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Sorriso se destaca como a capital nacional do agronegócio: produção de R$ 8,3 bilhões

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O agronegócio de Mato Grosso reafirma seu papel de destaque na economia brasileira, com a cidade de Sorriso liderando a produção agropecuária nacional, segundo dados recentes do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base no levantamento do IBGE (veja outras informações aqui).

Com uma produção impressionante de R$ 8,3 bilhões, Sorriso sozinha representa 1% de toda a produção agropecuária do país. Este cenário reforça o papel de Mato Grosso como o motor agrícola do Brasil, com 36 de seus municípios figurando entre os 100 mais produtivos do país.

Além de Sorriso, que ocupa o topo do ranking, Sapezal também se destaca, ocupando a terceira posição com uma produção de R$ 7,5 bilhões. O estado é representado ainda por outros grandes polos agrícolas, como Campo Novo do Parecis, Diamantino, Nova Ubiratã, Nova Mutum, Querência, Primavera do Leste, Paranatinga e Campo Verde. Esses municípios contribuem de forma significativa para o resultado geral de Mato Grosso, consolidando sua liderança na produção de grãos, principalmente soja e milho, essenciais tanto para o mercado interno quanto para as exportações.

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Em 2023, a produção agrícola nacional atingiu um valor total de R$ 814,5 bilhões, com os 100 municípios mais produtivos sendo responsáveis por 31,9% desse montante, somando R$ 260 bilhões. Mato Grosso, com sua vasta extensão territorial e clima favorável, tem condições de manter sua posição estratégica para o desenvolvimento do agronegócio nas próximas décadas. O estado é um exemplo de como a tecnologia e a inovação no campo, somadas à gestão sustentável dos recursos naturais, podem garantir a continuidade desse crescimento.

Apesar dos grandes números e do sucesso econômico, o desenvolvimento de algumas dessas cidades enfrenta desafios sociais consideráveis. Sorriso, por exemplo, não é apenas um grande polo agrícola, mas também lidera índices preocupantes de crimes, como o de estupro de vulnerável, o que revela um contraste claro entre prosperidade econômica e problemas sociais. Essa disparidade destaca a necessidade urgente de políticas públicas que integrem o desenvolvimento econômico com maior responsabilidade social, promovendo não apenas o avanço financeiro, mas também melhorias na qualidade de vida dos habitantes.

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O governo estadual e os municípios têm investido em infraestrutura, tecnologia e capacitação para sustentar o crescimento do agronegócio. Esses elementos são fundamentais para garantir a continuidade da expansão, ao mesmo tempo em que proporcionam oportunidades de emprego e melhoram as condições de vida nas regiões produtoras.

Mato Grosso, com sua vasta capacidade produtiva, continua a ser o epicentro da produção agrícola brasileira e, ao olhar para o futuro, tem potencial para se consolidar ainda mais como líder global no setor agropecuário. Para isso, o estado precisa continuar investindo em inovação e gestão sustentável, garantindo um equilíbrio entre o crescimento econômico e o bem-estar social.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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