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Cemsu de Manoel Ribas encerra a primeira edição do projeto Grupo Reflexivo “Florescer”

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CEMSU DE MANOEL RIBAS ENCERRA A PRIMEIRA EDIÇÃO DO PROJETO GRUPO REFLEXIVO “FLORESCER”

Projeto promoveu círculos de escuta com vítimas de violência doméstica num espaço de acolhimento e transformação

02/06/2025

Atualizado hoje

A Central de Medidas Socialmente Úteis (Cemsu) de Manoel Ribas encerrou a primeira edição do projeto Grupo Reflexivo “Florescer”. O trabalho tem como objetivo promover o acolhimento, a reflexão e a reconstrução de vidas de mulheres vítimas de violência doméstica. Os encontros foram realizados nos dias 27 de fevereiro e 28 de abril e reuniram um grupo de cinco participantes, com cinco encontros quinzenais, sempre às quintas-feiras à noite.

Nas reuniões, foram abordados temas como a Lei Maria da Penha e os tipos de violência contra a mulher, Comunicação Não Violenta (CNV), saúde da mulher, relacionamento abusivo e, no último encontro, foram relembrados todos os temas anteriores. As participantes puderam apresentar um pouco das suas histórias e habilidades pessoais para uma construção de relacionamentos saudáveis e possíveis atitudes para projetos de vida futuros.

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A iniciativa é fruto da parceria entre o juiz de Direito da comarca de Manoel Ribas, William Oliveira Taveira, a equipe da Cemsu e a Secretaria de Saúde do município. Os encontros foram conduzidos pela equipe da Central, formada pelos assessores de pós-graduação Mateus Stipp Ricken, da área do Direito, e Luana Carolina Alves da Rosa, da Psicologia. O projeto utilizou a metodologia do círculo de escuta e a comunicação respeitosa, com o uso de objetos simbólicos para guiar as reflexões, que contribuíram para traduzir emoções e significados profundos entre as participantes.

Fonte: TJPR

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IV Fórum Paranaense de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher tem início no TJPR

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IV FÓRUM PARANAENSE DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER TEM INÍCIO NO TJPR

Programação vai até o dia 6 de junho com palestras e oficinas sobre o tema

04/06/2025

Atualizado hoje

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) deu início, na quarta-feira (04/06), ao IV Fórum Paranaense de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fovid). Com o tema “Feminicídio: reflexões, avanços e desafios", o fórum reúne especialistas renomados para discutir os desafios e avanços no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.

“Hoje faço um chamado sincero a cada um dos presentes: precisamos unir forças. Judiciário, Ministério Público, advogados, Defensoria Pública, educadores, profissionais da saúde e toda a sociedade civil, em um pacto coletivo pela dignidade. O momento de agir é agora e a responsabilidade é de todos nós”, afirmou a presidente do TJPR, desembargadora Lidia Maejima.

À frente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid) do TJPR, a desembargadora Cristiane Tereza Wily Ferrari, falou sobre a importância do evento. “O Fovid nasceu com o propósito de ser um espaço permanente e plural de reflexão, escuta qualificada, debate e elaboração conjunta de soluções. Este encontro tem como eixo principal o compartilhamento de experiências, a difusão de boas práticas e a construção do conhecimento aplicado voltado à qualificação do atendimento às mulheres em situação de violência”, ressaltou a coordenadora.

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A presidente do 4º Fovid, juíza Claudia Andrea Bertolla Alves, deus as boas-vindas aos participantes do encontro. “Cada pessoa presente nesse espaço de debate, diálogo e reflexão tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa, segura e igualitária para todas as mulheres”, afirmou a magistrada.

A solenidade de abertura contou com diversas autoridades estaduais e nacionais, e representantes de órgãos que atuam em defesa da mulher. “O que é realizado aqui faz diferença, não são só ideias e debates abandonados, mas são ideias e debates que podem ser transformados em leis e em políticas públicas efetivas”, ressaltou o senador Sergio Moro. “Estamos unidos nessa luta que é de todos nós. O trabalho que realizamos aqui é só o alicerce. Desejo que as representantes que vierem no futuro encontrem algo estruturado e deem sequência para que a gente possa viver um futuro sem medo, sem opressão e podendo ser aquilo que a gente quiser”, destacou a secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

A primeira palestra do evento foi conduzida pela psicóloga Fabiana Severi, que abordou o tema “Feminicídio: reflexões e caso Márcia Barbosa”. Na quinta-feira (05/06) a programação segue com palestras, apresentações de boas práticas e oficinas temáticas. Na sexta-feira (06/06), o fórum concentrará as oficinas de formulação de enunciados preparatórios ao Fonavid 2025, destinadas exclusivamente a magistradas, magistrados, servidoras e servidores do TJPR.

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Presenças

O dispositivo de autoridades da abertura do Fovid contou com a presidente do TJPR, desembargadora Lidia Maejima; o senador Sergio Moro; a deputada federal Rosangela Moro; a coordenadora da Cevid, desembargadora Cristiane Tereza Willy Ferrari; a presidente do 4º Fovid, juíza Claudia Andrea Bertolla Alves; a coordenadora da Mulher do Tribunal de Justiça do Sergipe, a juíza Juliana Nogueira Galvão Martins, representando o Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica do Poder Judiciário Brasileiro (Cocevid); a secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; a procuradora especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, deputada estadual Clara Pinheiro; a diretora-geral da Procuradoria-geral do Paraná, Lucia Helena Cachoeira; a coordenadora da Coordenadoria da Política Institucional de Proteção e Promoção dos Direitos das Vítimas, do Ministério Público do Paraná, Tarcila Santos Teixeira; a primeira subdefensora pública-geral do Paraná, Lívia Martins Salomão Brodbeck e Silva; a vice-presidente da Comissão de Estudos sobre Violência de Gênero da Ordem do Advogados do Brasil-Seção Paraná (OAB-PR), Letícia Parucker; e a vice-presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), a juíza Jaqueline Allievi, que representou também a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Fonte: TJPR

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