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TJPR adota “Protocolo para Julgamento com Perspectiva Racial”

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TJPR ADOTA “PROTOCOLO PARA JULGAMENTO COM PERSPECTIVA RACIAL”

Documento elaborado pelo CNJ reúne orientações sobre como abordar de forma prática e sensível a equidade racial em processos

07/01/2025

Atualizado há 1 dia

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou, no dia 19 de novembro de 2024, durante a 15ª Sessão Ordinária, um Protocolo para Julgamento com Perspectiva Racial. Esse documento reúne conceitos e orientações sobre como abordar de forma prática e sensível aspectos relacionados à equidade racial. O material ainda apresenta como a perspectiva racial pode ser utilizada em cada uma das etapas da resolução de um conflito, além de ser um guia para o processo decisório e possibilitar que magistrados e magistradas atuem de forma mais transparente, legítima, fundamentada e respeitosa com a população afrodescendente.

Acesse aqui o Protocolo para Julgamento com Perspectiva Racial.

O Protocolo foi elaborado por um Grupo de Trabalho composto por magistrados, servidores da Justiça, professores e representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública. A produção desse material contou ainda com participação de entidades da sociedade civil com atuação na área, que enviaram suas contribuições a partir de consulta pública.

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O documento é dividido em cinco partes. Na introdução, são apresentados os princípios fundamentais da dignidade da pessoa humana, da igualdade e da vedação à discriminação, além de apresentar um contexto histórico da criação de normativas nacionais e internacionais criadas para o combate ao racismo.

Em seguida, abordam-se conceitos como racismo estrutural e suas ramificações, como racismo recreativo, cultural, religioso entre outras definições, contextualizando o problema com base em estudos acadêmicos.

Na terceira seção, o protocolo apresenta orientações objetivas e checklists para aplicação em diferentes etapas processuais. Essas orientações descrevem como lidar com grupos vulneráveis, corrigir preconceitos raciais na análise de provas e incorporar marcos legais em decisões.

A quarta parte explora os impactos do racismo em áreas do Direito, como família, trabalho, penal e civil, com foco em temas como seletividade penal, direito à terra e combate à discriminação no mercado de trabalho.

Por fim, a quinta parte apresenta estratégias de implementação do protocolo, o que inclui a capacitação contínua de servidores do Judiciário e o monitoramento dos resultados, sendo estas medidas fundamentais para a efetiva aplicação do protocolo, que deverão ser supervisionados por órgãos correicionais, os quais acompanharão e identificarão eventuais padrões de comportamento discriminatórios e estereótipos raciais e de gênero.

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Com informações da Agência CNJ de Notícias.

Fonte: TJPR

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Corregedoria-Geral da Justiça realiza reunião para debater Banco Nacional de Perfil Genético (BNPG)

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CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA REALIZA REUNIÃO PARA DEBATER BANCO NACIONAL DE PERFIL GENÉTICO (BNPG)

Encontro abordou estratégias para difundir o BNPG no Poder Judiciário e no Estado

28/05/2025

Atualizado há 1 dia

A Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), realizou, no dia 22 de maio, uma reunião para debater o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), que tem como objetivo auxiliar nas investigações criminais e na busca por pessoas desaparecidas. O encontro reuniu membros do Senado Federal, do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (GMF), do Instituto Médico Legal (IML) e do Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen). Durante a reunião, foram abordados vários aspectos sobre o BNPG e debatidas estratégias para difundir sua importância no Poder Judiciário e no Estado.

O BNPG foi instituído pelo Decreto n° 7.950/2013 e faz parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), criada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e pelas Secretarias de Segurança Pública Estaduais. No TJPR, a CGJ determinou a edição de ofícios padronizados, disponibilizados no Sistema Projudi, para facilitar a requisição de coleta e da futura inclusão do material genético no banco, referente a pessoas condenadas por crime doloso praticado com violência grave contra a pessoa, bem como por crimes contra a vida e contra a liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável. Além disso, o IML e o Deppen realizam ações de regularização das coletas, com o objetivo de ampliar a base de informações.

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Estiveram presentes na reunião o corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Wolff Bodziak, o coordenador do GMF, desembargador Ruy Muggiati, o juiz auxiliar da CGJ, Rafael Luís Brasileiro Kanayama, o senador Sérgio Moro, o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki, a diretora-geral do Deppen, Ananda Chalegre dos Santos, e o assessor correicional da CGJ, Murilo Carrara Guedes.

Fonte: TJPR

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