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Vice-presidente da FPA cria lei de incentivo à cocoicultura

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O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Evair de Melo, afirmou que a nova política de incentivo à cocoicultura trará benefícios diretos aos pequenos produtores e cooperativas. Ele ressaltou que a legislação promoverá o cooperativismo, o associativismo e práticas sustentáveis no setor. A lei também visa impulsionar a produção orgânica e o desenvolvimento de novas tecnologias para fortalecer a cadeia produtiva do coco.

“Com essa lei, o Brasil tem tudo para se posicionar entre os principais exportadores de derivados de coco. Esse é um passo fundamental para atingirmos esse potencial”, afirmou Evair, destacando ainda a importância de promover uma cocoicultura ambientalmente responsável e que crie novas oportunidades para os produtores.

A Lei n.º 14.975/2024, publicada no Diário Oficial da União, estabelece a Política Nacional de Incentivo à Cocoicultura de Qualidade. Proposta por Evair, a legislação busca aumentar a competitividade do setor, ampliando a produtividade, combatendo o desperdício e integrando a cocoicultura com outras culturas agrícolas.

Entre os pontos-chave da nova política estão o incentivo ao financiamento, a segurança rural e a melhoria da infraestrutura para escoamento da produção. Com a intenção de fortalecer a presença do Brasil no mercado internacional, o plano será implementado com recursos da União e através de parcerias nacionais e internacionais.

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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil produziu mais de 1 milhão de frutos de Coco-da-baía em 2023, com o valor de produção de mais de R$ 1.6 milhões. Os principais estados produtores são: Ceará, Pará, Bahia, Pernambuco e Espírito Santo. Estudos estimam que 1 ha de coco gere, em média, 3 empregos diretos e que cada emprego direto outros 4 indiretos. Considerando a área colhida no Brasil em 2023, que foi de aproximadamente 280 mil ha, estima-se que o setor gere mais de 3,5 milhões de empregos indiretos gerados ao longo de toda cadeia produtiva/Codevasf.

Fonte: Pensar Agro

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Brasil prorroga emergência contra gripe aviária em meio a preocupações globais

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária em todo o país devido à gripe aviária. A medida, publicada nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial da União, visa manter a vigilância reforçada diante da presença do vírus H5N1 em aves silvestres no Brasil. Embora não haja casos registrados em criações comerciais, o governo mantém o alerta elevado para proteger a avicultura nacional, uma das mais fortes do mundo.

Esta já é a quarta vez que a emergência é estendida. O objetivo é evitar que o vírus se alastre e alcance os plantéis industriais, o que poderia trazer sérios prejuízos econômicos e comerciais. Em outra medida preventiva, o Mapa restringiu recentemente a realização de feiras, exposições e torneios com aves vivas, liberando apenas em situações com autorização oficial.

Enquanto o Brasil reforça sua rede de proteção, os Estados Unidos enfrentam uma crise sanitária crescente. Desde 2022, a gripe aviária já causou a morte de quase 170 milhões de aves no país. A situação se agravou após declarações polêmicas do Secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., que se posicionou contra o uso de vacinas em aves e sugeriu deixar o vírus circular para testar a resistência natural dos animais. A proposta foi amplamente criticada por especialistas, que alertam para o risco de novas mutações capazes de afetar humanos e desencadear uma nova pandemia.

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O posicionamento de Kennedy levou parlamentares democratas a abrir uma investigação sobre a condução da resposta federal ao surto. Eles pedem explicações sobre a coordenação entre os órgãos de saúde e agricultura e os critérios adotados. Enquanto isso, o Departamento de Agricultura dos EUA anunciou um investimento de 100 milhões de dólares em pesquisas de vacinas e tratamentos contra a doença.

Ainda assim, a lentidão nas ações preocupa, principalmente diante do risco crescente de transmissão para mamíferos e seres humanos. O Brasil segue atento e reforçando suas barreiras, enquanto o cenário internacional mostra que a gripe aviária continua sendo uma ameaça real para a segurança alimentar global.


Fonte: Pensar Agro

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