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50 municípios plantaram 87 mil árvores em ação do programa Asfalto Novo, Vida Nova

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Desde abril do ano passado, pelo menos 86.930 mudas de árvores foram plantadas em 50 municípios paranaenses beneficiados pelo programa Asfalto Novo, Vida Nova. Ele leva pavimentação urbana para as menores cidades do Estado e tem como um dos seus pilares o plantio de árvores para compensar a emissão de carbono decorrente das obras.

As mudas são cultivadas nos viveiros do Instituto Água e Terra (IAT) que abastecem o programa Paraná Mais Verde. Elas são distribuídas para as prefeituras, que se tornam responsáveis pelo plantio. A Secretaria de Estado das Cidades acompanha todo esse processo, da definição do local do plantio até a elaboração de relatórios sobre a mortalidade das mudas.

Segundo Mauro Scharnik, gerente de Restauração Ambiental do IAT, os viveiros estão presentes em diferentes partes do Paraná. “Por isso oferecemos mudas compatíveis com o solo e o clima de cada região”, afirma.

Ele destaca que entre as plantas mais procuradas estão as espécies frutíferas nativas, como Araçá, Cerejeira-do-Mato, Jabuticabeira, Pitangueira e Guabirobeira; outras espécies nativas, como o Ipê-Amarelo, Louro-Pardo, Canafístula e Guajuvira; além de espécies ameaçadas de extinção como Araucária, Peroba-rosa, Cedro-Rosa, Imbuia e Ipê-roxo.

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De acordo com a engenheira ambiental Paula Daolio Silveira, do Paranacidade, vinculado à Secretaria das Cidades, ainda serão plantadas outras 167.121 mudas referentes à primeira etapa do programa. “O calendário do plantio é um pouco diferente daquele das obras de pavimentação. Até porque damos prazo para as prefeituras encontrarem uma área adequada e escolherem o que irão plantar. Além disso, o plantio deve ser realizado em épocas com clima propício para cada região, para reduzir a mortalidade das mudas plantadas”, explica.

No município de Doutor Ulysses, na Região Metropolitana de Curitiba, o plantio já foi feito. Foram 2.700 mudas de Angico Branco, Paineira, Cerejeira e Pitanga entre outras espécies. “Fizemos o plantio e estamos fazendo roçadas para manter as mudas limpas. Vamos fazer o possível para ter o menor número possível de mudas perdidas. O programa Asfalto Novo, Vida Nova trouxe o asfalto para cá e também teve essa questão ambiental que é fundamental para nossa cidade”, diz o secretário de Meio Ambiente do município, Valdivino Ventura da Costa.

Para a secretária de Estado das Cidades, Camila Mileke Scucato, a contrapartida evidencia a preocupação ambiental do governo Ratinho Júnior. “Seria mais fácil e rápido oferecer apenas a obra de pavimentação. Mas nós temos a calçada com acessibilidade, a galeria de água pluvial e o plantio das mudas”, afirma. “Essa é uma ação de sustentabilidade, pensando no futuro. Com ela, promovemos a recuperação de nossos biomas, utilizando espécies ameaçadas de extinção e preservamos locais como fundos de vales e outras áreas críticas. O programa faz a compensação da emissão de carbono e vai muito além”.

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PROGRAMA – Lançado em 2023, o programa contemplou na primeira fase todos os municípios de até 7 mil habitantes com recursos para pavimentar toda a área urbana e trocar a iluminação por lâmpadas mais eficientes. A segunda etapa foi lançada em novembro e envolve investimento de R$ 132 milhões para contemplar 38 municípios, de 7 mil a 12 mil habitantes, que cheguem a 100% de pavimentação nas vias urbanas. Também está prevista a troca de luminárias convencionais por sistemas LED. Parte dos recursos são da transformação da Copel em corporação.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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