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Agepar abre consulta sobre fatores que compõem a tarifa de saneamento

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Como parte da 3ª Revisão Tarifária Periódica (RTP) do saneamento básico, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) abre nesta quarta-feira (18) a consulta pública para apresentar cálculos preliminares de algumas variáveis que compõem a tarifa. O participantes poderão concordar ou discordar dos resultados e sugerir alterações. O prazo para envio de sugestões, questionamentos e outros comentários termina no dia 17 de janeiro de 2025.

Os documentos que estarão disponíveis para acesso da sociedade civil se referem a três temas: Perdas de Água (custos oriundos de vazamentos na rede), Receitas Irrecuperáveis (parcela da receita faturada, mas que não é recebida devido a inadimplências dos usuários) e Outras Receitas (referentes a atividades complementares à prestação de serviço).

“Neste momento, estamos apresentando à população resultados parciais de algumas variáveis, cujos cálculos foram elaborados de acordo com as metodologias dispostas no Manual da RTP, que também já passou por consulta pública anteriormente”, explica Adalto Althaus Acir Junior, chefe da Coordenadoria de Saneamento Básico da Agepar.

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De acordo com ele, as demais variáveis, que não constam nesta consulta pública, serão apresentadas em audiência pública que deve ser realizada no primeiro trimestre de 2025, e que será a última oportunidade de participação social na RTP antes de sua conclusão. A participação, tanto na consulta quanto na audiência pública, é aberta a todo cidadão cidadão.

COMO PARTICIPAR – Para participar da consulta pública, os interessados devem preencher formulário online, disponível no site da Agepar. Não serão analisadas contribuições anônimas. Também não haverá respostas individualizadas para as contribuições, que serão analisadas em conjunto.

As orientações para participação na consulta pública também estão disponíveis nesse vídeo:

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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