10 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Aluno com transtorno do espectro autista está na final das Olímpiadas de Matemática

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    À medida em que a prova final das Olimpíadas de Matemática das Escolas Estaduais do Paraná (OMAP) se aproxima, a expectativa dos finalistas do concurso é proporcional ao tempo que têm dedicado aos estudos. A olimpíada reuniu todos os alunos do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio da rede estadual que fizeram a Prova Paraná, nos dias 26 e 27 de abril.

    Do total de 867.285 participantes, 106.614 passaram para a segunda fase, em torno de 10% dos estudantes. Essa etapa foi realizada entre 12 e 16 de junho. E apenas 5%, aproximadamente 4.500 alunos, chegaram à reta final, cujas provas vêm sendo aplicadas desde o dia 31 de julho e seguem até esta sexta-feira (4).

    Caio Cordeiro, aluno do ensino fundamental do Colégio Estadual do Paraná (CEP), em Curitiba, foi um dos que garantiu lugar entre os finalistas. Mesmo admitindo que Matemática não é sua matéria predileta, ele garante que vai “arregaçar as mangas” em busca do melhor resultado. “O momento é de foco total. Por isso busco lugares silenciosos onde eu possa manter a máxima concentração”, afirma o jovem, que tem transtorno do espectro autista (TEA).

    Caio é apaixonado por Ciências, Geografia e História (tendo predileção pelo estudo das Grandes Guerras) e quer ter “os pés no chão” na Matemática. No entanto, demonstra entusiasmo com a possibilidade de passar alguns dias na terra das Cataratas do Iguaçu, onde se reunirão os melhores do Estado.

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    A mãe de Caio, Cintia Josilaine Nascimento, não esconde o orgulho pela conquista do filho. “Como mãe sinto muito orgulho dele, porque sei que é capaz. A Olimpíada de Matemática é uma ótima oportunidade para que as pessoas com autismo mostrem seu potencial. Nesse sentido, o concurso traz bons resultados tanto para ele quanto para os demais colegas, que podem ver que, apesar de algumas dificuldades, as pessoas com autismo podem realizar tudo e alcançar destaque”, celebra.

    “Ele se mantém tranquilo, mas sei que vai ficar feliz se for um dos vencedores. Se isso acontecer, quero que ele tenha a experiência de viajar e que explore o mundo e todas as oportunidades que puder em nome de uma educação cada vez mais forte”, conclui a mãe.

    Promovida com a finalidade de contribuir para a melhoria da proficiência dos estudantes no processo de ensino e aprendizagem da Matemática e potencializar a aprendizagem relacionada ao componente, envolvendo unidades temáticas do currículo (geometria, álgebra, números, grandezas e medidas, probabilidade e estatística), a Olimpíada de Matemática das Escolas Estaduais do Paraná envolve estudantes de todo o Estado.

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    “Estamos na reta final das Olímpiadas de Matemática e muito satisfeitos com o engajamento dos nossos alunos, já que mais de 90% dos classificados na primeira etapa continuaram. A expectativa agora é de conhecermos os 120 vencedores desta competição tão importante, já que a Matemática é considerada por grande parte dos estudantes como um componente difícil”, afirma o secretário da Educação do Paraná, Roni Miranda. 

    PRÓXIMOS PASSOS – Os resultados desta etapa devem ser divulgados entre os dias 07 e 11 de agosto. Serão premiados em 1º lugar os estudantes que estiverem dentro dos 3% com maior número de acertos; em segundo lugar, os que estiverem entre os 6% com mais acertos; e em terceiro lugar, os que estiverem entre os 10%.

    Os alunos classificados no 1º lugar serão convidados para participar de um curso de aprofundamento de Matemática em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Além disso, os estudantes com melhor desempenho serão classificados para a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). As vagas são distribuídas por NRE e por nível (nível I: do 6º ao 7º ano; nível II: do 8º ao 9º ano; e nível III: ensino médio). 

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Polícia Penal do Paraná elabora novo protocolo para combate a incêndio nas unidades prisionais

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    A Polícia Penal do Paraná (PPPR) implementou um novo Protocolo de Emergência, uma medida que visa melhorar a segurança nas unidades prisionais do Estado. O protocolo organiza e padroniza as ações das brigadas de incêndio em todo o sistema prisional, qualificando as emergências por níveis de alerta que definem as ações.

    O nível branco, por exemplo, indica baixa complexidade, o nível amarelo compreende emergência com potencial evolutivo de progressão e o alerta vermelho se refere a emergências de alta complexidade de atendimento.

    O projeto foi desenvolvido após a conclusão do processo de formação de brigadistas, que conta com efetivo superior a 4.400 operadores em todo o Estado. São policiais penais que passaram por Curso de Formação de Brigadistas, ministrado pelo Sistema de Comando de Incidentes (SCI), por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), e Monitores de Ressocialização Prisional, cuja formação como brigadista é pré-requisito para ingressar ao sistema prisional.

    O novo protocolo tem como objetivo alinhar as práticas de emergência com as técnicas específicas de combate a incêndios e desastres, considerando as peculiaridades do ambiente prisional.

    Os treinamentos com o efetivo da PPPR abrangem diversas técnicas, como a extração de vítimas de áreas sinistradas e abandono coordenado dessas áreas para ambientes livres, como os pátios, com exaustão dos gases resultantes da combustão, garantindo a integridade das vítimas, aliada à segurança prisional.

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    Além da atenção às pessoas privadas de liberdade, o plano atende a integridade dos profissionais que exercem atividades dentro das unidades, como a evacuação coordenada de pessoas não ligadas à segurança prisional, como advogados, oficiais de justiça, visitantes de custodiados, religiosos, professores e alunos de universidades.

    O chefe do Setor de Combate a Incêndio da PPPR, Alessandro Cidade Vieira, ressaltou a importância do novo protocolo, afirmando que ele representa um avanço significativo na segurança das unidades prisionais. “Estamos oferecendo qualidade no atendimento e nos preparando para antecipar qualquer situação que possa ocorrer em nossas unidades”, destacou.

    EM AÇÃO – O protocolo também visa facilitar o acesso das equipes táticas prisionais e das forças de segurança externas, como o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em situações de emergência. A intenção é garantir uma resposta mais ágil e coordenada, além de criar um ambiente mais seguro e organizado para a atuação das equipes especializadas.

    O Plano de Emergência abrange não apenas os policiais penais, mas também Monitores de Ressocialização Prisional (MRP) e servidores terceirizados e administrativos.

    A iniciativa atende às necessidades do padrão técnico da PPPR, priorizando a operacionalidade da Brigada de Incêndio das unidades, combinados com os grupos táticos de segurança prisional, procurando melhorar a gestão da ocorrência e aprimorar as estratégias de segurança.

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    “A implementação deste novo plano de emergência representa um avanço significativo na segurança das unidades. A padronização das ações de resposta a sinistros fortalece a infraestrutura operacional das unidades, garantindo maior eficiência na gestão de crises”, explica o chefe da Divisão de Projetos e Engenharia da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Rodrigo Cordeiro Rodrigues.

    “Nosso compromisso é garantir que os projetos voltados à segurança prisional contemplem soluções estruturais e operacionais que promovam a integridade física e o bem-estar de todos no ambiente prisional. A associação entre planejamento, capacitação contínua e infraestrutura adequada é essencial para a construção de um sistema prisional mais seguro e resiliente”, disse ele.

    EFETIVO – Atualmente, a Polícia Penal do Paraná conta com cerca de 1.500 policiais penais brigadistas e aproximadamente 2.900 monitores de ressocialização prisional capacitados para atuar na prevenção e combate a incêndios.

    A PPPR avança na implementação do Plano de Emergência em todas as penitenciárias da Regional Administrativa de Curitiba até o dia 30 de abril, enquanto a próxima fase, que deverá contemplar as demais regionais administrativas, deve ser concluída até o mês de setembro.

    Fonte: Governo PR

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