NOVA AURORA

PARANÁ

12 empresas querem licenciar inovações desenvolvidas nas universidades

Publicado em

O Governo do Estado divulgou nesta quinta-feira (19) os nomes de 12 empresas interessadas em licenciar 25 soluções tecnológicas desenvolvidas em universidades paranaenses e apoiadas pelo Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), na edição de 2023. As instituições de ensino superior e os pesquisadores irão articular as contrapartidas oferecidas pelas empresas selecionadas para assinar os acordos de transferência tecnológica e começar a produção e comercialização das inovações.

O Prime é uma iniciativa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) para incentivar o desenvolvimento socioeconômico paranaense, agregando tecnologia aos processos de produção de bens e serviços. O Programa tem como objetivo transformar o resultado de pesquisas acadêmicas com potencial de mercado em produtos, serviços e novos negócios, beneficiando a economia e a população paranaense.

Entre 30 projetos disponibilizados em chamada pública pela Seti, nove estão com mais de uma empresa interessada em contratar o licenciamento. É o caso de um dispositivo para perfurar queijos, desenvolvido pela pesquisadora Silviane Aparecida Tibola, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), do campus Dois Vizinhos. As empresas Frimesa, Queijos Nato Bom e Novos Rumos demonstraram interesse em produzir e comercializar o equipamento.

Um fungicida biológico desenvolvido com nanotecnologia para o controle de doenças na produção de alimentos está sendo disputado pelas empresas Simbiose e Baic Biotecnologia Agrícola, que atuam no ramo de defensivos agrícolas. A solução foi proposta pela estudante de doutorado Maria Luiza Abreu Nicoletto, do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Além das duas empresas, o fundo de investimento Moa Ventures, que impulsiona startups de base tecnológica, também sinalizou intenção de licenciar essa inovação, além de mais 17 projetos.

Leia Também:  Paraná mostra força na pecuária durante a 90ª ExpoZebu em Minas Gerais

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – O diretor de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, destaca a importância da transferência de tecnologia e inovação. “A transferência de tecnologia permite que o conhecimento técnico gerado nas universidades, nas mais diferentes áreas, seja convertido em produtos e serviços em benefício da sociedade, contribuindo para impulsionar novos negócios e disseminar a produção científica e tecnológica”, afirma.

Segundo o diretor, esse processo de transferência de conhecimento está associado ao desenvolvimento regional sustentável. “Os contratos de transferência, cessão ou licenciamento de tecnologias funcionam como um elo entre o setor produtivo acadêmico e o setor produtivo empresarial, com impacto direto no desenvolvimento socioeconômico local e regional e no fomento de atividades de inovação e de capitalização do conhecimento”, salienta.

Todos os projetos dessa chamada pública contam com pedidos de patente depositados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), instituição ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Leia Também:  Servidora do Estado com mais tempo na ativa celebra 63 anos na gestão pública

PRIME – Lançado pela Seti em 2021, o Prime integra o conjunto de ações do Programa de Estímulo às Ações de Integração Universidade, Empresa, Governo e Sociedade, denominado Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni). O Prime contribui para fortalecer a cultura empreendedora entre professores, estudantes e profissionais da carreira técnica administrativa de instituições de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica.

O programa consiste na realização de trilhas de capacitação e qualificação de pesquisadores, por meio de workshops, consultorias e mentorias em vários temas, como: desenho de soluções, fontes de financiamento, ideação, legislação, modelagem financeira, parcerias, pesquisa e desenvolvimento (P&D), processos comerciais, propriedade intelectual, patente verde, transferência tecnológica e validação de negócios.

Neste ano, 80 pesquisadores inscreveram projetos de pesquisas na primeira fase do programa. Atualmente, participam da segunda fase 20 desses pesquisadores, ligados a sete instituições de ensino superior e ao Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR). Essa etapa segue até 25 outubro, quando serão anunciados os cinco pesquisadores finalistas, que receberão premiação de R$ 200 mil, cada, para investimento nos respectivos projetos.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Quarta parcela do IPVA de veículos com placas de final 5 e 6 vence nesta quinta-feira

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Governo instala estrutura de lazer e segurança em balneários da região Noroeste

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA