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Adapar participa de debate sobre mercado e tendência do consumo de proteínas animais

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Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) participaram nesta terça (21) e quarta-feira (22) do Fórum de Mercado, promovido pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). O evento aconteceu no hotel NH Curitiba The Five, na capital paranaense, e reuniu diretores comerciais e de mercado, dirigentes das cooperativas, produtores e técnicos.

A programação incluiu temas como o fortalecimento da competitividade e representatividade das cooperativas, desafios de mercado e tendências de consumo.

O debate “Mercado de Proteína Animal” teve participação do coordenador de Sanidade de Suínos da Adapar, João Humberto Teotônio. “Foi um painel interessante no que se refere ao tema do mercado de proteína e às perspectivas de abertura para carne suína, uma frente que precisa ser trabalhada principalmente na questão da sanidade”, afirmou.

O Paraná é o principal produtor de frangos e peixes e o segundo maior de suínos do País. Com o reconhecimento de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, pela Organização Mundial da Saúde Animal, o Paraná pode vender proteína animal para mercados consumidores mais exigentes.

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Ele moderou o debate entre a coordenadora de Inteligência de Mercado da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Laiz Foltran, o vice-presidente da Peixe Brasil, Felipe Toquarto, e o deputado federal Luiz Nishimori.

De acordo com Teotônio, a sanidade agropecuária é muito importante na dinâmica do comércio mundial de proteína animal, por ser uma variável delicada. “Portanto, é algo a ser considerado para ser adequado e ponderado no contexto dos mercados externos”, complementou.

O diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins, participou da abertura do evento, na terça-feira (21). “Este Fórum de Mercado aborda temas de muito interesse para o agronegócio, mostrando as oportunidades e os desafios para a manutenção e a abertura de novos mercados. Parabenizamos a Ocepar e todas as cooperativas envolvidas”, disse.

José Roberto Ricken, diretor-presidente da Ocepar, mostrou a participação das cooperativas paranaenses no segmento agropecuário. De acordo com ele, elas respondem por cerca 64% da produção de grãos e 45% da produção de carnes e produtos lácteos no Estado. Ele ressaltou ainda que o setor vem realizando grandes investimentos em agroindustrialização. “Atualmente há 142 agroindústrias instaladas no Paraná pelas cooperativas. Nosso objetivo é agregar valor à produção recebida pelas cooperativas porque a rentabilidade líquida da venda de grãos pura e simples não chega a 2%. Mas quando a matéria-prima é processada em uma agroindústria, é possível chegar a 4,6% de rentabilidade, no máximo 5%”, disse.

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Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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