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Tratoraço do “Movimento SOS Agro RS” vai a Brasília nesta terça

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O Movimento SOS Agro RS expressou sua profunda insatisfação com a medida provisória recentemente apresentada pelo Governo Federal, que, segundo os produtores rurais, não atende às necessidades do setor. Em uma carta dirigida à população, o movimento ressaltou os desafios que o estado tem enfrentado, especialmente após as enchentes devastadoras de maio deste ano.

O Rio Grande do Sul já vinha lidando com problemas climáticos severos nas últimas safras, que prejudicaram gravemente lavouras e pastagens. “Estamos enfrentando três anos consecutivos de adversidades climáticas, que devastaram nossas colheitas e tornaram a agricultura e a pecuária insustentáveis”, destacou o movimento em sua nota oficial.

Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA), também se manifestou sobre a situação. “O campo está clamando por políticas mais eficazes e sustentáveis. As medidas propostas até agora não contemplam as realidades enfrentadas pelos produtores, especialmente em um cenário de crise climática prolongada”, afirmou Rezende.

Ele também reforçou a necessidade de maior diálogo com o governo. “Não podemos continuar sendo ignorados em um momento tão crítico. O que estamos pedindo não são favores, mas sim políticas que garantam a sobrevivência de quem alimenta o país. Precisamos de ações concretas que levem em conta as dificuldades do campo, especialmente em tempos de crise climática”, enfatizou Rezende.

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Nesta terça-feira (13.08), os organizadores do SOS Agro RS seguirão para Brasília, onde entregarão a carta à Superintendência do Ministério da Agricultura. No Rio Grande do Sul, os produtores rurais continuarão a se mobilizar com manifestações de tratores, na esperança de que novas e mais adequadas medidas sejam implementadas para garantir a sobrevivência do setor.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Porto Nacional lidera exportações e movimenta R$ 197 milhões

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Porto Nacional, no Tocantins, começou 2025 reafirmando seu protagonismo no comércio exterior. Nos dois primeiros meses do ano, o município somou cerca de R$ 197 milhões em exportações, segundo dados da plataforma Comex Stat, do governo federal. Esse desempenho coloca a cidade na liderança entre os municípios tocantinenses que mais venderam para fora do país. Em segundo lugar aparece Almas, com aproximadamente R$ 181 milhões.

Grande parte desse montante veio da força do agronegócio local. O destaque ficou por conta da exportação de subprodutos da soja: as tortas e resíduos sólidos resultantes da extração de óleo, que renderam R$ 109 milhões com o envio de 47,8 mil toneladas. Já a soja in natura gerou aproximadamente R$ 67 milhões em vendas externas, com um volume de 18,7 mil toneladas embarcadas. Legumes de vagem também contribuíram significativamente, com R$ 19 milhões gerados pela exportação de 3,73 mil toneladas. O milho teve participação menor, respondendo por menos de 1% do total exportado no período.

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Para o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Fernando Wild, os números confirmam o bom momento do campo portuense. “A força do agro em Porto Nacional está consolidada. Trabalhamos intensamente para melhorar a infraestrutura rural, com ações como a manutenção de estradas, construção de pontes e apoio logístico. Ao mesmo tempo, apoiamos os pequenos produtores com assistência técnica, insumos, melhorias nas feiras e incentivo à comercialização. O resultado está aí, com recordes atrás de recordes”, afirmou o secretário.

Ao todo, 13 países compraram produtos portuenses neste início de ano. A Itália liderou a lista dos compradores, com importações no valor de aproximadamente R$ 45,6 milhões, seguida de perto pela China (R$ 43,6 milhões) e pela Eslovênia (R$ 37,3 milhões). Outros destinos importantes foram Paquistão, Índia, Alemanha, França e Marrocos. As vendas também chegaram a mercados menores, como Argélia, Egito, Tailândia, Paraguai e até os Estados Unidos, ainda que com volumes simbólicos.

A expectativa para o restante de 2025 é de crescimento ainda mais expressivo. Segundo projeções da Secretaria, há centenas de milhares de toneladas de soja prontas para embarcar nos próximos meses, principalmente com destino à China, principal parceira comercial do município. Só nos últimos três anos, Porto Nacional exportou 2,3 milhões de toneladas da oleaginosa, gerando quase R$ 708 milhões em receita (considerando o dólar a R$ 5,90).

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Com base nos atuais indicadores e no potencial de escoamento da safra, o município se posiciona como um verdadeiro polo do agronegócio tocantinense, com perspectivas animadoras para o restante do ano.

Fonte: Pensar Agro

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