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200 anos de Ponta Grossa: UEPG abriga único marco geodésico da cidade há 28 anos

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Em frente ao Bloco L da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) está o marco geodésico nº 91643. A pilastra de concreto de aproximadamente 1,10 m de altura guarda uma informação: é o único marco do perímetro de Ponta Grossa, que informa a posição exata no globo terrestre, com coordenadas de latitude, longitude e altitude. Nesta sexta-feira (15), o local completa 28 anos da sua primeira medição, em 1995, quando foi oficialmente instalado.

As coordenadas do ponto foram medidas com alta precisão e homologadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com auxílio de aparelhos que recebem sinais de satélites, o ponto informa a posição em mapas, imagens de satélite, ortofotos feitas com aviões ou Veículos Aéreos Não Tripulados e softwares de geoprocessamento.

O curso de Bacharelado em Geografia da UEPG é um dos que estuda a Geodésia: ciência da forma, dimensões e campo da gravidade externo da Terra. “Conhecendo os dados espaciais do planeta, podemos produzir modelos matemáticos para representá-lo. É assim que obtemos informações sobre nossa posição no globo terrestre, ou seja, nossas coordenadas”, explica a professora do curso e pró-reitora de planejamento (Proplan), Andrea Tedesco.

O professor do Bacharelado em Geografia, Márcio Ornat, conta que existe uma rede de pontos com coordenadas determinadas com alta precisão, com uso de receptores GNSS, distribuídos por todo o globo. “Eles servem para auxiliar no mapeamento do território, nos levantamentos topográficos e geodésicos, assim como no monitoramento da Terra, movimentações após abalos sísmicos, por exemplo”, afirma. No Brasil, esses pontos recebem o nome de marcos geodésicos e, quando estabelecidos dentro de normas rigorosas, são homologados pelo IBGE.

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O marco é protegido por lei e, como os seus similares, está situado em local livre de obstruções, como árvores, linhas de transmissão de energia e construções, que impeçam a chegada de sinais dos satélites até a antena. Uma das formas de se obter as coordenadas é com uso de aparelhos que recebem sinais de satélites de posicionamento. A constelação de satélites mais famosa para esse fim é a do Navigation System with Time and Ranging – Global Positioning System, pertencente ao Departamento de Defesa americano.

Além dela, existe a constelação Global Navigation Satellite System, do governo russo; a Galileo, da Comunidade Europeia; e a BeiDou Compass, do governo chinês. Para se referir a todos esses sistemas, usa-se a sigla Global Navigation Satellite System (GNSS).

Andrea explica que em vários marcos geodésicos existem receptores GNSS, ligados ininterruptamente, coletando informações dos satélites e enviando todos os dados para o IBGE, chamada Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC). No Brasil, são 154 estações, com oito no Paraná: Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Curitiba, Maringá, Guarapuava, Guaíra, Umuarama e Cascavel.

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VISITA – No mês passado, professores do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estiveram na UEPG para um experimento com marco geodésico. Estiveram presentes o vice-reitor, professor Ivo Mottin Demiate, Marcio Ornat e Andrea Tedesco, que receberam os professores Edenilson Roberto do Nascimento, Tony Vinicius Moreira Sampaio e a doutoranda Maria do Socorro Silva Salvador.

O experimento é um receptor GNSS, que foi reconfigurado para armazenar todos os dados para pós-processamento, utilizando como controladora um aparelho celular, e que permite a correção das coordenadas do ponto com alta precisão, em tempo real, como explica o professor Tony. “Como em Ponta Grossa estamos em torno de 98km da base da UFPR, mas em altitude similar, era fundamental realizarmos medidas no marco da UEPG”, afirma.

Após a validação, o equipamento será usado em pesquisas da área de geografia, como monitoramento de perdas de solos e estabilidade de taludes, medição de áreas e avanço de processos erosivos, dentre outras. O professor Marcio destaca a importância de acompanhar o experimento. “Pudemos conhecer um equipamento de baixo custo e que pode atender a inúmeras necessidades de levantamentos de coordenadas para os geógrafos, mas também aproveitamos a ocasião para realizar uma troca de experiências sobre os cursos de bacharelado em geografia das duas instituições”, completa.

Fonte: Governo PR

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Com aporte de R$ 25 milhões do Estado, Imbituva ganhará um Hospital Municipal

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), autorizou nesta quinta-feira (10) a abertura da licitação do Hospital Municipal de Imbituva, na região dos Campos Gerais. Para viabilizar a obra, a Sesa destinou um aporte financeiro de R$ 25 milhões ao município. O recurso garante a execução integral do projeto, que prevê a construção de uma unidade hospitalar com área total de 2.965 metros quadrados, moderna e adaptada às necessidades da população local.

O hospital contará com 48 leitos destinados à internação e à recuperação de pacientes, além de ofertar atendimentos de média complexidade em especialidades estratégicas como ortopedia, oftalmologia e obstetrícia. A estrutura também contemplará salas de cirurgia, centro de diagnóstico e ambientes planejados para garantir a segurança, o conforto e a humanização no atendimento.

“Estamos garantindo estrutura moderna e ampliada para que os municípios atendam sua população com eficiência. Esses investimentos refletem nossa política de regionalização da saúde. Cada centavo aplicado significa vidas salvas e atendimento de qualidade garantido”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

A unidade está projetada para atender cerca de 30 mil moradores do município e de cidades vizinhas, reforçando a regionalização da assistência hospitalar.

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O prefeito de Imbituva, Bertoldo Rover, celebrou a conquista. “Estamos escrevendo um novo capítulo na saúde do nosso município. Esse é um sonho antigo e não tenho dúvidas de que este hospital irá garantir atendimento digno e humanizado para nossa população”, destacou.

Durante o evento, foi anunciada a construção de uma Clínica de Fisioterapia, com investimento de R$ 1,8 milhão. A unidade terá 350 m² e contará com um salão amplo e moderno, equipado para a prática de cinesioterapia e mecanoterapia, técnicas fundamentais para a recuperação de pacientes com limitações motoras, dores crônicas ou em processo de reabilitação pós-cirúrgica.

O espaço também inclui um jardim sensorial ao ar livre que estimula os sentidos e promove bem-estar físico e emocional, favorecendo especialmente o tratamento de pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação neurológica.

TEIXEIRA SOARES – Ainda nos Campos Gerais, o Governo do Estado autorizou um investimento de R$ 1 milhão em aditivos para dar continuidade às obras de ampliação e reestruturação da Associação de Amigos do Hospital de Teixeira Soares, instituição filantrópica que atende usuários do SUS.

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Entre as melhorias previstas estão a reforma da área assistencial atual e a ampliação dos setores de serviço social, sala de reunião, administração, sala de espera, recepção e triagem, além da adequação da área de emergência.

Também será construída uma nova entrada para o pronto-socorro e uma cobertura específica para o recebimento das ambulâncias, garantindo mais conforto e agilidade no atendimento emergencial, garantindo uma reforma de 875,47 m² da área já existente, aliada à ampliação de 283,50 m². Atualmente, as obras estão 67% executadas.

“Esse é um governo diferenciado, que olha para o cidadão com respeito e sensibilidade. Agradecemos profundamente por todo o apoio que encontramos no Estado para cuidar dos nossos cidadãos”, afirmou o prefeito de Teixeira Soares, Evanor Mueller.

PRESENÇAS – Participaram da autorização de recursos os deputados estaduais Hussein Bakri, líder do Governo, e Artagão Junior; além de prefeitos, vereadores e lideranças da região.

Fonte: Governo PR

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