7 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Adapar intensifica monitoramento do enfezamento do milho; Paraná é o segundo maior produtor

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    As ocorrências da cigarrinha-do-milho, agente vetor das doenças denominadas Complexo dos Enfezamentos, têm sido um desafio para os produtores rurais no Estado. Essas doenças prejudicam o desenvolvimento das espigas e causam redução da produtividade. O monitoramento realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), aliado à pesquisa e à orientação de produtores, tem colaborado para reduzir o problema.

    Entre as estratégias de manejo geralmente recomendadas está o uso de cultivares com maior tolerância genética aos enfezamentos. “Porém, mesmo os materiais tolerantes, quando expostos às altas pressões populacionais de cigarrinhas-do-milho contaminadas, apresentam sintomas de enfezamento”, explica o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Young Blood. Assim, o controle e acompanhamento da dinâmica do inseto tem se mostrado um recurso mais efetivo.

    Em setembro deste ano, a Adapar instalou armadilhas em propriedades rurais em várias regiões do Estado para quantificar a presença das cigarrinhas. Desde então, as substituições das armadilhas ocorrem semanalmente, assim como o envio das amostras para análise do Centro de Diagnósticos Marcos Enrieti – CDME, laboratório da Adapar. São 40 pontos de monitoramento com alta e baixa presença de infestação, resultando, até agora, em 374 análises e 5.390 cigarrinhas-do-milho coletadas.

    RESULTADOS – A partir das análises, os técnicos da Adapar observaram que, até a segunda quinzena de novembro, em pontos de alta pressão, a população de cigarrinhas-do-milho não aumenta significativamente. “Isto se deve ao controle químico realizado pelos produtores durante o desenvolvimento do milho, principalmente até o início do estágio reprodutivo, que é o período mais suscetível da cultura a estas doenças”, explica o fiscal de Defesa Agropecuária Ralph Rabelo Andrade, que faz a compilação e análises dos resultados do monitoramento.

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    Já com o início do período reprodutivo do milho, o controle químico diminui e a população tende a aumentar até a colheita. Nas áreas monitoradas de baixa pressão há também uma tendência de aumento a partir do início de dezembro, provavelmente estimuladas pelo aumento das temperaturas médias, segundo os técnicos.

    Para que as cigarrinhas-do-milho transmitam essas doenças, é necessário estarem infectadas por patógenos denominados molicutes (Espiroplasma ou Fitoplasma) ou por viroses que acometem a cultura do milho. Cerca de 63% das armadilhas acompanhadas pela Adapar continham cigarrinhas, sendo que 16% estavam infectadas com Fitoplasma, 5% com Espiroplasma e 4% com ambos.

    “Dessa forma, a eliminação das plantas voluntárias pelos produtores rurais, que é a fonte inicial das contaminações das lavouras comerciais, é uma das práticas mais importantes para a sanidade da cultura”, orienta Young Blood.

    PRODUÇÃO E CUIDADOS – O Paraná é o segundo maior produtor de milho do País, atrás do Mato Grosso. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a produção da primeira safra está estimada em 3,73 milhões de toneladas em 383,9 mil hectares. A primeira estimativa da produção da segunda safra, divulgada na semana passada, prevê, em condições ideais de clima, a produção de 15,42 milhões de toneladas em 2,64 milhões de hectares.

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    As estratégias de manejo podem ajudar os produtores a produzir safras de milho que supram as expectativas de produção e a rentabilidade na cultura.

    “Com o aumento da população de cigarrinhas-do-milho a partir de dezembro nas áreas de baixa pressão, e a partir das fases reprodutivas do milho nas áreas de alta pressão, a tendência é que o plantio da segunda safra já se inicie com uma grande presença desses insetos, o que reforça a importância do manejo adequado e permanente monitoramento das lavouras”, diz o coordenador do programa de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo.

    De acordo com ele, os trabalhos de monitoramento, pesquisa, orientação dos produtores quanto às ações de manejo e a escolha dos materiais tolerantes têm garantido bons resultados. “Aliar essas estratégias é de extrema importância e pode prospectar mais segurança aos produtores paranaenses na obtenção de uma safra produtiva e rentável”.

    A análise completa das amostras coletadas pela Adapar pode ser consultada neste link.

    Fonte: Governo do Paraná

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    PARANÁ

    Governo reúne 17 expositores para apresentar o turismo paranaense na ExpoLondrina

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    O turismo paranaense está sendo promovido pelo Governo do Estado durante a 63° Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (ExpoLondrina), uma das principais feiras agropecuárias do País. A Secretaria do Turismo (Setu-PR) está divulgando do segmento durante a feira, que segue até o próximo dia 13.

    A pasta reuniu 17 expositores de artesanato e gastronomia de onze municípios paranaenses dentro do espaço Expo Sabores. E no pavilhão Expo Negócios e Varejo, estão dez expositores de hotéis, resorts, estâncias, agências turísticas e demais serviços do setor.

    “Essa é uma grande feira, tanto em retorno financeiro aos expositores quanto de viabilidade ao Paraná. Por isso a importância de trazermos o turismo estadual para cá, junto de quem conduz o setor, que são as empresas, trabalhadores e prestadores de serviços turísticos”, disse Leonaldo Paranhos, secretário estadual do Turismo.

    Organizada pela Sociedade Rural de Londrina, a exposição ocupa mais de 200 mil metros quadrados, com aproximadamente 300 expositores e deve atrair um público estimado em 500 mil visitantes. Ela é uma plataforma estratégica para empresas que desejam se expandir no mercado, fortalecer sua marca e criar novas conexões com clientes e parceiros comerciais.

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    “A ExpoLondrina é importante também ao turismo, atraindo visitantes de todo o Brasil e mundo, além de investimentos que consolidam Londrina como destino em destaque. Os hotéis estão lotados, os restaurantes cheios e toda a cadeia econômica da cidade está em movimento na cidade”, explicou Herica Galli, diretora de Turismo do município.

    OPORTUNIDADE – Em 2024, a ExpoLondrina recebeu mais de 470 mil visitantes e movimentou cerca de R$ 1,26 bilhão em negócios, além de gerar aproximadamente 9 mil empregos diretos e indiretos. Uma boa oportunidade aos expositores da feira.

    “Agradeço muito ao Governo do Estado e à Secretaria do Turismo pela oportunidade de estar mostrando o meu trabalho e conhecer novos clientes”, disse a expositora Elisa Gerais Greca, da empresa Ofício.

    Rosangela Silva, também agradeceu ao Estado pela oportunidade. “Faço parte do projeto Caminhos do Limoeiro, que fomenta o turismo rural em Londrina, vendendo as minhas geleias artesanais. Eu agradeço a oportunidade de estar aqui com a Secretaria do Turismo, que tem feito com que o setor estadual expanda cada vez mais”, ressaltou.

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    IMPACTO POSITIVO – A ExpoLondrina tem um impacto direto na região, impulsionando o comercio, a industria hoteleira, restaurantes e serviços, além da geração de empregos, fixos e temporários.

    “Esse é um dos grandes eventos do setor da América Latina, por isso o fomento ao turismo é importante, porque a feira movimenta o comércios, hotéis e gira a nossa economia. Hoje nós percebemos que além de toda a questão do agronegócio, que é a base do evento, o turismo também tem espaço como mercado. Agradeço ao Governo do Estado pelo apoio à programação”, afirmou Fernando Teixeira, presidente do Londrina Convention & Bureau.

    Fonte: Governo PR

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