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AAA: Moody’s atribui ao Paraná nota máxima e destaca solidez fiscal

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A agência de classificação de risco Moody’s conferiu ao Estado do Paraná a nota AAA.br, a mais alta na escala nacional, em seu mais recente relatório de crédito . Além disso, a perspectiva da nota foi mantida como “estável”, em razão da expectativa de que o Estado “continuará a adaptar sua estrutura de custos para manter seu equilíbrio fiscal estável nos próximos 12 a 18 meses”.

A nota – ou “rating” – AAA é o nível mais alto de aprovação financeira dada por agências de classificação de risco. Ela representa confiança na capacidade do Estado de honrar obrigações financeiras, ou seja, de pagar dívidas e cumprir compromissos de forma consistente e confiável. Na prática, a nota tem impacto positivo na atração de investimentos, na obtenção de crédito a taxas de juros mais baixas e na estabilidade econômica.

O secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia Júnior, diz que a nota AAA.br reflete o compromisso contínuo do Estado com uma gestão fiscal responsável. “A gestão fiscal prudente é essencial para garantir o desenvolvimento de longo prazo do Paraná. A nota e a manutenção da perspectiva estável são votos de confiança nas políticas fazendárias e fiscais que implementamos nos últimos anos”, afirma.

PONTOS FORTES – A Moody’s destaca três pontos fortes do Paraná em relação ao crédito. O primeiro deles é a economia grande e diversificada, que sustenta uma elevada base de receitas de fonte própria. Em segundo lugar, o histórico de superávits consistentes nos últimos anos demonstra a capacidade do Paraná de manter as finanças em ordem, apesar dos desafios.

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O relatório da agência observou que, mesmo com os efeitos da Lei Complementar 192 e 194 de 2022, que determinaram aos Estados que reduzissem a alíquota do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações, o Estado conseguiu melhorar indicadores financeiros. Em 2022, o ano fiscal que serviu de base para o relatório da Moody’s, a receita tributária cresceu nominalmente em 11%, e outras receitas aumentaram 25%. Isso resultou em uma melhora na margem operacional, que subiu para 26,3%, em comparação com 19,3% no ano anterior.

O terceiro ponto de destaque positivo envolve os níveis moderados de dívida do Paraná, juntamente com uma liquidez adequada, que contribuíram para a classificação AAA.br. “O Estado reportou dívida/receita corrente de aproximadamente 57% ao final de 2022, abaixo dos 63% reportados do ano anterior […] Este nível é considerado baixo em comparação com outros estados brasileiros”, diz o relatório.

Além disso, a Moody’s levou em consideração a presença do Tesouro Nacional como garantidor de 31% e credor de 68% da dívida do Paraná, o que indica suporte do governo federal.

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DESAFIOS – A Moody’s identificou dois desafios para a manutenção do rating pelo Paraná: os significativos encargos previdenciários e a recuperação das receitas do ICMS afetadas pelas mudanças legislativas determinadas em 2022 pelo Congresso Nacional.

A agência elogia a reforma da previdência estadual, aprovada em dezembro de 2019, que, entre outras medidas, aumentou a idade mínima de aposentadorias e elevou o valor de contribuição de funcionários públicos ativos e inativos. “Em nossa opinião [a reforma] deve continuar ajudando a endereçar os gastos com previdência em crescimento do Estado e melhorar sua posição fiscal”. Mesmo assim, os custos previdenciários deverão continuar “exercendo pressão negativa no rating”, alerta o relatório.

RATINGS – Agências de classificação de risco, como a Moody’s e a Fitch, cuja metodologia também concede nota máxima ao Paraná, avaliam a capacidade de entidades, como estados, empresas e países, de cumprir suas obrigações financeiras. A avaliação serve para mensurar a capacidade de pagar dívidas contratadas, de acordo com os termos estabelecidos em contrato.

Os ratings são amplamente utilizados por investidores, instituições financeiras, governos e empresas para avaliar o risco de crédito antes de investir ou fazer negócios. Ratings mais altos indicam maior qualidade de crédito e menor risco, enquanto ratings mais baixos indicam maior risco de inadimplência.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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