Justiça
Magistrado José Cândido Sobrinho
Publicado em
20 de abril de 2025por
Itajuba TadeuMAGISTRADO JOSÉ CÂNDIDO SOBRINHO
Por desembargador Robson Marques Cury
11/04/2025
Atualizado há 10 dias
José Cândido Sobrinho, natural de Assaí, nascido em 27 de janeiro de 1953. Assumiu como juiz substituto na Seção Judiciária de Toledo-PR em 20 de junho de 1984. Foi promovido a juiz de Direito de entrância inicial em junho de 1986 e à entrância intermediária em Ivaiporã-PR na Crime, Família e anexos, em dezembro de 1989. Foi removido para intermediária de Campo Mourão-PR em agosto de 1990 e promovido à entrância final de Maringá-PR em abril de 1994. Completou trinta anos de final, sendo o cabeça da lista para promoção por antiguidade para o cargo de desembargador, desde setembro de 2010.
Casado com Claudete, tiveram os filhos Belchior, nascido em Toledo-PR em janeiro de 1985, Bruno, natural de Maringá-PR e nascido em setembro de 1988, assim como a caçula Isabel, nascida em junho de 1993.
Seus netos são Julia, Luiza e Laura, filhas de Belchior e Vanessa. E Helena, filha da Isabel e Ivan. Aguarda-se a vinda de dois outros netos.
Em Maringá-PR, são padrinhos do juiz de direito Marcel Ferreira, que recebeu o sacramento de batismo em íntima e festiva cerimônia, realizada na sacristia da catedral do município pelo padre Delvair.
Nossas famílias e a de outros juízes amigos de Maringá-PR têm frequentado habitualmente a colônia de férias da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) em Guaratuba, onde os nossos filhos cresceram juntos.
O juiz de Direito José Cândido Sobrinho recebeu, em 1º de setembro de 2016, a comenda Alceste Ribas de Macedo juntamente com o diretor jurídico da Itaipu Binacional, Cezar Eduardo Ziliotto, o advogado Romeu Felipe Bacellar, o engenheiro Nivaldo Carneiro Rodrigues, e os juízes de direito Clairton Mario Spinassi, Alberto José Ludovico e Devanir Manchini.
A solenidade foi presidida por Frederico Mendes Júnior, presidente da Amapar, que destacou o objetivo da homenagem: “Essa medalha é um símbolo, a representação do nosso reconhecimento e gratidão às pessoas que contribuem com a magistratura do Paraná e do Brasil. É pouco, diante de tudo o que fizeram pela magistratura do estado", disse. Alceste Ribas de Macedo fundou a Associação dos Juízes do Paraná em agosto de 1957, que, em 1962, passou a se chamar Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar). A noite também contou com o lançamento da 13ª edição da revista Toga e Literatura, e a sessão de autógrafos do livro Cotidiano Forense, com o autor, o desembargador Robson Marques Cury. Além do presidente da Amapar, Frederico Mendes Júnior, compuseram a mesa de honra as seguintes autoridades da época: o 1º vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), Renato Braga Bettega; o vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), Luiz Fernando Tomasi Keppen; o diretor de Assuntos Institucionais e presidente da Comissão de Comenda, Geraldo Dutra de Andrade Neto e o ex-presidente da Amapar e do TJPR, Miguel Kfouri Neto. (Noticiado nos sites do TJPR, Amapar, Itaipu Binacional, entre outros.)
Em 26 de fevereiro de 2016, foram inauguradas as novas instalações da 1ª e da 2ª Vara da Fazenda Pública da comarca de Maringá pelo presidente do TJPR da época, desembargador Paulo Roberto Vasconcelos. Na ocasião, o diretor do fórum do município, juiz José Cândido Sobrinho, falou em seu discurso sobre a importância da obra e agradeceu o empenho do Tribunal em concretizá-la. “Ao assumir a execução da obra, o presidente do TJPR cuidou dos detalhes técnicos e tratou, por diversas vezes, pessoalmente com os construtores e proprietários, sempre buscando reduzir o custo para o poder público, sem comprometer a qualidade da obra”, destacou o magistrado.
Durante o evento, José Cândido Sobrinho ressaltou que essa inauguração encerra a primeira etapa das instalações temporárias que o Tribunal de Justiça providenciou para abrigar o Fórum Cível e as Varas da Fazenda Pública da comarca. “A segunda etapa da inauguração das instalações definitivas que abrigarão as Vara Cíveis será em breve, já que as obras de preparação e adaptação do local estão em sua fase final”, afirmou o diretor do fórum.
A inauguração aconteceu após a formalização da locação de três pavimentos no edifício nominado por Átrium Centro Empresarial. Cerca de 1 mil m2 passaram a abrigar a 1ª e a 2ª Vara da Fazenda Pública. Seriam entregues, em breve, mais 2,5 mil m2, aproximadamente, de instalações que abrigariam todas as sete Varas Cíveis de Maringá. “As novas instalações irão atender perfeitamente bem as necessidades dos magistrados, servidores e funcionários da Justiça”, comentou o juiz José Candido Sobrinho.
Na solenidade de inauguração, estiveram presentes diversas autoridades da época. Entre elas o representante do Ministério Público de Maringá, Leonardo da Silva Vilhena; o presidente da Amapar, juiz Frederico Mendes Junior; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Subseção Maringá), Marcelo Costa, e demais servidores.
Desenvolvido pela Vara da Infância e Juventude de Maringá, o projeto “Adoção Segura” venceu o 8º Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos, na categoria Trabalhos dos Magistrados. A prática foi liderada pelos juízes do TJPR Robespierre Foureaux Alves e José Cândido Sobrinho. Desde a criação do projeto, em 2016, o número de adoções regulares cresceu na região. O “Adoção Segura” combate as adoções irregulares e situações de abandono de recém-nascidos na cidade de Maringá, a partir de ações e campanhas com informações sobre a adoção e entrega voluntária de bebês. O objetivo da prática é criar e difundir a cultura da adoção segura, acompanhada pelo Poder Judiciário e feita de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A premiação ocorreu em 02 de dezembro de 2019 no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) com a presença do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira. (Notícia no site da Amaerj)
O juiz da Vara da Infância e Juventude de Maringá e diretor do Fórum Central da comarca, José Cândido Sobrinho, avaliou, durante a entrevista em 4 de março de 2021 ao Programa da Amapar na Rádio Educativa, Justiça Para Todos, as mudanças implementadas no Poder Judiciário estadual, como forma de prevenção à Covid-19, por praticamente um ano. O magistrado destacou os desafios na proteção integral dos interesses de crianças e adolescentes no Sistema de Justiça, mesmo com os avanços na legislação após a implementação do ECA, que os reconhece sujeitos de direitos, independentemente da situação em que se encontrem. O juiz citou a necessidade da readequação da equipe da Vara da Infância e Juventude de Maringá às restrições ocasionadas pela pandemia, assim como em todo o Sistema Judiciário com o teletrabalho, e explicou como estava, no momento, a condução de todos os processos na unidade, com a realização de audiências virtuais e oitivas via telefone para garantir o interesse da criança e do adolescente. Segundo ele, o cuidado com a criança no Paraná é prioridade absoluta e mesmo em meio a COVID-19, houve sim maior produtividade com relação aos encaminhamentos dos processos.
O juiz de Direito José Cândido Sobrinho exerce incontestável liderança na magistratura, bem como na Amapar, fruto do seu espírito de aglutinação e de companheirismo. Tive o privilégio, como juiz da Vara Cível e diretor do fórum de Toledo, de acompanhar seus primeiros passos na carreira, inclusive em sua primeira sentença. Dotado de excepcional bom senso, sabia como poucos presidir objetivamente o processo cível. Aprendi muito com ele a com sua técnica de conversar com os advogados e as partes, dominando a arte da paciência, equilíbrio e fleuma.
Fonte: TJPR
Justiça
IV Fovid discute aplicação do protocolo de gênero e qualificação da investigação em casos de feminicídio
Published
1 hora agoon
5 de junho de 2025
IV FOVID DISCUTE APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE GÊNERO E QUALIFICAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO EM CASOS DE FEMINICÍDIO
Segundo dia do evento reuniu especialistas para discutir práticas judiciais e investigativas no enfrentamento à violência contra mulheres
05/06/2025
Atualizado hoje
Na quinta-feira (05/06), o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) deu continuidade à programação do IV Fórum Paranaense de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fovid), sediado no Tribunal Pleno, em Curitiba.
Paineis da manhã
Na parte da manhã, os painéis foram voltados à análise crítica das práticas judiciais e da atuação institucional na prevenção e responsabilização da violência letal de gênero. O primeiro painel teve como tema “Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero e o Delito de Feminicídio: legítima defesa da honra e julgados do STF”, reunindo as renomadas pesquisadoras Carmen Hein de Campos e Soraia Mendes.
O debate abordou os desafios na aplicação do Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e o enfrentamento da tese da legítima defesa da honra em casos de feminicídio.
A professora Carmen Hein de Campos destacou a importância da adoção do protocolo, mas alertou que ainda é necessária uma mudança da cultura patriarcal, que motiva os feminicídios. “Se era necessária a mudança nas práticas jurídicas, ela é insuficiente para mudar uma cultura de defesa da honra masculina que continua a matar mulheres”.
Em seguida, o segundo painel tratou da “Fase Investigativa do Feminicídio”, com a participação da promotora de Justiça Eugênia Villa, referência nacional na atuação do Ministério Público em crimes de gênero. A mesa foi presidida pelo magistrado Renato Garcia, com o promotor de Justiça Ronaldo Costa Braga como debatedor. A discussão enfatizou a importância de procedimentos investigativos qualificados, integração interinstitucional e acolhimento às famílias das vítimas, com foco na produção de provas sensíveis ao contexto de violência de gênero.
“Precisamos dar uma resposta para as famílias enlutadas. Elas precisam saber como suas filhas, suas mães, foram assassinadas. Isso tem que ser transparente. Precisamos agir como se fossem nossas filhas e dar uma resposta para a violência ocorrida”, afirmou a promotora de Justiça Eugênia Villa.
Programação da tarde
Já no período da tarde, o terceiro painel abordou o tema “Plenária do Júri entre a práxis e a teoria” e contou com a participação da promotora de Justiça do Estado de São Paulo Valéria Scarance, da promotora de Justiça do Estado do Paraná Mariana Bazzo e da defensora pública Mariana Nunes.
A palestrante Valéria Scarance chamou a atenção para a responsabilidade de cada ator no Sistema de Justiça. “Coragem não é só da mulher que enfrenta a violência. A coragem é de cada um de nós para sermos diferentes, para atuarmos de forma diferente, como uma maneira de prevenir a violência e mudar os olhares das pessoas ao nosso redor. Se o feminicídio é uma morte evitável e as mulheres ainda morrem, é porque nós falhamos e precisamos mudar.”
O quarto painel tratou sobre as inovações da Lei nº 14.994/2024 e o seu impacto na proteção da mulher. A legislação trouxe significativa alteração na forma como o feminicídio é tipificado pelo ordenamento brasileiro, no intuito de prevenir e coibir a violência praticada contra a mulher. “Essa reforma reconhece que o feminicídio é a forma mais extrema da desigualdade de gênero e de discriminação. A caneta tem que ser justamente para negar o que fizeram com as mulheres que foram mortas, através do reconhecimento da passionalidade, como se a honra do homem valesse mais do que a vida delas. É simbólico, é político, é reafirmativo. O sistema penal precisa dar esse recado”, afirmou a palestrante Fabiola Sucasas. O painel também contou com a participação das magistradas Claudia Andrea Bertolla Alves, Juliana Arantes Zani Vieira e Andrea Mara dos Santos.
Logo após, o quinto painel apresentou uma análise sobre as circunstâncias e particularidades de feminicídios ocorridos no Paraná. A socióloga Silvana Mariano compartilhou uma pesquisa realizada nos últimos 10 anos que analisou processos de 984 vítimas no estado. “Justiça não é apenas punição, é também memória, reparação e prevenção. Precisamos garantir respostas justas, céleres e humanas, inclusive para quem ficou”, destacou a socióloga. Ao lado de Silvana, estiveram presentes a professora de Direito Julia Heliodora Gitirana e o juiz de Direito Eldom Stevem Barbosa.
Na última parte do dia, foram apresentadas boas práticas institucionais como o programa Paraná Lilás, o programa Recomeço e o Serviço Ampara. A programação do IV Fovid segue até sexta-feira (06/06) e conta com a realização do TJPR, por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), com apoio da Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR), da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) e da Itaipu Binacional.
Fonte: TJPR

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