegidas de ataques cibernéticos”, explica o autor do projeto na Copel, engenheiro eletricista Marcelo Yamada.

    São coautores do projeto, profissionais da Copel Lucas Esdras Leghi Garcia, Cristiano Valerio Gabardo e revisores Sergio Isidoro Canestraro Milani e Julio Shigeaki Omori.

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    NA PRÁTICA – O projeto da Copel consiste na modernização da rede operacional das 430 subestações da companhia em todo o Paraná. Está contemplada a instalação de novos roteadores, firewalls, sensores, componentes e ferramentas de detecção de vulnerabilidades integradas ao centro de operações de segurança. O investimento é em torno de R$ 120 milhões. O projeto está em fase de implantação, com planejamento de conclusão já em 2025.

    Yamada ressalta a relevância da proteção de informações para a estabilidade do sistema elétrico. “Na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, por exemplo, os russos invadiram subestações de energia e as desligaram de forma remota. Foi um ataque cibernético. Estamos investindo e nos protegendo contra ações que possam ser tomadas a distância”, explicou.

    O Centro de Operações da Copel contratado como parte do novo projeto já atua de forma preventiva em algumas situações básicas. Na etapa final, estima-se uma redução de R$ 24 milhões ao ano nos custos da contratação de circuitos de transmissão por parte da Copel, com avanços significativos na qualidade dos serviços, gestão de ativos e segurança.

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    Com modelo inédito no setor elétrico brasileiro, a Nova Rede OT ( Confiável Protegida Integrada) foi destacada na Categoria Alta no América Latina Telecom Awards. O destaque se deu com excelência de serviços e soluções, uso de inovações tecnológicas em prol da sociedade e melhorias operacionais nas empresas de Energia.

    UTCAL – A 12ª edição da conferência Utilities Telecom & Technology Council America Latina (UTCAL), realizada esta semana no Rio de Janeiro, reúne cerca de mil participantes, entre representantes do setor público, como agências reguladoras dos setores Elétrico e de Telecom (Aneel e Anatel), e profissionais de empresas de todo o mundo para tratar de Tecnologias de Telecomunicações e Automação para Utilities.

    Fonte: Governo PR

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