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Soja segue estável na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira

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Na tarde desta sexta-feira (21), o mercado da soja segue operando com estabilidade no campo positivo da Bolsa de Chicago. Por volta de 12h50 (horário de Brasília), os futuros da soja registravam ganhos de 1,50 a 2,75 pontos nos contratos mais negociados, o contrato de novembro, por exemplo, tinha US$ 13,93 e o maio, US$ 14,17 por bushel.

Já para os traders, com conhecimento do cenário atual do clima e plantio na América do Sul, colheita dos Estados Unidos e comportamento da demanda, os preços seguem operando no intervalo de US$ 13,50 a US$ 14,00 por bushel. 

Conforme o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o acumulado na temporada trouxe vendas semanais de soja para exportação norte-americanas muito fortes, sinalizando até para o segundo mais forte programa de exportação da história. Contudo, as complicações logísticas devido ao baixo nível do rio Mississippi segue travando o escoamento dos grãos nos EUA.

Apesar disso, ainda há espaço no mercado para o financeiro, com os futuros de farelo de soja e óleo também passando por momentos importantes. Esta semana foi bastante agitada para os mercados, com o farelo fechando o pregão com aproximadamente 3% de alta e com os prêmios subindo para embarque em novembro. Na CBOT os futuros da soja registraram alta, subindo para US$ 12,00 por tonelada.

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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