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24 cursos das universidades estaduais do Paraná têm a melhor classificação do Brasil

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As universidades estaduais do Paraná têm 24 cursos com nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), aplicado em todo o País pelo Ministério da Educação (MEC). O conceito 5, que indica excelência acadêmica, foi obtido por cursos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual do Oeste (Unioeste), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).

Os cursos são Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Enfermagem, Engenharia Civil, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária e Nutrição, da UEL; Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química e Medicina, da UEM; Agronomia, Enfermagem e Zootecnia, da UEPG; Engenharia Mecânica, da Unioeste; Agronomia, Enfermagem e Medicina Veterinária, da Unicentro; e Medicina Veterinária, da UENP.

A rede estadual de ensino superior do Paraná também alcançou nota máxima no Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador utiliza o resultado do Enade para avaliar a qualidade da graduação no Brasil. Entre os cursos estão classificados na faixa mais alta de pontuação estão Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição, da UEL; Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química e Farmácia, da UEM; Zootecnia, da UEPG; Agronomia, Enfermagem, Farmácia e Medicina Veterinária, da Unicentro; e Engenharia Mecânica, da Unioeste.

O Paraná soma 403 cursos de graduação nas faixas 4 e 5 do CPC, resultado que supera a média nacional e reflete os padrões de excelência em ensino e formação profissional. Desse total, 66 cursos são das sete universidades estaduais. Alguns dos cursos das universidades estaduais também figuram entre os melhores do Estado, inclusive na concorrência com instituições privadas.

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O Enade é aplicado a estudantes concluintes do ensino superior e integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A cada edição, são selecionadas áreas específicas de conhecimento, de forma cíclica. Nesta edição, foram avaliados 9.812 cursos em todo o Brasil, incluindo bacharelados nas áreas de saúde, engenharias, agronomia, arquitetura e urbanismo, bem como cursos superiores de tecnologia.

Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, o resultado consolida o Paraná como referência nacional em educação superior. “O destaque demonstra a importância do compromisso do Governo do Paraná em continuar investindo para melhorar ainda mais a qualidade do ensino superior, da ciência e tecnologia”, afirma. “O resultado reflete a educação de alto nível do Paraná e o corpo docente qualificado das universidades, fatores que contribuem para essa posição de destaque”.

Na UEM, além dos cursos que alcançaram a nota 5 do Enade e estão entre os melhores do País, outros nove foram classificados com nota 4, também considerada de excelência: Agronomia (2), Enfermagem, Engenharia de Produção (3), Farmácia, Medicina Veterinária e Odontologia. Também é da universidade o curso com a melhor avaliação entre as estaduais: Engenharia Química, considerada a melhor do Brasil no CPC.

Para o professor Paulo Roberto Donadio, coordenador do curso de Medicina da UEM, o bom desempenho no Enade está diretamente relacionado à sólida formação prática oferecida aos estudantes em todo o período da graduação. “A prova é voltada ao médico generalista. Como nossos alunos têm forte envolvimento com atividades práticas no quinto e sexto anos, além de uma base teórica consistente, isso contribui para os bons resultados”, avalia.

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Na Unicentro, o resultado ganha ainda mais relevância considerando a juventude da instituição, que completou apenas 35 anos. Todos os cursos avaliados pertencem ao campus do Centro Educacional de Desenvolvimento Tecnológico de Guarapuava (Cedeteg), que concentra 199 laboratórios, além de unidades-escola, campo experimental, estação meteorológica e centros voltados ao ensino, pesquisa, extensão e inovação tecnológica.

“O índice do Enade reflete a estrutura que oferecemos: laboratórios didáticos, bibliotecas, professores qualificados, programas de pós-graduação e ações de extensão. Isso fortalece a formação dos estudantes e a inserção deles no mercado de trabalho”, afirma Ricardo Myiahara, diretor do campus.

Para o diretor de Avaliação Institucional da Unicentro, Angelo Marafon, este conjunto revela o compromisso da universidade com a excelência. “Esses resultados são um reflexo sério e contundente da qualidade do ensino nos cursos da Unicentro. Os indicadores divulgados colocam a universidade em um patamar elevado e validam os esforços para garantir uma formação sólida e atualizada aos nossos acadêmicos”, diz.

A UEPG também se destacou nacionalmente nos indicadores de qualidade da educação superior. O curso de Zootecnia recebeu a melhor nota do Brasil no Enade. Agronomia e Enfermagem também foram avaliados com conceito 5.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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